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O terapeuta - Livro 1

Capítulo 4 O terapeuta

Palavras: 1465    |    Lançado em: 23/03/2022

mim, não acredita em romances e amor, por isso a gente se dá tão bem. Ela é minha amiga de foda. Depois do almoço, me despedi dela, pois Eva ligou há pouco dizendo que a tal designer iria ver meu

a sociedade. Visivelmente a srta. Cooper não me conhece. - Dr. Graham. - Ela pronuncia meu nome com um sorriso, anda até mim e estende a mão delicada em minha direção. É muito equilibrada, percebo. Como filho da mãe que sou, me recuso a mandar ela ir se foder. Definitivamente a palavra foder não teria bom resultado associada a essa mulher. Sinto um leve arrepio na nuca. - Sou Marianne Cooper. - A voz dela parece de uma garota da previsão do tempo tamanha é a solenidade. - Mary Anne? - pergunto. - Não. Junto, um só nome. Marianne. Balanço a cabeça assentindo. A roupa que ela usa não é nada sensual, um terninho, acho. Mas deixa uma pulga atrás da orelha dos homens que a veem. Os cabelos escuros estão presos em uma espécie de penteado e a maquiagem é mínima. Ela precisa de ajuda. Detecto nesse mesmo momento que ela é um caso de mulher mal comida. Não estou sendo arrogante, mas prático. Posso estar adiantando um diagnóstico, mas ela não parece ter uma vida sexual ativa. Eu lido com mulheres e sei separar as experientes das iniciantes. Ergo minha mão e seguro a dela. Não pude deixar de notar uma aliança de prata. Noivado? Compromisso? Não é casada, já que a aliança não está na mão esquerda e a secretária a apresentou como senhorita. Revendo meus pensamentos, decido que se eu fizesse algo por ela estaria ajudando na verdade o coitado do homem que, de algum modo, está preso a essa mulher gostosa para cacete e aparentemente frígida. - Esperava alguém um pouco mais velha. - F

iente. Se ela ao menos estivesse com algum problema amoroso... Olhando para ela toda comedida, sei que mesmo se tiver problemas, jamais admitirá a um estranho. - Bem, eu estive pensando que talvez você pudesse redesenhar todo o ambiente. - De propósito elaboro uma voz rouca, baixa e bem sensual. Ela olha para mim e continua indiferente. Será possível que essa mulher não vê como eu sou carne de primeira? Não estou sendo um arrogante cretino, mas as mulheres costumam ficar deslumbradas comigo, estou começando a ficar preocupado. É minha reputação em jogo aqui! Um pensamento me ocorre: talvez ela não goste de homens. Sim, essa é a única explicação para ela me ignorar. - Pensa em mudar os móveis? - Ela pergunta, passando a mão pela mesa, admirando o material. Queria que passasse a mão em mim, admirando o material. - Sim, menos essa mesa. Gosto dela. - Claro, é muito bonita. Vou fazer umas anotações e te mostrar nosso portfólio. Com as mãos plantadas sobre a mesa, fico parado olhando ela tirar um bloco e caneta de dentro da

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