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A garota e o tigre

A garota e o tigre

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Capítulo 1 Primeiro

Palavras: 2846    |    Lançado em: 24/01/2022

mundo onde o amor está sendo extinto, é difícil acreditar que ainda exista alguém que se preocupa e cuida. Principalmente a

s para as pessoas, mas July não ligava e adorava dizer que um dia eles iriam enfim acreditar nela. Só que sempre que dizia isso, o sermão

sem sonhos? Talvez o que todos esses se tornaram, seja a

inho até os joelhos, meias brancas bem longas e sapatilhas pretas. Uma boina também azul marinho cobria uma parte de seu cabelo castanho. Era o uniforme

sim que entrou em cas

mas não tinha ninguém. Sorriu por saber que estava sozinha, ela ado

mundo", ninguém podia fazer nada sem a permissão dos "grandes". E

nças e desrespeito com o ambiente que viviam e ainda vivem, sabe-se lá como. Por conta disso, só uma pequena parte do mundo ainda era habitada, pois em alguns lugares, já não era possível por causa do forte calor. Agora só tinha uma estação o ano inteiro: verão. E não pense que era um verão gostoso, onde as crianças brincavam com mangueiras e se refrescavam nas águas geladas das pi

ort acima do joelho. Sim, até as roupas eram controladas. Alguns diziam que Kirovs era um tipo de maníaco por controle, ou só que gostava de ver o sofriment

a tudo fantasia, mas gostava de escrever e ler de novo antes de dormir. Os sonhos nunca eram iguais, mas o local, na maioria das vezes, s

cioso, caminhava pelos gramados com seu andar elegante. Gosto quando ele

m cheiro doce que vinha até meu nariz e me fazia respirar fundo. O lugar era incriv

a direção e deitou em frent

e encontr

fico li

assustador, ele era muito amoroso e doce. Não vou d

tou um suspiro profundo. Então me aproximei e subi em suas costas. Ele não era um tigre comum, sabe? Quando se levantou, percebi que poderia estar a quase dois metros do chão. Espero que minha co

os? — pergu

fia em mim? — Virou sua gr

da a min

*

sala de jantar. A mesa estava arrumada, mas não era um banquete. A família dela não era a dos menos favorecidos, mas também não era a dos favorecidos, estavam no meio deles. E

falar. Ela só sabia dessa história porque sua avó lhe contou, vinha trazendo a antiga história durante gerações em sua família, passando de mãe para filho, mas quando chegou na mãe de July, ela di

erguntou sem mesmo lhe dirigir o ol

orm

al? — foi a vez

teve nada d

aram com expr

o que dizer que essa

ane — falou o

ram as palavras "mãe" e "pai", então todos e

lar a boca de uma

uspirou e

vez com o tigre. Virou de lado na cama e puxou um papel de dentro da fronha do travesseiro. Era um desenho dele.

Guardou a pintura

*

elo menos sentia como se tivesse. Levantou sem vontade e colocou aquele maldito uniforme. Depois de tomar café da manhã, seguiu s

mente, mas ela não. Acreditava que um dia algo mudaria. E

cola, percebeu uma coisa diferente. Um grupo de pessoas faziam uma roda e falavam ao mesmo tempo. A menina ficou muit

ta e tinha várias pessoas na frente. Então ficou na ponta dos p

onde

tem e

oupas s

ncia, July se enfiou no meio das pessoas empurrando e puxando, até qu

as com semblante assustado e nã

sabe

z? — July perguntou e os olhos

inha os olhos tão bonitos. Azul bem claro,

ormal... — uma garota

que ele devia ser doente ou um espião de Kirovs e es

le é muito esquisito! Nem parece ser

lo não ia dar certo e tinha que inventar algo para não

me

e o

é filho de um

— uma menina loira e mal encara

essoas serem branquinhas. Eram no mínimo more

Ele nunca s

odos se e

que esteja perdido por aqui.

renderiam e

nervosa com a mentira e o menino não falava e nem fazia nada. Só

chamar as autoridade

evá-lo para casa, af

você, July! São dois esquisitos! — a me

emblante sério e July pensou que se não saíss

haram por um momento. Engraçado... Parecia que já tinha v

. — Saiu puxando o

ue vissem que levava o garoto para sua casa! Ele parecia confuso e ela queria ajudar. Sabia

ferente dela, parecia que nem tinha andado os vinte minutos

biza

alguém em casa.

ondeu, só fi

gue me

resp

aço dele e o colocou ao lado da

ui. Eu já volto. Se é

omeçou a achar que poderia ter alguma doença ou que b

Ele estava no mesmo lugar que ela mandou e não tirava os ol

erguntou procurando um de seus pais e não encontrou

castigos. E segundo: porque ele era um desconhecido! Quem colocaria uma pess

e ele estava no mesmo lugar e

... Meus pais não

o não r

a? Não entende? Como faço para me comu

papel e escreveu "me entende agora?". O garoto sorriu um pouco e July percebeu seus dentes tão

dele e carregou para dentro sem saber se queria ou não. Era mais perigoso lá f

em silêncio observando-o. Era bastante alto e diferente dos meninos da escola, ou qualquer um que ela já viu na vida. Usava uma camisa azul e

escr

ou e ficou um tempo olhando o peque

eu só queria te ajudar. Se eles chamassem os guardas, você

tem o di

voz. Grossa, porém, suave. Fe

perguntou com uma s

e — disse

e não fa

o de

que agor

z muitas

isso. July um pouco sem graça e ele como se

ajudar. Foi muito

sso das outras

não e

não é d

...

onde

que estava fazendo perguntas de

e muito

voltar

July observou o rosto perfeito dele.

bem? Você te

e não vou embora hoje

ser, mas meus pais não p

faço b

per

a gostar de ver o sorri

l seu

dri

conhecer, Adrie

antes que ela c

sabe me

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