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Vida na cama

Capítulo 4 Vida na cama

Palavras: 1347    |    Lançado em: 23/03/2022

a experiência, isso deveria contar bastante, não é mesmo? Afinal, não é qualquer empresa. Entro em meu apartamento após chegar de mais um dia cansativo e de processos seletivos em a

escutei várias vezes sobre o seu incômodo em dizer que saía com alguns empresários, pois a casa recebia bastante gente importante, mas com o tempo ela foi se acostumando. Contudo Rachel sempre deixou claro que não ficaria ali a vida inteira, ela quer se formar e é a "boate" que paga as suas contas, inclusive metade deste apartamento. Rachel é uma ótima amiga, sei que quer me ajudar, a sua ideia pode parecer loucura para alguém que viveu com avós antiquados como os meus, mas no momento não tenho outra escolha. Preciso fazer de tudo para não perder a única lembrança que tenho deles. Sigo até o seu quarto e bato na porta. Ela me manda entrar e a escuto no banheiro. - Só um minuto, já vou sair. - Sento-me em sua cama e paro para observar o porta-retratos com a foto de seus pais, na mesinha ao lado da cama, junto ao seu notebook. Sinto tanta falta dos meus, e agora, sem meus avôs, não tenho mais ninguém a não ser a minha amiga. Ela sai e quando a vejo, imploro por sua companhia. Rachel se senta ao meu lado e me abraça. - Aly, sei que tudo isso está sendo complicado para você, mas precisa reagir. - Rachel, farei uma última tentativa, se não der certo, fico com a vaga na "boate". Consegue esse tempo para mim? - Tudo bem, Aly, vou tentar, mas seja rápida, não sei se consigo segurar por mais de dois dias. - Ok, obrigada. Ficamos ali, conversando mais um pouco. Depois de voltar para a cozinha, fazer e tomar o chá, quando já estou em minha cama, analiso as consequências de aceitar a proposta de trabalhar na "boate". Eu não tenho muita escolha, então preciso pensar rápido. Eu não posso e não quero perder a única coisa que ainda lembra a minha família. A parcela da dívida é bastante alta, mesmo que estivesse na Grant ainda seria difícil, mas não impossível. Contudo, sem o meu emprego, não conseguirei arcar com esta dívida e a casa pode ir a leilão. Meu Deus! O que faço? Mas um dia sem conseguir nada. Acabo de sair de outra empresa que não tem vagas disponíveis. Sigo pelas calçadas movimentadas, as pessoas estão almoçando próximas aos restaurantes dos enormes prédios comerciais. A maioria em seu intervalo de trabalho ou lanchando antes de ir para mais um compromisso. Assim é o centro comercial de Nova York diariamente. Como q

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