Passado Obscuro
Nar
zinha e dou um beijo casto nos
- ela está prepara
trás do balcão e apena
m ovos e bacon, me entregando um dele
ele restaurante que você tanto ama. - convid
o juntos, essa sua vida de policial não colabora muito...
você já sabia como é ser esposa de policial. Não
nquila, nada de assunto sério. - diz em
tamente igual ao início, fazemos todo o possível para não dei
tences para irmos trabalhar, antes de ir à dele
i me contando cada detalhe e eu apenas a observo, vendo como seus olhos brilham, à medida qu
rro frent
meu bem. - ela diz e m
não me contenho ao ver o
o a perco de vista, dou pa
*
iono o jovem sentado à minha frente, no interrog
ente assim, tínhamos um rolo, mas
inconsequentes, não se importam com nada,
cotovelos na mesa, repousando o queixo
um homem, mas quer saber, nunca entendi isso, sempre fui gam
ra ver se está mentindo. Qualquer gague
r. Eu juro. - diz, como se
no arquivo sobre a mesa,
oss
- respo
e
me foi dito pela família e os mais próx
*
ossa saída hoje, queria muito tê-la buscado no trabalho, mas a
Pego e antes de atender, vejo o nom
mor. -
mos que remarcar nosso jantar, o pessoal do trabalho decidiu i
ombros,
usa, ainda desanimado - Qual barzinho? - sim,
humano é capaz, então a protejo c
e alerta ao ouvir isso, o lugar é próximo à cena do últim
as não chega
bem, provavelmente chegar
ão esquece
inhos ao fundo, tive a impressão de ter escutado uma voz masculina, mas deixo passar
cumprimenta - Algum avanço em
r. Mas estou fazen
com minha cabeça, jamais demorei t
eneio a cabeça - Até amanhã
noite,
, no entanto, não consigo nada. Vez ou outra minha mente vai até Lisa, a preocupação em saber se
*
ruas, tudo bastante calmo. A brisa leve do vento batendo contra meu rosto, atra
ca. Até tamborilo os ded
o demoraria. Desligo o som do carro e abro a porta, caminho a passos curtos em direção a porta de cas
chamo logo
tinuo andando, talvez
Am
m grito de desespero ao ver minha esposa caída no chão, completamente ensan
rriga e dou falta de um de seus
sso, só quero saber se
hando - Lisa, por favor, acorda. -
do o número do serviço de emergência, porém, não l
a, em que posso ajudar
nha mulher está morrendo. - minha voz
me veria numa s
mantenha a c
? É a minha mulher! - fal
ede com bastante paciência
ais nada a não ser escutar a mulher do ou
que enviaremos uma ambulâ
controlado. Ou p
formação pert
o socorro não irá
que se passa em minha mente é ess
*
mando todo o ocorrido. Ele não pensou duas vezes, antes de finalmente vir até minha c
possível para mantê-la viva, mas eu sabia, no fundo, sabia que não havia mais jeito, Lisa estava morrendo e eu estav
bulância, com a cabeça entre os braços, eu a
tro. Fico na recepção e mesmo estando atordoado, respiro
lado a outro com
empo se
a voz feminina, paro
se me dilacerou por dentro - Sinto muito. - a jovem com semblante exausto, c
remamente insensível
quer, somente assinto c
despedir. - diz antes
mo reagir a isso, foi tudo
pudesse ter ao menos alguns minutos a mais
ecaram, restando som
lado, de pé - Sentimos muito pela perda
que ele es
e faço um breve
e possamos f
nada que possam fazer... - minha voz soa um pouc
não se preocupe, quem quer que t
he e ele sai em seguida,
eu quisesse me esconder do mundo, não era possível. Não t
i tentar erguer minha cabeça para preparar o sepultame
*
deitar no sofá para descansar, não queria passar a noite em qualquer outro lugar, que não fosse minha ca
tas lembranças, tan
á impregnado em c
la, rondavam a minha mente como um fantasma. O pior de tudo isso, é que
minha mulher, porém, mantive distância
É difícil dizer isso a alguém que acaba de perder um ente querido, porém, é a realidade e não há como negar. Desde o fundamento do mundo, som
ainda mais e espero a cerimônia terminar para que eu pudesse ter
berta no chão e vejo o caixão fechado, dentro. O dia está chuvoso, é incrível como geral
ento dizer algo, porém, nenhuma palavra sai d
s brotam em meus olhos - Nunca mais ouvirei novamente sua voz manhosa me pedindo para pegar algo em cima do armário, pois você não alcanç
entindo meu cora
re, irei descobrir quem fez essa desgraça com você.
uma rosa sobre o caix