Vendida, Armada, Agora Ela Está Livre
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e minha irmã adotiva Bárbara me drogaram e ven
riminoso, e passei os três anos seguin
ro para comprar de volta o casarão da minha família. Mas Caio me encontrou
s a Bárbara pelos crimes que ela cometeu. Quando recu
doada para a "Fundação Fi
inha alma. Ele tirou a última peça tangível do
em pedaços, tateei em busca do meu celular. Hav
embargada. "Por favor. Preciso
ítu
stá v
nado baixo e perigoso que um dia teria me causado arrepios de excitação. Agora, apenas
rubou, ainda instável da minha última luta. Encarei seus olhos, um olhar duro
eu aperto se intensificando. Seus dedos cravaram na min
zombaria que eu não sabia que possuía três anos atrá
r. Ele me machucava, então sua consciência o picava, só um pouquinho.
genuíno. "Isso... isso não é você. Nós podemos consertar isso
, exatamente? Por existir?" Minha risada foi áspera, quebradiça. "Ou
te como você." Seu olhar varreu minhas roupas rasgadas, meu rosto machucado, a arena imunda e manchada de sangue ao nosso redor. Suas palavras eram um chicote, açoitanto minh
zava de verdade. Meu pai. Meu casarão. Meu legado. Cerrei os punhos, a vontade de revidar qua
uma fúria que eu lutava para manter enjaulada.
Lembra como era bom? Antes de toda essa bagunça. Antes de você jogar tudo fora."
m anel de diamante no meu dedo. Três anos atrás, ele era meu noivo, meu guardião, o homem
la girando, o mundo se dissolvendo em uma névoa. Então, o bloco de leilão. Meu corpo, exibido como um prêmio. Os rostos lascivos. A percepção doentia de que Caio, meu Caio, estava
quem m
ue me levou a incendiar aquele lugar amaldiçoado. As sirenes da polícia, as algemas, as manchetes me rotulando de "herde
dos pela comoção. Seus olhos me percorreram, famintos e desdenhosos. A vergonh
ma coisa frágil, facilmente ferida. "Você está fazendo uma cena, Clara", ele sibilou, sua voz mal audível
zão pela qual eu ainda estava aqui, lutando nessas arenas desgraçadas. Eu precisava de
xima luta. Uma figura gigantesca, o dobro do meu tamanho, flexionava os músculos, seu r
eado e roupas de grife um contraste gritante com a sujeira e o suor da arena. Seus
u para mim, um sorriso de escárnio brincando nos cantos de seus lábios antes que ela torcesse o rosto em uma
eu ainda pudesse ouvi-la. "Eu te disse, Caio. Ela é viciada na e
árbara está disposta a te perdoar. A deixar o passado para trás. Tudo o que você precisa fazer é s
, pela reputação que ela arruinou, pelos anos no inferno a que ela me condeno
va perigosa. "Não seja tola, Clara. Es
a. Ele era um monstro, mas eu era uma sobrevivente. O casarão d
, Caio? Tão ingrata. Bem, se ela quer lutar, deixe-a lutar. Eu já fiz minha aposta." Seus olho
sua mandíbula. Ele olhou de Bárbara para mim, depois de vol
perigosamente baixa, "você
, ou pelo inferno que vocês me fizeram passar", eu disse, minha voz
!", ele rugiu, sua voz ecoando pela arena. "Deixe-a
dedos. Meu coração batia forte, um tambor frenético contra minhas costelas.
ha. Meu treinamento entrou em ação, anos de brigas na prisão e lutas clandestinas. Eu me movi, uma sombra, tecendo através de seus golpes poderosos, des
isão embaçada. Ele seguiu com um chute violento no meu estômago, me dobrando ao meio. A dor explodiu no meu
minha forma sangrando, continham um brilho de algo que eu não conseguia decifrar. Medo? Ar
de Deus, apenas desista!"
. "Nunca." O casarão da minha família. Meus pa
ar. A luta acabou. Caio, com o rosto pálido, havia jogado a toalha. Ele entrou no ringue, se
ra gritou da lateral. "Ela poderia
remendo. Eu me afastei, meu corpo gritando em protesto. O último fio frágil de esperança, de qualquer a
ei, minha voz mal audível. "Eu ga
suplicante que eu nunca tinha visto antes. "Clara, por fav
roso. "Me ajudar? Você? Voc
ngue. Meu corpo doía, cada músculo gritando em protesto, mas eu tinha
ás de mim, mas eu continuei anda
tas de vaivém, uma voz, amplificada p
rgulho de anunciar a venda do histórico casarão da família Guedes! Tod
inha visão embaçou, o mundo girando em seu eixo. Ele não tirou apenas meu dinheiro; el
mim. Lágrimas, quentes e incontroláveis, escorriam pelo meu rosto machucad
me restava. Um cartão de visita desbotado, guardado por anos. Bruno Ros
suor, finalmente discaram o número.
uca e quebrada, "Por favor. Prec