Uma Noite Com o Sheik
o na a
. Mas ele jamais chega ao seu destino. Quando são encontrados destroços do helicóptero no qual viajava, presume-se o pior... até ele aparecer novamente, como se tivesse ressuscitado! Mais intrigante ainda é a pre
ÍTU
postas, mesdam
Quando ela entrara no cassino de Monte Cario, chamara a atenção com uma cascata de diamantes no pescoço e um vestido prateado que demonstravam o que o dinheiro e um bom estilista são capazes de fazer. Ela sorriu do mesmo modo cúmplice
s et messieurs. Tahir susp
ze - el
espectadores ficaram ansiosos, outro
galou os olhos. - Você va
modá-lo. Ele tentara se manter interessado, mas falhara. O crupiê girou a roleta. Tahir sentiu que a loura lhe apertava o joelho e subia a mão por sua coxa, respirando com dificuldade. A vibração do jogo alheio a deixaria excitada? Ele quase a invejava. Se ela se despisse e se oferecesse a ele naquele momento, ele não sentiria nada. Nada. A mulher sorriu e
ritos entusiásticos. A condessa abraçou-o e bei
ahir - Os olhos dela brilh
tes radicais? Proporcionavam-lhe apenas uma descarga de adrenalina toda vez que se arriscava. Sexo? Uma morena sedutora, usando pingentes de rubis e um vestido que em alguns paí
e os lábios com a língua, mas ele não reagiu. De repente, sentia
cansado
poucos meses que haviam ficado juntos em Bueno
esentá-la a Natasha Leung. Natasha, esta é Elisab
onou Natasha, encostando a coxa
il vous plait - disse o
- murmur
ão disfarçou sua perple
u estridente. - Você vai perder tudo! A cha
ou o celular que tocara d
umas pessoas... Ele olhou para o celular e estranhou não reconhecer o número que o chamava. Apenas seus
Al
a inconfundível. Tahir se levantou, desembaraçan
velho lhe telefonasse depois de tantos anos. Tahir procurou um loc
ilêncio do outro lado se pr
ef soou calma e familiar como sempre, mas Ta
percebeu que lançava sua amargura sobre Kareef,
. - O tom de Kareef pro
pai teria algo a
está morto -
ue castigara o filho repetidamente, quase a ponto de matá-lo. Quando Tahir crescera o suficiente para se defender do pai, este mandara seus capangas atrás dele. O sheik exilara o filho caçula quando este, afinal, fizera o que ele intim
quando esbravejava, furioso, e o peso violento de seus punhos. Com certeza, Tahir deveria sentir algo ao saber da morte do tirano. Depois de 11 anos de ausência, a notícia deveria causar algum impa
oltar para Qusay - ele disse, inexpressivo.
e insensível. Preciso de você. As coisas aqui estão
iu um nó n
preferido, que ele admirava no tempo em que ainda
ele não é o herdeiro legítimo de Qusay e se retirou para que e
rdadeiro filho. Tahir duvidava que Kareef, sempre cuidadoso e responsável, tivesse se enganado. O irmão seria um ótimo rei para Qusay. Felizmente, o destino fora misericordioso e o pai não estava vivo para assumir o trono! Como irmão do antigo rei e chefe
vidas por lhe oferecer o que ele desejasse. Ele sorriu ama
esganiçada. - Você não vai acredita
eres tentavam atraí-lo, ansiosas. Tahir olhou para a pilha de fichas, que crescera.
para
mem sorriu e guardou a pe
eixou leve, quase feliz. O destino fora justo pelo menos
as tenho compromissos em outro lugar. - Ele com
uas fichas! Vo
ou e olhou p
u. Quando chegou ao lado de fora do cassino, respirou fundo e sorriu
Sul, participando de ralis, voando de asa-delta, sempre procurando maneiras radicais de arriscar o pescoço. Afinal, ele percebeu que a sensação se devia ao fato de estar sobrevoando o lugar que fora seu lar durante os primeiros 18 anos de sua vida e que jamais esperara rever. A percepção o atingiu no mesmo momento em que uma rajada de vento fez o helicóptero balançar. Tahir tentou controlar o aparelho e ultrapassar as dunas. A visão que surgiu diante dele provocou uma descarga de adrenalina: a escuridão crescente do céu não se devia ao crepúsculo, como ele
a morrer. O filho pródigo reto
as não conseguiu ignorar a dor lancinante que sentia na cabeça e no peito. Abrir os olhos era doloroso. Por entre as pestanas cheias de areia a luz lhe feria a retina, ofuscante. Ele gemeu e sentiu na boca o gosto morno e metálico de sangue. Seu corpo todo estava áspero e dolorido. Recordou-se vagamente de estar sentado, preso pela confusa, vagueando e voltando ao presente com dolorosa nitidez. Ele se recostou num monte de areia e esticou as pernas, te
ito muito novo para estar sem a mãe. Diabo, ele sequer conseguia morrer em paz. O cabrito lhe cutucou o quadril. Tahir percebeu que havia algo em seu paletó. Devagar, para não desmaiar de dor, enfiou a mão no bolso e encontrou uma garrafa de água. Lembrou-se vagamente de tê-la apanhado antes de se arrastar para fora do helicóptero destroçado. Como pudera se esquecer?
beba,
ara o medo. Tahir mal teve tempo de fechar a garrafa antes que ela caísse de suas mãos trêmulas. Sua cabeça pendeu e ele sentiu o calor d
em. Ele tinha os ombros largos e usava roupas escuras. Parecia vestir um terno, algo bastante estranho no deserto. Ele tropeçou e escorregou alguns metros duna abaixo. Instintivamente, ela pegou a toalha e se enrolou, notando que ele caminhava de modo estranho, sem usar os braços para manter o equilíbrio, cambaleando em movimentos desordenados. A prudência mandava que ela não se arriscasse com estranhos. Os moradores da região não lhe fariam mal, mas aquele homem era, evidentemente, um estranho. Quem sabe como ele reagiria ao encontrar uma mulher sozinha? Annalisa deu um nó na toalha e percebeu que havia alguma coisa errada com o homem. O instinto que desenvolvera ao ajudar o pai, que era médico, foi superior à sua cautela. O estranho não representava perigo. Aparentemente, ele mal conseguia se manter de pé. Um minuto depois ela atravessava o wadi e corria na direção do estranho. À medida que se aproximava, ela se impressionava com sua aparência: alto, cabelos pretos, de smoking e sapatos de couro. Sua camis
e um murmúrio rouco, áspero e indistinto. An
deixou cair um animal