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Doce Flor de Jasmim

Capítulo 2 01.

Palavras: 4363    |    Lançado em: 24/01/2022

r. - Minha mãe falou ao me ver pass

tanta saudade! - Falei a abraçand

está lindo! Eu sonhei com o dia em que você passaria por es

mãe, eu também!

- Ela disse fungando e me guiando até o andar de cima. - Minha

e vê-lo literalmente da mesma forma que deixei. H

e filha de Militar que serviu no exercito, eu estava finalmente no lugar que eu desejava. Todo o meu mundo virou de cabeça para baixo quando meu pai morreu em serviço quando eu tinha apenas cinco anos, minha mãe nunca deixou de ter os olhos brilhando ao falar o quanto ele era um ótimo esposo, carinhoso, gentil, um príncipe. Eles foram casados por oito anos. Apenas oito anos para fazer a mulher que ama, a pessoa mais feliz do mundo. Dona Marília

cada espécie de planta que havia naquele lugar, eu perdi completamente a noção das horas ao lado dele, e quando nos despedimos, ele retirou uma flor Jasmim e me deu. Aquilo me fez ter borboletas no estomago. Entrei e fui ajudar minha mãe nas tarefas. Depois daquele dia a convenci de que poderia ser útil a ajudando nos finais de semana com a faxina. Ela deixou, e eu o Pedro conseqüentemente nos aproximamos mais, trocamos contato e começamos a namorar escondido, algumas vezes o Pedro ia me ver no colégio e saíamos para comer alguma coisa, ele foi meu primeiro homem. Só que nossos mundos eram completamente diferentes né! Eu fiz Enem e ingressei na faculdade de administração e o Pedro passou no concurso militar, ficamos dois anos sem nos ver e perdemos contato, foi uma partida dolorida demais e eu foquei somente na faculdade... Até que um dia está eu na faculdade completamente distraída, quando entra o Pedro que

ó? - Pergun

adiantaria mais ela dizer que não daria certo. Ela riu da minha cara, me abraçou e me desejou felicidades. Eu sabia que ela se compor

mãe! - Fale

o importante é que quando engravidei de você meu desejo era sempre cheirar Jasmim. E então soubemos que seria uma menina. Deixamos para escolher seu nome no parto e quando seu

as em ser e ver a felicidade da minha mãe. Ela era meu coração. Fotografar, cuidar de

faculdade, estou a ajudando. Abri os olhos me acostumando com a claridade; observei todo o quarto esperando minha alma voltar para o corpo e me levantei. Fui até o banheiro, mesmo sabendo que minha mente continuava na cama e me olhei no espelho. Eu parecia uma selvagem, minha juba cacheada deixava claro que eu precisava lavar e finalizar o cabelo. Sim. Eu tinha que acordar cedo para dar tempo de finalizar a juba cacheada que pendia sobre

i de casa assombrada e brinquei no quintal dela que fica nos fundos com minhas amigas quando era criança, a casa que me rendeu muitas fotos e um lugar seguro para onde eu sempre corria quando queria ficar sozinha. Parei para analisar a cena como uma linda espiã demais, por trás da janela, claro! Havia um caminhão de mudança na frente... Por que

! - Falei me aproximand

gente tinha uma cafeteira de enfeite, mas minha mãe diz que no co

permitir acordar um pouco mais tarde? - Perguntei sorrin

perdesse o dia! - Ela falou. - Sem falar que a

indo porque mãe sempre tem razão

favor? O caminhão vai passar daqui a cinco minutos

eixar! -

a. Eu estava ali me sentindo faminta quando um carro preto de gente milionária entrou na rua e parou na casa da frente. Dele desceu o motorista - coisa de gente chique - e abriu a porta traseira. Um jovem que aparentava ter seus vinte e quatro anos, de pele branca e cabelos morenos penteados para trás não tão curtos, mas

smim. - Um dos gar

os. Tá bem? -

alou pegando os sacos

ndo. - Bom trabalho ai para vocês!

estava mais lá, apenas o carro estacionado e o caminhão de

i quando já estava

- Minha mãe veio

zinho novo? - Falei deixando me

s, você vai me matar do coração. - Ela falou

enhora viu ou não viu? - Perguntei

ou com os galos. - Minha mãe fal

- Falei agora pegando as x

a quando você era pequenina ainda. Nem deve se lembrar. Você chegou a brincar com o filho dela e tudo. Mas quando ele fez

uma pessoa voltar pra São Paulo depois de mai

hando que lá fora é conto

o é. - Falei quando

que vi sair do carro, será que ele era o garoto que eu havia brincado

il, mas temos que correr e você ainda está de toalha na ca

ei. Engoli meu café e corri para

quando enrolado dá nas costas, amo ele todo definidinho, mas haja paciência pra finalizar.

ha mãe já estava gritan

mãos e saí quarto a fora. Coloquei correndo meu vestido de rece

do o carro da garagem, peguei a chave no chaveiro e saí fechan

rilia, pelo amor de Deus. -

ela já estava dando a ré eu me lem

e. - Falei batend

filha de Deus? - Minh

queci meu celular

carro n

enta e cinco. - Minha mãe fa

alei fazendo sinal com a mão p

inda? - Ela gr

que as oito a gente já deveria estar com tudo pronto para abrir. Minha mãe é bem pontual e o restaurante não é longe, moramos

do a ré. - Te amo. - Grit

nes blueetoth no ouvido e joguei os cabelos por cima para disfarçar. Nunca se sabe quando os donos vão aparecer né! A honra de morar no Brasil é saber que você compra e tem a possibilidade de dar de presente pros donos. Eu estava entretida escolhendo a musica que iria escutar – A Thousand Miles – quando o garoto apareceu ao lado de fora conversando com o motorista do caminhão de m

divertir, não vou ficar mais te esperando porque agora eu so

guei à frente do restaurante encarando as portas de vidro com a grande placa escrita: Doce Jasmim. S

- Avisei a

a recepção.

é acolhedor e sofisticado ao mesmo tempo, com toda a mobília e decoração em marrom amadeirado; armário de amostras de bebidas com todo tipo de bebida possível, embora o que saia mais por aqui seja o famoso café da dona Marilia, com gosto de casa. Sem falar no cheiro de Jasmim que impera o ambiente, minha mãe costuma passar sempre a essência de Jasmim antes de abrir, e logo na recepção e em alguns pontos específicos, pequenos jarros com Jasmim decoram o ambiente. Temos um publico consid

mais. O cheiro desse lugar me remete a minha casa, e eu nunca fui tão feliz como sou quando estou aqui dentro, me lembro de correr com meu pai por este lugar e de cozinharmos juntos quando eu nem sabia fazer nada, apenas comer. Com o inicio da faculdade ficou acordado que

ais pessoas no celular do que conversando, mas ainda há aqueles que vão até lá para fofocar durante o horário do almoço, ou para falar mal do trabalho, é o que eu mais escuto. Na hora do almoço peguei meu prato e resolvi comer na porta dos fundos, porta e

ltima? - Mari

untei já ansios

lpão aqui do lado. - Ela falou em tom

que me faltava! - Fal

Ela falou agora mos

cômodo demais! - Falei a

u. - Finalmente um lugar pra se d

ui porque eu estarei na f

m os finais de semana.

ona Marileide. - Falei

me chamar assim na frente de

ra ir à casa noturna no

ocê vai. - Ela

ó espero que não seja

nk, amém. - Ela disse

o presta. -Resmu

eguindo pelo restante do dia. No final da noite o movimento tinha sido bom e eu estava extremamente cansada. Ao fecharmos, limpamos tudo, jogamos o lixo fora e seguimos para casa. Quando chegamos, eu desci na frente da porta e minha mãe foi colocar o carro na garagem, abri a casa e entrei. Tomei um banho, tomei café enquanto dona Marilia assistia a novela das onze e depois fui direto para o

cia uma miragem com camiseta e bermuda de pano. Estava completamente perdido em pensamentos. Mirei na lua e tirei uma foto daquela noite estrelada, agora eu tinha mais duas fotos para admirar e completar meu álbum físico, eu amo imprimir as fotos e guardar, um dia quero fazer uma exposição de pequenos detalhes... Quando estava desligando a câmera vi que ele me notou, me encarou, meu olhar encontrou o seu e de lá não saiu por alguns segundos. Olhos escondidos pela escuridão da noite e pela minha miopia. Eu senti que queria morar naquele olhar, era questionador, misterioso, ao mesmo tempo carente. Ele estava triste. Eu sabia decifrar as expressões faciais e corporais pelos mínimos detalhes. E ele estava realmente triste. Sen

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