UMA DOCE VINGANÇA
l Vela
ente tinha o mesmo gosto. Depois de ter visto a arma no porta-luvas Raquel tinha ficado mais calada do que o normal. Eu já tinh
as em locais menos óbvios, eu não estava mais sozinho e não sabia nada de Raquel ain
z comer duas vezes e ainda pedir sobremesa. Fazia muito tempo que eu não sentia tanta fome, eu pulava refeições frequentemente e não ti
rato quando terminei de comer e limpei a boca em guardanapo. Mesmo tentando disfarç
a taça com uma sobremesa de choc
ou ela. - Você pode
tisfeito.
inha tanta certeza. Esperei com paciência até que Raquel ter
xei no hospital? – A postura de Raquel mud
ça, seus ombros se encolheram tensos e
os uma mentira. Sei exatamente quando estão mentindo para mim então por que não deixa isso de lado e começa a falar a verdade? É o que mínimo que pode fazer dep
sentia mal por receber remédios, comida e estadia sem pagar com algum
te do meu carro, ou de alguém. Do que estava fugindo? – A i
spiração mudou de ritmo, ela desviou os olhos e
ada, levaram a minha bolsa e me bateram com um
assa
da verdade dela. Entendi o motivo dela ter demonstrad
a antes? Por que nã
iada e agora não tenho onde ficar. Não estou mentindo. –
tal? Comunicou a polí
a ninguém, eu só fugi, fiquei com medo.
eve ir até a delegacia relatar o incênd
rados me fitaram. - Por favor. Eu vou embora da sua casa, deixo tu
ado direto para nossas mãos em cima
quel? – Estreitei as sobrancelhas, sabendo que teria que parar de
z nada... – Raquel se levantou, ela tentou ir
s de seus olhos confirmarem que ela estava convencida de que
stavam de mim por muito tempo. Raquel parecia permanentemente desconfiada e aquela mania de ficar olhando
y dormia tranquila quando abri a porta e ao notar nossa presença levantou para nos receber. Ou melhor, para receber
ça na sala. Parecia satisfeita e
ei a mexer nos utensílios. Ela ainda não parecia a vontade e me pedia até para fazer as mínimas coisas como ligar a TV, ela esc
Raquel disse enquant
atente do que costumava estar até ontem. Constantemente eu imaginava o que Lisa pensava das minhas atitudes e isso tinha a ver diretamente com o esforço
des para Raquel, mesmo contra a minha vontade. Sentia que Lisa
curiosidade e pelo meu instinto investigativo, mas a int
nfluenciando meus dias de uma forma genuína,
ue tinha conseguido dormir a noite naquele ano inte
to. –
mãe disse que falou com vo
cabeça tentando me livra
za? Sua voz
dormindo.
e acordei
oblema, eu d
oi trab
comentado com eles sobre o acidente. - Eu me envolvi em um ac
sse que estava
modava, esse era um dos motivos pelos quais eu tinha decidido me afa
dirigindo d
ei r
mãe disse que duraria até tarde e eu decidi aparecer
ou danificou o carro? Posso passar aí com su
arem com uma mulher andando pela minha casa. - Não estou machucado, está tudo c
te alguns segundos. - Filho, só queremo
sabendo que ele n
pai. Tu
durma direito. Nós
spedi encerran
nda. Meu estômago protestou e eu praguejei baixo, achava que tinha comido o bastante para
r estava arrumada como eu não via há anos e no centro dela havia um frang
gua para fora ela admirava o frango suculento coberto com uma tampa transparente. Mesmo tampado
ntar, o que era novo par
ngou no canto
sequer. – Murmurei para ela que piscou para mim antes de deixar a
ado de roupa, percebi que ela gostava de vestidos. A mesa estava posta e Raquel reorganizou os pratos, como se a posição de
es estejam. – Eu ensaiei um sorriso, tentando brincar.
de lavanda de seu shampoo exalava dos seus cabelos assim como o cheiro de
ue o jantar estava
ncontrado as louças que estavam há anos guardadas no armár
do em pé no lugar enquan
mer, não vai?
uma cadeira tomando o lugar a minha frente. Ela esperou
vei ao colocar o primeiro pedaço de f
- Ainda bem que você não tem dinheiro para me pagar porque eu jamais ir
sorriso passou p
rmelhado e seus olhos se desviaram. Percebi que
da além de comer até que toda a comida
? – Perguntei de
, colocando os cabel
á anos, a adega. Ao voltar para a mesa enchi duas taças com um
r desvendado quando na verdade era ela que carregava todo o mistério que a sua situação envolvia. Ela sabia meu nome e minha profissão, e agora
ntão segui para o meu quarto, depois de tomar um banho e escovar os dentes me preparei para
nos um pouco aplacada. Queria parar de ter pesadelos envolvendo o pior dia da minha vida. Enquanto eu suplica
Ignorei a ligação, não estava interessado em saber quem era, quand
r um maldito sem noção que eu não sabia quem era. Vi uma luz fraca vinda do teto da sala, achei que Raquel
ratos em sua mão, um que eu
rto. – Raquel se virou para mim em um rompante,
mão que ela segurava o objeto
, eu s
que devia me devolver o porta retrato. O tomei de sua mão abruptamente quando ela o estendeu para mim e lanc
aquel passou por mim apressada e foi em direção ao seu quarto. Onde de