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Passado Obscuro

Capítulo 2 Tragédia

Palavras: 2221    |    Lançado em: 24/02/2022

Nar

zinha e dou um beijo casto nos

— ela está prepara

trás do balcão e apena

m ovos e bacon, me entregando um dele

ele restaurante que você tanto ama. — convid

o juntos, essa sua vida de policial não colabora muito...

você já sabia como é ser esposa de policial. Não

nquila, nada de assunto sério. — diz em

tamente igual ao início, fazemos todo o possível para não dei

tences para irmos trabalhar, antes de ir à dele

i me contando cada detalhe e eu apenas a observo, vendo como seus olhos brilham, à medida qu

rro frent

meu bem. — ela diz e m

não me contenho ao ver o

o a perco de vista, dou pa

*

iono o jovem sentado à minha frente, no interrog

ente assim, tínhamos um rolo, mas

inconsequentes, não se importam com nada,

cotovelos na mesa, repousando o queixo

um homem, mas quer saber, nunca entendi isso, sempre fui gam

ra ver se está mentindo. Qualquer gague

r. Eu juro. — diz, como se

no arquivo sobre a mesa,

oss

— respo

e

me foi dito pela família e os mais próx

*

ossa saída hoje, queria muito tê-la buscado no trabalho, mas a

Pego e antes de atender, vejo o nom

mor. —

mos que remarcar nosso jantar, o pessoal do trabalho decidiu i

ombros,

usa, ainda desanimado — Qual barzinho? — sim,

humano é capaz, então a protejo c

e alerta ao ouvir isso, o lugar é próximo à cena do últim

as não chega

bem, provavelmente chegar

ão esquece

inhos ao fundo, tive a impressão de ter escutado uma voz masculina, mas deixo passar

cumprimenta — Algum avanço em

r. Mas estou fazen

com minha cabeça, jamais demorei t

eneio a cabeça — Até amanhã

noite,

, no entanto, não consigo nada. Vez ou outra minha mente vai até Lisa, a preocupação em saber se

*

ruas, tudo bastante calmo. A brisa leve do vento batendo contra meu rosto, atra

ca. Até tamborilo os ded

o demoraria. Desligo o som do carro e abro a porta, caminho a passos curtos em direção a porta de cas

chamo logo

tinuo andando, talvez

Am

m grito de desespero ao ver minha esposa caída no chão, completamente ensan

rriga e dou falta de um de seus

sso, só quero saber se

hando — Lisa, por favor, acorda. —

do o número do serviço de emergência, porém, não l

a, em que posso ajudar

nha mulher está morrendo. — minha voz

me veria numa s

mantenha a c

? É a minha mulher! — fal

ede com bastante paciência

ais nada a não ser escutar a mulher do ou

que enviaremos uma ambulâ

controlado. Ou p

formação pert

o socorro não irá

que se passa em minha mente é ess

*

mando todo o ocorrido. Ele não pensou duas vezes, antes de finalmente vir até minha c

possível para mantê-la viva, mas eu sabia, no fundo, sabia que não havia mais jeito, Lisa estava morrendo e eu estav

bulância, com a cabeça entre os braços, eu a

tro. Fico na recepção e mesmo estando atordoado, respiro

lado a outro com

empo se

a voz feminina, paro

se me dilacerou por dentro — Sinto muito. — a jovem com semblante exausto, c

remamente insensível

quer, somente assinto c

despedir. — diz antes

mo reagir a isso, foi tudo

pudesse ter ao menos alguns minutos a mais

ecaram, restando som

lado, de pé — Sentimos muito pela perda

que ele es

e faço um breve

e possamos f

nada que possam fazer... — minha voz soa um pouc

não se preocupe, quem quer que t

he e ele sai em seguida,

eu quisesse me esconder do mundo, não era possível. Não t

i tentar erguer minha cabeça para preparar o sepultame

*

deitar no sofá para descansar, não queria passar a noite em qualquer outro lugar, que não fosse minha ca

tas lembranças, tan

á impregnado em c

la, rondavam a minha mente como um fantasma. O pior de tudo isso, é que

minha mulher, porém, mantive distância

É difícil dizer isso a alguém que acaba de perder um ente querido, porém, é a realidade e não há como negar. Desde o fundamento do mundo, som

ainda mais e espero a cerimônia terminar para que eu pudesse ter

berta no chão e vejo o caixão fechado, dentro. O dia está chuvoso, é incrível como geral

ento dizer algo, porém, nenhuma palavra sai d

s brotam em meus olhos — Nunca mais ouvirei novamente sua voz manhosa me pedindo para pegar algo em cima do armário, pois você não alcanç

entindo meu cora

re, irei descobrir quem fez essa desgraça com você.

uma rosa sobre o caix

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