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Seis Anos de Amor Envenenado

Capítulo 4 

Palavras: 1375    |    Lançado em: Hoje às 14:32

amento. Alexandre sempre foi reservado sobre sua escrita, alegando que continha seus pensamentos mais profundos, sagrados demais para

eu nunca soube que precisava.* Cada entrada era uma declaração de amor, uma promessa de devoção eterna. Ele havia escrito sobre minha bondade, minha inteligência, meu "espírito inabalável". Ele havia pr

uma zombaria cruel agora, vazias e sem sentido. Este homem, que havia escrito sentimentos tão ternos, era o mesmo homem que acabara de me usar como uma cobertura conveniente para seu caso sórdido, que ha

i conhecer. Com uma súbita e visceral onda de repulsa, arranquei página após página, rasgando suas mentiras eloquentes em confete. Então, caminhei até a lareira, ac

iário estava. Uma pequena caixa de madeira entalhada. Tinha um fecho delicado, quase invisível. Abri-o,

brilhavam com um brilho travesso. Ela estava sorrindo, um sorriso radiante e desinibido. Ela parecia

renético contra minhas costelas. Sua caligrafia, em laços e ousada, cobria o verso. *P

ata do meu casamento. A

maio de 2012. O dia em que Alexandre Pires ficou diante de mim, olhou nos meus olhos e jurou me amar e me

onta ao início do nosso casamento. Todo o meu relacionamento, toda a nossa vida juntos, era uma farsa. Uma ilusão cui

eu valorizava – todos foram construídos em areia movediça. Ele não apenas partiu meu coração; ele estilhaçou minha realidade. Eu o odiava. Odiava suas mentiras, su

ntes. A tela se acendeu, mostrando meu feed de mídia social. E lá estava. Uma postagem de Carla Gomes. Uma foto dela e de Alexandre, rindo,

ios cenários íntimos com Carla. Alexandre a beijando. Alexandre segurando sua mão. Alexandre, com o braço em volta dela, o rosto radiante enquanto olhava para sua barriga inc

amou, Helena. Você era só o estepe. E aquele 'remédio' que ele te dava? Funcionou p

aque psicológico, um desmantelamento sistemático da minha identidade, da minha feminilidade, do meu próprio propósito. Ele me envenenou, me ma

piante, bloqueei o número de Carla. A raiva que me consumiu foi substituída por uma precisão fr

a em minha cabeça. Eu não dormi. Eu planejei. A grande celebração de aniversário que Alexandre havia

do devotado. "Helena, querida, sinto muito. Não queria te deixar sozinha ontem à noite. Aquele problema no escritório era real

lém de um profundo vazio. "Estou bem, Alexandre", eu disse, minha voz plana. "Só um pouco... s

tive pensando. Eu te negligenciei. Estive tão focado no trabalho. Mas não mais. Eu prometo."

ocou meus lábios.

nsiosamente. "

ha galeria. Preciso tomar algumas decisões executivas. Segundo, quero uma reforma completa nos sistemas de segurança da cobertura. Tercei

lmente concedidos, um pequeno preço a pagar pelo meu aparente perdão. "Considere feito, querida! Tudo. Qua

a coisa. Para a minha celebração de aniversário esta noite. Quero

surpresa? Que tipo de surpr

"Ah, apenas o tipo de surpresa q

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