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Vida na cama

Capítulo 5 Vida na cama

Palavras: 1313    |    Lançado em: 23/03/2022

a me analisa, calada. Odeio quando ela faz isso. - Fala logo, porque sei que vai dizer algo. - Estou tentando te ajudar, Alysson. Vamos fazer o seguinte: você aceita a vaga, e se não der certo,

um. - Tenho sim! - Ela começa a tirar sua roupa da bolsa. - Fiquei sabendo que alguns clientes andam perguntando por você. - Não quero cogitar essa possibilidade, mas nos últimos dias, devido a minha situação, tem se tornado uma opção assustadora. Abigail a gerente do Clube, anda me sondando, e ontem me fez a proposta. Ela quer que eu aceite sair com alguns dos clientes. Depois de ouvir as meninas conversando sobre o dinheiro que entra, além das gratificações, confesso que me sinto mais propensa a aceitar. - Abigail andou conversando comigo a respeito - digo e vou até o armário buscar minha maquiagem. - E o que decidiu? Vai aceitar? - Ela vem até mim e para ao meu lado. - Aly, é uma ótima oportunidade. Sei que está com medo, mas posso garantir ser seguro. - Ela coloca a mão em meu braço. - Abigail, já me disse tudo preciso saber. - Volto até a penteadeira e ela me acompanha. - Então, por que não aceita? - Ela segura minha mão. - Amiga, essa oportunidade pode resolver um pouco dos seus problemas e te deixar respirar. Logo poderá sair daqui e fazer o que quiser da sua vida. Lembra? Um meio para um fim. - Sim, eu sei. Mas não é tão simples, Rachel, eu nunca me imaginei fazendo algo do tipo - suspiro. - Acredite, eu mais do que ninguém sei o quanto é complicado, mas eu fazia isso, ou era "adeus, faculdade" e morar em Nova York. Então você só precisa saber, se quer ou não perder a casa dos seus avós, e o que está disposta a fazer para que isso não aconteça. Para ter força para o que pretendo fazer - se é que posso fazer -, eu me pego a todo instante pensando na solução dos meus problemas. A dívida da casa dos meus avós vence, em alguns dias. O que consegui como garçonete é o suficiente para não deixar a casa ir a leilão, porém, já fui informada pelo banco que as parcelas seguintes serão um pouco maiores que a primeira por conta dos juros. Minha cabeça está um caos. Como em três meses consegui ficar nessa situação? - Você tem razão. Eu não posso e não quero perder aquela casa, é a única lembrança que tenho deles. - Me levanto determinada a não deixar que tirem isso de mim. - Então o que vai fazer? - ela me pergunta apreensiva. - Vou ace

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