Proibida
ra aqui. Mais ou menos dessa altura - gesticulo mostrando com a mão até a altura de meus ombros. - Ruiva, de olhos azuis. - Gosta de ruivas? - ela debocha. - As loiras o traumat
rtamento 32 - ela diz guardando o dinheiro no sutiã. - Caso desista da ruiva, procure-me, ainda tem quarenta dólares de crédito. - ela sorri mostrando os dentes amarelados novamente. Saio batendo a porta. Sinceramente, estou com vontade de esganar essa mulher. Como ela pode dar informações sobre a jovem para um desconhecido? Eu poderia ser um estuprador ou assassino. Definitivamente esse não é um lugar seguro para se viver, principalmente sendo tão indefesa. Subo as escadas com rapidez e com uma fúria latejante. Encaro a porta do primeiro apartamento após as escadas, não vejo a marca do número um, mas posso ver o número três apagado na porta. O apartamento da jovem só poderia ser esse, penso andando lentamente para trás. - Porra! - digo assustado. Ouço um gemido ao tropeçar em alguém. - Você não tem juízo, moça? Duas vezes, inferno! - digo incrédulo. Encaro-a encolhida no chão e gemendo em frente ao seu apartamento. - Você? O que faz aqui? - ela pergunta com a voz ofegante. - Eu que pergunto! O que faz aqui, sozinha? Quase foi violentada há pouco! - digo bruscamente. - Assaltada! - ela me corrige. - Que seja - esfrego as mãos no rosto. - E agora está dormindo aqui fora. Não deixaram você entrar? - A chave estava na
maratona inteira. "Santo Deus!" O que está acontecendo comigo? Sentimento de culpa por eu tê-la deixada sozinha? Sim, é isso. Tento assegurar a mim mesmo. - Onde estão os responsáveis por você? - pergunto afastando-me dela abruptamente. - Quê? - ela toca os lábios onde os meus dedos pousaram há alguns segundos. - Você não mora sozinha, nenhum juiz permitiria isso na sua idade - digo inquisitivamente. - Minha idade? - ela repete confusa. - Quantos anos têm? Dezesseis ou máximo dezessete? - afasto-me ainda mais dela. Perigo! Grita meu cérebro. Porra! O que estou fazendo? Mais alguns segundos e vou beijá-la. Que espécie de pervertido eu sou? - Tenho vinte e três! - ela empina o queixo. Em contrapartida, o meu cai. - Sério? Parece mais jovem do que diz - digo olhando para tamanha beleza. Talvez seja sua aura inocente. Sua pureza, sua delica
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