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O terapeuta - Livro 1

Capítulo 5 O terapeuta

Palavras: 1439    |    Lançado em: 23/03/2022

rem e ela me encara confusa. - Tenho uma sócia. Acho que o senhor já a conhece, Candice Monroe. - Hum... sim. - Torno a murmurar. Ela olha para o bloco ainda em branco e dá um sorriso

mem que precisa de prazer na cama? As mulheres são apenas objetos como em filmes pornôs? - Ela assume um ar meio revoltado, meio intrigado. Filmes pornôs. Ela não sabe o que diz. - Está totalmente enganada, Srta. Cooper. Quando o sexo não é mais casual e o casal entra em um relacionamento sério, passa a ser de grande necessidade que o casal se conheça. Você conhecendo os desejos dele e ele os seus. Na cama, satisfaça e fique satisfeita. Isso eu ensino a minhas pacientes. Sou totalmente contra machismo e feminismo extremista, e não gosto de ver mulheres como objetos. Isso abrange também os filmes eróticos. Ou você acha que aquelas atrizes são amarradas e obrigadas a trepar em frente a câmera? Elas estão lá por que gostam e sentem tanto prazer quanto o homem. Termino meu discurso e fico olhando ela absorver minhas palavras. Marianne pensa e agora dá a tréplica sem muita ênfase. - Mas é um estereótipo machista. Mulheres não assistem pornôs. Os filmes são feitos exclusivamente para homens. A danada conseguiu desviar o foco da vida íntima dela e está querendo debater sobre pornografia como se debate política ou religião. Decido dar corda para ela, vou deixá-la à vontade e ver se ela consegue se enforcar sozinha. - Em parte está correta. Mulheres precisam de muito mais que apenas um vídeo erótico para ter um bom orgasmo e não estou falando que precisam de um homem. Mas usar a imaginação é muito mais prazeroso para elas do que ver sexo explícito num vídeo. - Ela abre a boca para falar mas levanto minha mão. - Entretanto, mulheres gostam e sentem-se excitadas ao ver um vídeo pornô. Apenas por causa da sociedade não admitem. Ela permanece calada me olhando. Ela já teria assistido algum vídeo pornô? - Já assistiu a algum vídeo erótico, Srta. Cooper? - Cruzo meus dedos sobre a mesa esperando uma resposta dela. - Claro que não. - A voz como um grasnar, como se isso fosse um insulto. - Por que o espanto? É algo normal. Casais usam para apimentar a relação. - Não meu namorado e eu. - Ela levanta- se irritada. - Vim aqui para tratarmos de negócios, se não quer meus serviços, então nossa conversa acaba aqui. Interiormente eu bato palmas para ela. Forte e decidida, mulher intrigante. Está toda presa em uma casca. Eu tenho que ajudá-la a sair disso tudo ou não conseguirei mais colocar a cabeça no travesseiro para uma noite sossegada. Como eu sou altruísta. - Tudo bem. - Levanto-me também. Dou a volta na mesa e fico de frente para ela descansando as mãos nos bolsos da minha c

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