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Vida na cama

Capítulo 2 Vida na cama

Palavras: 1289    |    Lançado em: 23/03/2022

á deixando desta forma. - Está sim, Richard, fique à vontade. Ele pega o microfone e pede a todos que se sentem para dar início a reunião.

Solto com força o ar que nem percebia prender. Tento ser o mais racional possível, sei que não é culpa dele, porém, por dentro a raiva me consome. Não posso entender, me dediquei tanto no último ano, e agora sem mais, nem menos o todo-poderoso CEO, resolve que até os que dedicaram tanto de sua vida por esta empresa, podem ser dispensados. Minha vontade é caçá-lo onde quer que esteja, e lhe dizer umas boas verdades. Pode ser que seja uma boa ideia. Ao notar sua expressão pesada e ver que é um caminho sem volta, solto: - Richard, amo trabalhar aqui, sonhei em crescer nesta empresa, pensei que teria mais tempo, mas entendo. Não posso ficar feliz com isso, mas sei que se pudesse, você faria algo, acredito em você. - Meus olhos já estão marejados, mais seguro a vontade de chorar. - Preciso que você passe hoje mesmo no RH, já foi tudo providenciado com antecedência, não precisará voltar. - Ele desvia o olhar mais uma vez, agora em direção à janela. - Sinto muito mesmo, Aly. - E desde que chegou, é a primeira vez no dia que ele me chama dessa forma carinhosa. Sinto a sinceridade em sua voz. - Eu também sinto, Richard. - Levanto-me sem mais o que dizer e saio da sala, fazendo meu caminho até o RH para dar um fim ao meu sonho na Grant. Meu dia começou com um turbilhão de informações da Sede em Nova York. Este é um dos piores anos da minha vida desde que descobri que minha própria noiva tramou pelas minhas costas. Ela desviava quantidades bastantes relevantes dos cofres da empresa com ajuda do gerente financeiro, com o qual mantinha um caso. Chloe sempre deixou claro que, além de bonita, era bastante ambiciosa. Quando nos conhecemos, ela prestava serviço para a Grant como auditora. A empresa de sua família, fazia anualmente a audição dos contratos, e foi ela quem esteve à frente com o Edgar, nosso gerente financeiro. Ela sempre se mostrava disponível, então um belo dia a convidei para jantar. A auditoria durou alguns meses, e na maioria dos dias ou estávamos jantando, ou na cama. Após terminado o trabalho na empresa, começamos a nos ver com mais frequência, e em menos de um ano estávamos noivos. Nas semanas que antecederam a descoberta do roubo, eu sempre a encontrava me esperando no escritório. Só depois notei o quanto era estranho. No tempo em que t

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