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A Vida Dupla Mortal do Meu Marido

Capítulo 4 

Palavras: 1745    |    Lançado em: 24/12/2025

Vista d

avia encontrado no quarto de hóspedes de Elísio. Tateei em busca dele, minha mente ainda turva de sono e das sombras persistentes de pesadelos. Era a cuidadora

u? Para onde ela poderia ir?" Minha

uma distração, um alarme de incêndio na ala

Minha mente gritou o nome dela. Isso não

sto?", exigi, min

A transmissão ao vivo acabou de começa

da, estaria ao seu lado, banhando-se no brilho de sua glória refletida. M

cia. Meu cabelo estava uma bagunça, meus olhos provavelmente selvagens. Pedi um Uber, minha voz rouca, exigindo a rota mais rápida para o local da gal

de taças, o murmúrio de conversas educadas. Todos estavam em vestidos de grife e smokings sob medida, seus rostos cuidadosamente compostos. E então havia eu.

Bia, deslumbrante em um vestido esmeralda cintilante, agarrava-se ao braço dele, rindo para ele, seu rosto radiante de aleg

ir seus pensamentos: *O que ela está fazendo aqui? Arruinando minha noite?* Ele provavelmente pensou que eu esta

stava com minha mãe. Comecei a andar, um membro fantasma me arrastando para frente, por entre as mesas, passando pel

ndo o barulho sofisticado como uma faca. "On

usto e Bia, agora giraram para capturar minha intrusão descontrolada. O sorriso radiante de Bi

à frente, sua voz um silvo baixo e furioso. "Saia daqui! Você está fazend

nte construída se estilhaçou em mil pedaços. "Bia a sequestrou! Ela a levou!" Eu era uma louca, eu sabia. Uma luná

a com um baque surdo. A dor explodiu atrás dos meus olhos. "Ela está doente!", ele sibilou, virando-se para a plate

a Augusto, seu rosto uma mistura de raiva e constrangimento cuidadosamente gerenciado. Houve um lampejo fugaz de preocupaç

sua voz baixou para um sussurro arrepiante. "Sua mãe? Ah, ela está segura. Por enquanto." Seus olhos, geralmente cheios de inocência fingida, agora brilhavam com um triunfo malévolo. "Ela está no carro. Aquele lá fora. O v

ão horrível. Isso não era apenas sequestro. Isso era assassinato. Bia era um monstro. Eu me lancei sobre ela, minhas mãos voando, meus dedos se fechando em s

impacto fez minha cabeça estalar para trás, um flash ofuscante de dor. Minha bochecha ardeu, meu ouvido zumbiu, e o g

heia de nojo. "Olhe para você! Sem dignidade! Sem am

"Minha mãe!", engasguei, ignorando suas acusaçõ

o. "Ops. Eu disse 'show de fogos de artifício'? Eu quis dizer... uma pequena explosão." Ela apertou um botão no cont

ue eu estaria desgrenhada e precisaria sair rapidamente, evitando os motoristas de Augusto. Bia dev

idão. Eu tinha que chegar até ela. Eu tinha que salvá-la. Tentei correr em direção à saída do palco,

punhos em seus peitos inflexíveis. "Minh

oz baixa, ameaçadora. "Então rasteje. De joelhos. Peça desculpas para a Bia. Implore pela misericórdia dela. E talvez... tal

ho, vingança... eles evaporaram diante da morte iminente da minha mãe. O pensamento dela, frágil e confusa, presa naquele

minha testa tocando a madeira fria e dura do palco. Uma humilhação pública, testemunhada por centenas, transmitida para milhares. "Me desculpe", sussurrei, as palavras com gost

de desconforto com a profundidade do meu desespero. Mas então ele se recuperou

al selvagem escapando de uma armadilha, pelo corredor, pelo saguão, passando pela segurança p

ceu zombar de mim. Eu podia ouvir a risada deliciada de Bia vindo das portas do salão.

is distante no canto, obscurecido pelas sombras. Corri em direção a ele, meus

uma máscara de horror crescente. Ele se virou, lentamente, para olhar para Bia, que estava na entrada do salão, um sorriso triunfante e demoníaco no rosto. E então, o mundo explodiu. Uma enorme bola de fogo irr

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