A secretaria do CEO
stada. - Ela está muito bem curtindo os seus milhões de dólares e militando - Por que você fez isso? - ela vem pra cima de mim. - Estou te chamando e você não levantou, você só levanta
Brittany, minha amiga. - respondo, para que ela não fale nenhuma besteira. - Trabalha pra mim? - Graças a Deus não! - Britt o encara. - Sorte a sua, senão você seria mais uma demitida nessa cidade. - ele a encara de volta. Aperto o braço de Brittany para que ela pare de falar, por sorte ela entende o recado. - Aqui o relatório. - entrego os papéis. Ele dá uma lida rápida e depois me observa. - Chegue mais cedo amanhã, sete horas. Ele me acorda as duas horas da madrugada, me fez vir até aqui e agora me manda chegar sete horas? Quem ele pensa que é? Ah, lembrei, o meu chefe idiota. - Certo. - concordo. SenhorDalglieshcomeçaafecharaporta,entrandonoseu apartamento. - Nem um ''obrigado''? - Britt grita. Ele me olha ironicamente e mostra um sorriso. - Obrigado. - fecha a porta. Babaca! O motorista nos avisa que o senhor Dalgliesh mandou nos levar até em casa. Pelo menos isso. - Não entendi o motivo de mandar você ir até lá. - Britt comenta quando chegamos a casa. - Como já disse, acho que ele quer ver o meu trabalho para que ''o dinheiro dele valha a pena''. Boa noite. Amanhã tenho que acordar cedo. - Isso é abuso de poder. - Britt grita, enquanto fecho a porta do meu quarto. (...) Cheguei às 7 horas em ponto. O senhor Dalgliesh não precisou de mim. Ainda não entendo o motivo de ter me mandado vir tão cedo, não tinha nada para fazer, nem uma anotação, ligação, organização, nada! Na verdade, é meu segundo dia aqui e a coisa mais complicada que tenho que fazer é atura-lo, fora isso é um trabalho bem fácil. Não imaginei algo assim. O horário de almoço chega. Trouxe uma tupperware com um pouco do meu macarrão com almôndegas do dia anterior. Não quero correr o risco de levar uma bronca do meu ''querido chefe'' novamente. Na cozinha tem algumas secretárias e funcionários comendo e conversando. Como não conheço ninguém, fico sozinha no meu canto. - Posso sentar aqui? - um homem pergunta. Olho para cima e vejo o homem que fez a pergunta. Ele é moreno, tem o cabelo liso e comprido, que roça o colarinho da sua camisa; sua pele é bronzeada e eu diria que ele tem, mais ou menos, trinta e cinco anos. É a primeira vez que o vejo. - Claro. - respondo, voltando a minha atenção para a comida. - Você é nova por aqui? - ele pergunta. - Sou. - Qual o seu nome? - Jessica. - não olho para ele em nenhum momento. - Sei que você não perguntou, meu nome é Bruno. Balanço a cabeça em concordância. Não sou b