Uma Noite Apenas
ei várias vezes. Nunca fui magra e com corpo de manequim. Sempre fui a mulher curvilínea e nada no padrão de beleza, e não conseguia parar d
ava o perfume dele ou o observava caminhar, sempre vestido em tern
ao telefone. Era sempre assim. E todas às vezes me perdia nos cabelos castanhos bem cortados, nos lábios carnudos, no rosto masculino, na barba que
estivesse bem cheio. Apoiava-me na construção, deixando a calçada livre para quem quisesse ou, talvez, para ele passar. Admirava-o disfa
uando ele usava algum blazer mais curto ou se mexia, de forma a revelar aquela anatomia dos deus
a. Enquanto via as ruas passarem, tomei a decisão mais louca da minha vida. Depois de ficar um
ra sempre a mesma. Ele passav
a, ou melhor, toda noite. Sempre me enchia de coragem, de vontade e desis
sociedade gritava ser a mais bonita, eu era a melhor versão de mim naquele momento e, sim, sentia-me linda, poderosa e... louca. Quando pensava em minha ideia insana,
uma coxa contra a outra. A adrenalina corria s
rou meu rosto, me
de azul e marrom caindo pelos ombros. O perfume lembrava folhas e madeira. Seu andar sempre ereto deix
az tomar uma boa distância, e o segui para descobrir finalmente aonde ele ia
a. Um barzinho aconchegante. Com certeza de alto padrão, ond
ocal, percebi
sentei em frente ao balcão. Havia perdido o rapaz de vista. Pedi uma água com gá
primeira vez, vi os seus olhos direcionados a mim. Seu olhar só se desvi
le, calado, pensando em algo. E eu quase tr
da da sua vida. Também sei que não sou o padrão de beleza, nem sou uma joven
quero uma, apenas uma noite com você. Sem cobranças, sem ligações, sem choro, nem lamento. A
epio. Olhou o relógio rapidamente e se levantou. Jogou várias notas no balcão e saiu me segurando pela mão.
ntão se virou e me olhou. - A propósito, meu nome é Rafael. E vou ate
respondi s
bia que aquele hotel para onde íamos pertencia ao grupo da
frente ao local, as portas foram
alavras com o funcionário e recebeu o cartão do quarto. Enquanto isso, admirei o hall, o design qu
aberto. Não houve troca de palavras ou olhares. Quando a porta s
e atentei ao que ocorria ao meu redo
az já havia tirado o blazer e o cachecol e
nome mesmo? - Ele espe
ari
ha, M
parada do restante do cômodo por portas francesas.
por minhas pernas. Os dedos masculinos se enroscaram na c
com a expect
duro. Ouvi o barulho de algo sendo rasgado, e pensei que fosse uma camisinha
, me excitava com os so
? Pois bem. Fique de
ndo o vestido e os sapatos negros. Estava muito excitada,
adril, ele levantou o vestido. Ago
eu corpo em ebulição. Tudo eram sensações, até
ha carne, para se enfia
a força, socando cada vez mais rápida e mais profundamente. Eu sentia o desejo que ele possuía, a rigidez com que me invadia. Senti-me