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The Storm

The Storm

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Capítulo 1 Memory

Palavras: 2953    |    Lançado em: 13/04/2022

tuações tão divertidas que passam depressa. A felicidade age pelos caminhos do acaso, uma vez percebida, é

o rumo. Inicialmente foi estranho ter que dividir atenção e essas coisas, mas depois de ver de perto aquela miniatura de ser humano com roupinhas de algodão, tão indefeso, enr

tas dos passeios de todo fim de tarde, todo enrolado e dorminhoco no carrinho de bebê, enquanto eu corria sobre o gramado verde em direção ao balanço, propositalm

ua visão e perto do balanço, afastado o suficiente para que não corresse o risco de ser machucado pelo meu impulso, logo

nto a outra segurava com firmeza na corrente fixada à base do brinquedo. Minha mãe, como um

o, patrulh

onta do vai e vem que me transformava num passarinho ainda sob os cuidados das mãos maternais que balançavam numa velocidade segura, porém, sem perder a diversão. E assi

com a cortina puxada para o lado mostrava a escuridão iluminada do anoitecer estrelado. Eu, agasalhada num pijama com o rosto inteiro do Ursinho Pooh estampado na blusa de moletom, me encolhia no ta

para ele quanto para mim, que pouco a pouco me embalava no sono que chegava pesado, então, a última imagem que eu tinha dela era de um sorriso lindo e tão gracioso quanto

o a voz do meu pai entrando no meu quarto. Ele se abaixava na altura da cama, me dava um beijo na testa, acen

hateação tremenda entre ele e a mamãe, que tentavam discutir em voz baixa para não acordar a mim e nem a Pett

de saída e ruas são os mesmos. Ao longo do caminho, desviamos um pouco e, é claro, sempre cedo aos pedidos manhosos de Petter quando o as

de tanto dinossauro com tanto nome esquisito que é tedioso tentar lembrar, mas eu sempre finjo prestar muita atenção. Em resumo, é um tempo só nosso, de irmão para irmão, só a gente sabe

disparada em direção ao quarto para fazer as tar

sso enfurecia minha mãe num extremo tão forte que, ao finalmente tê-lo em casa, a briga era de lei e não tinha prazo para terminar, enquanto à postura

– envolvido, seguido de um jarro com flores de lírios jogado contra a parede. Na hora não pensei em mais nada que não foss

a um ponto em que até o casal vizinho teve que se envolver, eles se intrometeram

osse acionada e prometeram rendição, pareciam duas cr

primeira vez em tempos eles estavam tão próximos e sem gritos e ofensas, ao invés de ternura, minha mãe tinha cansaço e lágrimas secas nos olhos, e meu pai tinha olheiras e pálpebras semicerradas, como dois loucos esgotados até

amos ser uma família fel

a praia pública localizada em Mentor e Painesville aqui em Ohio. Era para ser um relaxamento simples, nada ultrarromântico como ir para Paris, mas o suficiente para q

sandálias brancas estava radiante, ou fingia estar, enquanto papai passava determinação em cada pal

os fortes e palavras de esperança sobre aquele ser o primei

nela aberta e sumiu rua a fora com algumas buzinas seguidas.

eria só um final de semana fora de casa, mas ao fim do dia, antes mes

isão da sala e, como ele já estava adormecido, retirei meu braço debaix

ois tinham umas caras irritantemente surpresas, mas que buscav

uniforme apertado ressaltava a saliência da barriga redonda e dura de cerveja. Com a mão ainda grudada na maçaneta,

-si

ilha mais v

im

cruel. Escutei aquelas palavras pronunciadas em câmera lenta, e nunca quis tanto q

tes de prosseguir. -...lamentamos informar que... Lan

s olhos abertos, atenta a cada palavra, principalmente quando finalizaram a f

m preocupados com a minha não reação aparente. Meu coração pulsava mais rápido que o normal, minha mente tilintava como u

i para trás por cima do ombro, vi Petter dormindo no sofá e só consegui lembrar da promessa que nosso pai jamai

chumbados ao chão, imóveis, medrosos pelo caminho que o futuro guarda para amanhã. Naquela noite, enquanto os policiais tentavam usar apenas palavras de fácil compreensão, imediatamente

onflitos judiciais que a morte traz em acréscimo, seguida de leis, súmulas, parágrafos, artigos... Um monte de tro

urinho silencioso dos vizinhos que espiavam a tudo de longe, trajado

furiosa que se metia entre os policiais dando de ombros ao que eles falavam. Seus olhos castanhos e esgazeados estavam mirados em mim e em Petter, e logo ela nos concedeu um abraço coletivo. Nunca fui de muita demonstração física de carinho com as pessoas, principalmente com ela, mas naquela hora

i. Sei que vai. Eu cuido de tudo,

s no chão. Uns fungavam a coriza dos narizes úmidos, outros choravam em silêncio e eu tentava ser a mais forte possível. Me permiti marejar os olhos quando vi as pás jogarem quilos e mais quilos de terra no buraco fundo e retangular até que os dois caixões, um em cima do outro, estivessem totalmente cobertos. Petter, com a cabeça encostada na minha cintura, me abraçava fort

o mais perto para que sua voz baixa fosse escutada. Em seguida, me deu um beijo na testa. Eu apenas balbuc

as de Susan. E também escutava seus soluços vindos de trás. Além do mais, a massagem me ajudava a me manter acordada e saber que alguém estaria pronto para me aparar

sem Petter até o carro, pois, no momento em que vi as pessoas finalmente indo embora, caiu a ficha de qu

usan e Natan, ambos entende

r melhor de cócoras, e assim eu fiz. De pertinho pude ler o epitáfio escrito na lápide: "Thomaz e Lana F

ios que fiz questão de comprar: os favoritos da mamãe. Perto da lápide eu a

e goste. Pai...

cortou o céu num clarão rápido que durou milésimos. As nuvens negras se chegaram aos montes pouco a

toda, no entanto, senti a mão leve da tia Ana ama

recisam

e Petter no banco de trás. Tia Ana entrou por último ao lado do tio Martin, juntos seguimos em silêncio

cos amigos, sem tempo para desenhos de dinossauros do Petter, e sem frases de efeito dos meus

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