Uma Noite Com o Sheik
into que ele não gostaria. Embora jamais tivesse saído de Qusay, Annalisa já vira muita coisa nos seus 25 anos. Como assistente do pai, presenciara as reações a acidentes e doenças, e vira como a do
nem tão rapidamente. Alguma coisa em Tahir fazia com que ela se sentisse ligada a ele num nível mais profundo que nada tinha a ver com sua beleza e sua aparência sofisticada. E
rtencia? Durante toda a vida ela jamais se encaixara. Nascera em Qusay, mas vivia de maneira diferente das mulheres locais e não correspondia ao papel tradicional que elas d
r arrancou-a de suas reflexões
preocupava com ela? Ela tocou-lhe o braço e sentiu que seus músculos se contraíam, irradiando sua força a
al. Ela voltará quando chegar a hora. - Ela tentou dar um sorriso confiante. - Você tem dois ferimentos na cabeça
tivesse algum conh
. - Ela se virou para esconder o sofrimento que as lembranças lhe traziam. - Eu
u que ele a olhava admirado. - Você salvou minha vida, não foi? - A frase acabou num murmúrio rouco que reverberou na pele de Annalisa. Ela deu
ência e o delírio, deixando-a apavorada e determinada a fazer o que fosse possível. - Quero checar seus reflexos. - Ela ajoelhou na ponta do colchão. - Você consegue mexer os pés? - Ela observou enquanto ele girava os tornozelos e levantava um pé após o outro. Sentiu-se aliviada. - Ótimo. Vou se
trouxe de volta à re
aqueles olhos safira. Annalisa imaginou se ele perceberia sua agitação. Tahir agarrou as mãos que ela lhe estendeu sem hesitar, dizendo a si mesma que o rebuliço em seu peito se devia ao alívio de ver que ele estava bem. - Agora, aperte. - Ela tentou ignorar a
hecando? - ele perg
disfarçou seu receio de que ele tivesse uma hemorragia cereb
tomar um banho. Você dis
m, m
gua. - Ele hesitou. - Um dos seus
acho que um banho ago
regalou
Hansen. - Ele a soltou de repente, e ela quase caiu em cim
u o olhar. Iam fazer seis meses que perdera o pai e a data a deixava abalad
o ao lado dela. Annalisa protestou, mas ele a ignorou e conseguiu se ajoelhar. Afinal, ela desistiu e o ajudou, sabendo que não conseguiria detê-lo. Mais tarde
, e não fosse ela ajudá-lo, não chegaria até a água. Sentado no poço, com água até a altura do peito, vestindo apenas a sunga, que conservara por respeito a Annalisa, Tahir se perguntou de onde tiraria forças para voltar à tenda, e quanto tempo aguentaria ficar longe da mulher que o observava, sentada ao lado da fonte. A tortura de deixar que ela o despisse fora diferente, e o fizera esquecer momentaneamente a dor. Quando ele a vira ajoelhar-se diante dele, deixando que se apoiasse em seu ombro para livrá-lo das calças, a sensação que sentira nada tinha a ver com um inválido. Depois, ela o ajudara a entrar na água, sem perceber que se molhava, mas ele percebera. Agora, quando fechava os olhos, ele via o sutiã de renda marcado sob o algodã
sticou o braço e deixou o peito exposto à brisa da noite. Ela tentou esquecer que ele estava despido sob as cobertas. Mal retornara do banho, ele caíra sobre o catre, livrando-se da sunga molhada sem se importar com sua pr
batendo-se. Annalisa se assustou,
emperatura estava normal, ainda bem, mas... Ele a agarrou pelo pulso e puxou-a. Ela perdeu o equilíbrio e tentou resistir, mas, quanto mais lutava, mais firme ele a segurava. Tahir franziu a testa, balbuciou alguma
, não mandou? - e
o peito e envolveu-a com a pernas. Annalisa sentiu seu calor e ficou paralis
o jamais chegara. - Houri... - Tahir balbuciou. Ela sentiu um arrepio e um calor no ventre. - Tentadora... - Ele relaxou o abraço e acariciou-lhe as costas. Foi tão gostoso que ela teve que se reprimir para não arquear o corpo como um gato. Estendida em cima dele, ouvindo-o murmurar em seu ouvido, ela se sentiu derreter. Sentiu um calor estranho, estimulante e
e Annalisa. Ela fechou os olhos, decidida a não reagir, mesmo que seus mamilos estivessem intumescidos d
contra o peito, recusando-se a soltá-la. Ela viu que não tinha escolha a não ser esperar que e
ão dele saiu num assobio e ele praguejou silenciosamente. Não estava pronto para acordá-la e deixá-la se afastar. Era óbvio que não fora o sexo que os levara a compartilhar o colchão estreito. Ela estava completamente vestida. Mas roupas forneciam pouca proteção quando se estava no seu estado de excitação e quando as nádegas de Annalisa pressionavam-lhe os quadris como se fosse um convite. Ele tentou controlar seu desejo, a necessidade de apaziguar o apetite que o consumia, a vontade de rasgar as calças de algodão e de mergulhar dentro do corpo macio daquela mulher. Trincou os dentes e suspirou. Disse a si
ma inconfundível e incomum como o seu corpo reagira ao abraço de Tahir. Ela corou ao lembrar seu prazer quando percebera que ele estava excitado. Annalisa ajeitou a blusa que provavelmente se abrira durante a noite. Depoi
por ele ser seu paciente. E confusa. Em 25 anos, jamais sentira algo semelhante por um homem. Com o peito descoberto, descalço, ele parecia selvagem, primitivo, apesar da calça elegante e cara, que indicava que ele pertencia a uma classe
utro homem de Qusay não se daria o trabalho, a não ser que se tratasse de um cavalo de raça. Embora fosse extremamente viril, ele possuía um lado sensível
dele brilharam. Quando ele sorriu, formou um
ado de mim mais cedo - ela murmuro
a, responsável, segura. Mesmo quando estava para se casar, jamais se deixara levar pela simples presença de um homem.- Pelo que me recordo, você se esfalfou cuidando de mim. - Ann
urou, checando a velh
tudo certo quand
telescópios? Tah
eceu amargurado, e seu
e fora insensível. - Estou certa
Sente aqui comigo. - Annalisa sentou ao lado dele. - Eu
xagerado de entusiasmo, não comentou. Ela passara dias imaginando quem ser
rosto. Lugares que não consigo identificar. - Ele hesitou. - Uma
a minha chegada aq
- O que me levou a imaginar como sairemos daqui e, enquanto i
azer, ela trouxera comida para dois. - Quanto ao trans
ana irá pas
eles passassem mais cedo e levassem Tahir para um hospit
voz dele estava rouca e ele a olhou com tanta intensidade que
bater emoções que não compreendia. A intimidade da noite anterior mudara t