Uma Noite Com o Sheik
urpreendia um brilho azul incendiário sob as pálpebras, que ele logo abaixava. Seu pulso acelerava e ela prendia a respiração. Mas sabia que não passava da sua imaginação e
seguia lembrar nada além de imagens esparsas. Annalisa quase desejava ter seguido os conselhos de seu pai e est
tempo você
eira, lendo um livro de astronomia. A pergunta inofensiva fora a primeira de cunho pessoal. Ele sempre perguntava sobre o
i era astrônomo amador. Cr
va acompanhá-la no des
a panela
tituíam um precioso descanso
pôde vir
r o delicioso cuscuz de amêndo
s era difícil falar sobre o pai, que fora
o por sua pe
ndo que deveria dizer algo. - Foi
o tem mai
ra com toda a liberdade que o pai europeu lhe proporcionara, e mesmo o avô, tão conservador, compreendera que um casamento arranjado não daria certo para ela. Ficaria sufocada, levando a vida restrita de uma esposa tradicion
nquanto os servia e sentava ao lado de Tahir. - Tenho tios e tias, primos e seu
hamado Hansen veio parar em
para observar as estrelas. Gostou e resolveu ficar. - Ela não mencionou a lenda que corria na família, de que o pai se apaixonar
as estrelas é uma
igos ao redor do mundo esperavam poder provar sua existência. - Ela suspirounito
steza do pai e do seu amor, que durara muitos anos. Ele lutara contra a doença para tentar provar a existência e partir. Naquela semana, cientistas de todo o mundo estariam procurando o ccostume. - Annalisa concordou, admirada que um homem de poucas palavras percebesse tanta cois
certo, sim.
fazer, depois queespeito do que viria a seguir. Era o q
undo, ele parecia estar ali. - Pretendo viajar por alguns meses, conhecer os cientistas com quem meu pai e eu nos correspon
na ou as
pretendo seguir meu próprio
juntos num acampamento, em uma tenda. Além disso, bastava fechar os olhos para ver a curva delicada de seus lábios, de seus seios e de seus quadris, para sentir o perfume de sua pele, doce como o mel, e para ouvir o som suave e rouco de sua voz. Mas não era apenas o corpo de Annalisa que fazia o sangue de Tahir ferver. Ela possuía algo indefi
tas. Ela levantou os braços para enrolar os cabelos e os seus seios se ergueram de modo convidativo. O impacto da visão provocou uma série de espasmos no corpo de Tahir e ele teve uma ereção, seus músculos se contraíram, sua respiração ficou ofegante e ele crispou as mãos. Estava tão preocupado em controlar o impulso de ir até ela que demorou a perceber que já a vira na mesma situação: gloriosamente nua à luz do entardecer, perfeita como uma
meta desapareceria, mas, por enquanto, sua cauda estava
acordá-lo, sabendo que era importante que ele descansasse, mas ele, afinal, se juntara a ela ao lado do telescópio. Ela ficou feliz
estar orgulhosa. - Ele
star com frio, mas porque desejava imitá-lo e pas
gora será oficialmente re
aber o que sentia, mas, lembrando-se do pai, a sensação que predominava era a de perda. Desde que ele morrera, ela se preparara para aquela noite, para realizar seu último desejo. Estava feito,guardo tudo para você. - Ele desmontou o telescópio, c
e tudo se acaba
ma vez que o
controlar a dor. Tinha a vida diante de si, viagens, uma carreira, novos amigos e experi ências, mas naquele momento se
chore. - Ele passou
para substituí-lo e o apresentara à comunidade; em seguida, fora à procura do cometa para que ele fosse reconhecido. Agora, tudo se acabara, e ela não se sentia mais necessár
a estar orgul
Ela conteve
recuou. Annalisa estremeceu e se aproximou instinti vamente. Desde que adormecera em seus braços, sabia que ele era perigoso, mas ao ver o desejo em seus olhos, a vontade de mergulhar no perigo foi mais forte
stá raciocin
o que esta va pedindo, mas sabia q
responder, mas sabia que queria algo de Tahir. A ligação entre os dois era tão profunda e real que não poderia ser ignorada
de sua barba. Sentiu-se poderosa e ousada, e sua solidão desapareceu, mas quando ela se afastou e abriu os olhos percebeu que ele ainda estava tenso. Ela ultrapassara os limites. Sentiu-se envergonhada, mordeu
a boca e explorou-a. Ela reagiu ao convite. Ele gemeu e abraçou-a como se quisesse absorvê-la, dominá-la e protegê-la. Annalisa jamais fora beijada e abraçada com tanta ânsia, e ficou deliciada ao sentir que ele
u. - Eu machuquei você? Está sentindo dor? - De repente, ele agarrou as mãos dela, le
escontrolada. Annalisa conteve o
ão respondeu. Era isso que você queria? -
- ela disse, enfeitiçada p
u no ouvido dela. Ela estreme
guntas? Ela não queria pensar n
onteve o fôlego, desejando que ele prosseguisse e quase gritando de frustração. Tomada por uma ânsia que ela não com
- ela pediu, mas el
im? - Ele a acariciou e ela sentiu os joelhos dobrare
- Eu não quero parar. Eu quero... tudo, Tahir. - Ela tentou se concentr