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UMA DOCE VINGANÇA

Capítulo 5 PRESENÇA

Palavras: 2618    |    Lançado em: 21/01/2022

l Vela

ente tinha o mesmo gosto. Depois de ter visto a arma no porta-luvas Raquel tinha ficado mais calada do que o normal. Eu já tinh

as em locais menos óbvios, eu não estava mais sozinho e não sabia nada de Raquel ain

z comer duas vezes e ainda pedir sobremesa. Fazia muito tempo que eu não sentia tanta fome, eu pulava refeições frequentemente e não ti

rato quando terminei de comer e limpei a boca em guardanapo. Mesmo tentando disfarç

a taça com uma sobremesa de choc

ou ela. - Você pode

tisfeito.

inha tanta certeza. Esperei com paciência até que Raquel ter

xei no hospital? – A postura de Raquel mud

ça, seus ombros se encolheram tensos e

os uma mentira. Sei exatamente quando estão mentindo para mim então por que não deixa isso de lado e começa a falar a verdade? É o que mínimo que pode fazer dep

sentia mal por receber remédios, comida e estadia sem pagar com algum

te do meu carro, ou de alguém. Do que estava fugindo? – A i

spiração mudou de ritmo, ela desviou os olhos e

ada, levaram a minha bolsa e me bateram com um

assa

da verdade dela. Entendi o motivo dela ter demonstrad

a antes? Por que nã

iada e agora não tenho onde ficar. Não estou mentindo. –

tal? Comunicou a polí

a ninguém, eu só fugi, fiquei com medo.

eve ir até a delegacia relatar o incênd

rados me fitaram. - Por favor. Eu vou embora da sua casa, deixo tu

ado direto para nossas mãos em cima

quel? – Estreitei as sobrancelhas, sabendo que teria que parar de

z nada... – Raquel se levantou, ela tentou ir

s de seus olhos confirmarem que ela estava convencida de que

stavam de mim por muito tempo. Raquel parecia permanentemente desconfiada e aquela mania de ficar olhando

y dormia tranquila quando abri a porta e ao notar nossa presença levantou para nos receber. Ou melhor, para receber

ça na sala. Parecia satisfeita e

ei a mexer nos utensílios. Ela ainda não parecia a vontade e me pedia até para fazer as mínimas coisas como ligar a TV, ela esc

Raquel disse enquant

atente do que costumava estar até ontem. Constantemente eu imaginava o que Lisa pensava das minhas atitudes e isso tinha a ver diretamente com o esforço

des para Raquel, mesmo contra a minha vontade. Sentia que Lisa

curiosidade e pelo meu instinto investigativo, mas a int

nfluenciando meus dias de uma forma genuína,

ue tinha conseguido dormir a noite naquele ano inte

to. –

mãe disse que falou com vo

cabeça tentando me livra

za? Sua voz

dormindo.

e acordei

oblema, eu d

oi trab

comentado com eles sobre o acidente. - Eu me envolvi em um ac

sse que estava

modava, esse era um dos motivos pelos quais eu tinha decidido me afa

dirigindo d

ei r

mãe disse que duraria até tarde e eu decidi aparecer

ou danificou o carro? Posso passar aí com su

arem com uma mulher andando pela minha casa. - Não estou machucado, está tudo c

te alguns segundos. - Filho, só queremo

sabendo que ele n

pai. Tu

durma direito. Nós

spedi encerran

nda. Meu estômago protestou e eu praguejei baixo, achava que tinha comido o bastante para

r estava arrumada como eu não via há anos e no centro dela havia um frang

gua para fora ela admirava o frango suculento coberto com uma tampa transparente. Mesmo tampado

ntar, o que era novo par

ngou no canto

sequer. – Murmurei para ela que piscou para mim antes de deixar a

ado de roupa, percebi que ela gostava de vestidos. A mesa estava posta e Raquel reorganizou os pratos, como se a posição de

es estejam. – Eu ensaiei um sorriso, tentando brincar.

de lavanda de seu shampoo exalava dos seus cabelos assim como o cheiro de

ue o jantar estava

ncontrado as louças que estavam há anos guardadas no armár

do em pé no lugar enquan

mer, não vai?

uma cadeira tomando o lugar a minha frente. Ela esperou

vei ao colocar o primeiro pedaço de f

- Ainda bem que você não tem dinheiro para me pagar porque eu jamais ir

sorriso passou p

rmelhado e seus olhos se desviaram. Percebi que

da além de comer até que toda a comida

? – Perguntei de

, colocando os cabel

á anos, a adega. Ao voltar para a mesa enchi duas taças com um

r desvendado quando na verdade era ela que carregava todo o mistério que a sua situação envolvia. Ela sabia meu nome e minha profissão, e agora

ntão segui para o meu quarto, depois de tomar um banho e escovar os dentes me preparei para

nos um pouco aplacada. Queria parar de ter pesadelos envolvendo o pior dia da minha vida. Enquanto eu suplica

Ignorei a ligação, não estava interessado em saber quem era, quand

r um maldito sem noção que eu não sabia quem era. Vi uma luz fraca vinda do teto da sala, achei que Raquel

ratos em sua mão, um que eu

rto. – Raquel se virou para mim em um rompante,

mão que ela segurava o objeto

, eu s

que devia me devolver o porta retrato. O tomei de sua mão abruptamente quando ela o estendeu para mim e lanc

aquel passou por mim apressada e foi em direção ao seu quarto. Onde de

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