Proibida
apertado, enquanto ela chora em meus braços. Sinto um nó na garganta. - Tudo bem - sussurro acariciando os seus cabelos, tentando confortá- la. – Tudo bem. Alguns minutos depo
Nunca tive fetiche por cabelos, mas aqueles mexem e muito com a minha libido. Posso facilmente imaginá-la deitada nua em lençóis negros de seda e com aqueles cabelos ruivos espalhados, chamando por meu toque. Balanço a cabeça para afastar tal pensamento inoportuno. Após combinar com o motorista, retorno até ela, que segura à bengala com tamanha força, que as juntas de seus dedos estão brancas, desmentindo sua altivez anterior. - Venha - seguro sua mão gelada. - O táxi já está aqui. Tem certeza que não quer prestar queixa ou que eu a deixe em casa? - pergunto esperançoso. Ela volta a ficar pálida. Há alguma coisa ali? Seria o homem um namorado? Outra vez o pensamento me incomoda. - Não! - ela se apressa. - Acho que ainda não agradeci - ela sorri tristemente. - Obrigada. - Cuide-se! O táxi já está pago - Acaricio sua bochecha com um toque leve como uma pluma, mas que a faz estremecer e dar um passo para trás com a respiração ofegante. Medo ou prazer? A pergunta martela em minha mente. Pelo seu rosto corado acredito que seja a segunda opção e isso me deixa fodidamente excitado. Inferno! O que estou fazendo? Afasto qualquer pensamento indecoroso e ajudo-a entrar no carro. Observo-a conversar com o motorista, possivelmente passando o endereço. Ouço alguma coisa sobre Edifício Boulevard no Bronx e então o taxista começa a dirigir. Olho para o táxi por alguns instantes e sigo apressadamente para meu carro, que por incrível que pareça, ainda está intacto, estacionado no mesmo lugar, apesar do perigoso bairro. O carro por si só indica perigo. Nenhum delinquente ousaria mexer ou furtar um Jaguar XF prata, uma indicação claramente que seu dono só não é alguém que você gostaria de enfu