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The Storm

Capítulo 4 Welcome Taylor Nolan

Palavras: 5509    |    Lançado em: 25/04/2022

ava conseguindo dormir apenas por preocupação do aconteceu mais cedo – que também não é um motivo nada inferior –, da briga em diante piorou, meus sentimentos estavam emaranhados e

elular tocou freneticamente embaixo do travesseiro e logo desativei

um pouco de calmaria em meio ao caos, e é claro que eu não fujo dessa estatística de sensatez, mas é só que todo o sentimento de "Coitadinha, ela perdeu os pais.", de pessoas que eu nunca vi nada vida, me faz ter saudade da vida que eu levava antes dessa tragédia acontecer, e quando eu digo tudo, é tudo mesmo: das pessoas e seus jeitos verdadeiros, momentos, dias medianos e isso inclui Megan faz

o minha mochila já pronta, desço as escadas com meus t

es naturais de atum que tia Ana adora fazer e deixar guardado para que comamos sempre que der fome, e, para não dizer que não estimulo a vida saudável ao meu irmão, pego duas maçãs. Deixo tudo sobre o balcão da ilha de mármore branco que se encontra no meio da cozinha, volto

ida já pronta que eu possa colocar na mochila, chego à conclusão de que

ta da geladeira, com os cabelos desgrenhados presos num rabo de cavalo mais esfiapado que qual

e leva a mão ao coração, com os olhos rapidamente arregalados e a

or não ser uma assombração, apesar de ter aparecido tã

aqui e... – tia Ana analisa o balcão com as coisas básicas que peguei, tudo já embal

ser o motivo daquela briga misteriosa que teve com tio Martin.", no entanto, me contento com

m piquenique com ele no Lakewoo

re nós torna a situação constrangedora, e ela me olha como se sentisse culpada por algo, como se o que foi falado ontem pesasse de uma forma tão avassaladora que ela mesma não consegue engolir o qu

escentar. Acho que o Petter

hora int

er. A gente sempre faz assim: raspa besteiras que tem na gel

forro pra sentarem e não se sujarem. – diz ela, prestes a subir para seu quarto para ver o típico forro qua

sabe tenha sido sobre esse tom que ela tenha falado para Martin ontem antes daquela discussão, entretanto, esse tom, esse meu olhar para esse tipo de momento só se revelam quando me sinto enganada: orn

z "Você é realmente cabeça dura.", e eu aqui em paralelo, controlando a língua para não perguntar o que fo

ausa do desabafo de ontem, pelo que vem sentindo desde que pegou nossa guarda, e eu também sei que tudo o que faço tem um motivo p

omo tratar as pessoas que só querem ajudar, ela simplesmente respira fundo, serve um pouco de chá e diz enquanto dá

mesma coisa que sua mãe fazia. Acho que não posso fazer diferente e nem feio. É uma forma de ret

uito que ela respondesse tal qual a Martin, eu teria as perguntas certas, mas tia Ana mudou de assunto de uma f

la com a xícara de chá quase

vocês não saírem com a barriga

ltimamente. Pode deixar que eu faço algo pro Petter. Eu como na escola. – apesar de me contradizer, novamente sou pega pelo sentimento da g

podem me ligar. – finaliza ela, pondo-se a andar em direção ao seu quarto, com mais

eladeira diretamente na mochila, vai ser surpresa, mesmo que não seja o piquenique mais

na sempre deixa tudo separado para a manhã seguinte, apenas o observo para que não o falte nada. São nessas pequenas horas que percebo minha maioridade chegando cada vez mais d

eus planos recorrer à sua guarda, e acredito que, se eu me mostrar responsável e adulta, ninguém irá contra essa vontade, creio que não. Pensando nisso, me vem a ideia de pas

jo a responsável legal de uma criança. Tento não pensar muito no que vem pela frente, não com tanta intensidade pa

so caminho até sua escola. Ele fala como vai apresentar os trabalhos e como dará um jeito de introduzir seus dinossauros nos ass

beijo em sua testa, o abraço e inclino a coluna sinuos

trasar hoje o

o os seus fios lo

s dedos do meio e indicad

ada do estabelecimento. Eu permaneço parada até vê-lo totalmente à vista de algu

scondido debaixo de tanta comida que trouxe, consigo achar e fazer d

a minha, e até distante já consigo avistar um grupinho virando o rosto para me ver. É claro, aind

oco o som de Message in a Bottle, de The Police, até o

los, passo tão rápido pela porta da entrada da escola que quando Susan puxa a corda

aços em insatisfação, no entanto, suas sardinhas saltitantes pelas bochechas e os cabelos ruivos presos

ntro da mochila e andando lado a lado com Susan que, segurando nas duas alças de sua mochila posta, olha para mim de esguelha, d

erguntar como é que você tá.

ance pela minha mente, absolutamente do nada6. Como pude esquecer? Quero dizer, corremos perigo ao

de um transe. Engulo em seco, creio que tenha sido um episódio isolado, certamente não

bem, mas bem, beeem, você sabe que eu não tô. – digo

abraça de

que eu e o Na

rri

acrifício do dia? –

eciar sua atuação barata. Ela limpa a garganta, põe uma mão no peito, enquanto a outra está erguida como se

ção corporal, torna a

rar de desâni

Abigail Shak

meu e Julieta. Todo mundo sabe que os dois foram burros pra caramba e houve uma falha de comunicação enorme. Parecia que ninguém sabia falar. Boca pra quê?! Man

ar é Hamlet, né? – pergunto, contendo o riso ao ver

arinha, não é mesm

rente dela pra ver se você não começa o ano com menos c

o te ouç

nem percebemos que ch

, com seu casaquinho azul marinho cobrindo uma blusa larga branca

da apresentando um pouco de como será a planilha de ensin

ua atenção para nós, ajeita seus óculos re

tão calma e paciente que é impossível não assemelhar sua figura à de uma hippie, só falta que ela apareça nas aulas com uma

alvez por ter falado tão mal de uma simpática senhorin

trupe com os olhos, e logo as encontro, sentadas nas primeiras cadeiras, as três, uma atrás da

sempre, enquanto Susan procura seu lugar ao lado

a assim até que o ano termine. Gostaria de chamar Susan para fazer companhia, mas a droga do mapa de sala não permite e, convenhamos, eu e Susan somos figuri

meu lado, a professora Abigail une as palmas das mãos enrugada

escreve seu nome e sua função no quadro, enquanto traduz na maior potência sonora que consegue, e não é tanto assim. -Eu tenho nome e sobrenome, mas podem me chamar apenas de Abigail, não sou lá tão pensadora literária que faça com que meu outro nome seja de importância e

smo tempo, o mesmo coro cansado e arr

oas vindas aos novatos com algo mais aprofundado, na mesma medida que se torna uma acolhida aconchegante, afinal, toda boa

, entretanto, não vejo nada disso, nem um resfôlego sequer. Nada! Não sei se porque pensam que Abigail, mais do que ninguém, pode me confortar dando algum tipo de explicação literária ao que aconteceu, ao que eu sinto e como devo sentir, ou

o que é dito, olho para Susan sem pretensão alguma, mas acabo cruzando olhares com ela e a vejo festejando e balbuciando em silêncio alguma frase que diz que pela primeira vez em três anos de Ensino Médio, professora Abigail não citou S

o olhar avulso e, como num disparo repentino que assusta ao aluno que estava pr

ria faltar. – Abigail dá uma risadinha rouca, volta para sua mesinha, pega um

amentando em silêncio, tendo sido enganada quanto ao

n sabe fazer tão bem desde quando era criança, torno a direcionar meu olhar para meu c

para me favorecer, quero dizer, a noite de ontem foi péssima, o que eu tinha de dúvidas em relação à minha tia só aumentou, e o pior é que nem posso perguntar tão diretamente, porque tenho medo do que pode ser dito, mas agora, parando para analisar a vida, de

z porque falar sobre a vida nos deixe assim –, três batidas de permissão para entrar são feitos no

tre, fique

iretor Williams com a mão grudada na maçaneta, tomando cada vez

nde no mesmo ânimo baixo de sempre. Williams dá prosseguimento, sem muito rodeio. -Professora, vim aqui dar permissão para dois rapazes entrarem e pa

sar duas vezes, diretor. – diz Abigail, já e

novos alunos finalmente aparecerem assi

s em seus bolsos frontais da calça jeans com rasgos nos joelhos, o que, provavelmente, é estilo. Ele perceptivelmente vem mascando um chiclete, e quando olha para Diana sentada logo na primeira cadeira, faz questão de pentear seus fios dour

as relaxa os braços estendidos às silhuetas do corpo cuja blusa branca de algodão sem estampa nenhuma é embrulhada pelo casaco jeans preto, tal como sua calça preta também do

ensar o loiro, crava os olhos no moreno sério, que sequer a olha de volta. Ela rapidamente muda o semblante, tenta parecer a mais sens

Williams, que de repente parece muito apressado, jogando toda a responsabilidade posterior para Abigail quando final

num silêncio absoluto, até que Abig

Vamos dar um jeito nisso... – Abigail verifica horizo

ue ela não perceba que o lugar ao meu lado

a olha de cima para baixo, por conta de sua altura e espera

de carteira e, ao sem querer cruzar olhares comigo, não esconde a felicidade macabra de quem quer dizer "Ora, ora, ora, se não é o destino.". Me arrepio toda, olho p

ue seja usuária de óculos, passa a visão pela sala inteira, de lá para cá, até que uma voz estronda pela classe

lugar pro meu amigo sentar. – eu tremo dos pés à cabeça, mas me contenho até às

o! Vá lá, rapaz. Se ac

e, ao ver que seria ao

hris pode vazar lá pra trás e dar

ancarado de Megan, esta que, por sua vez, direciona seu olhar ameaçador na mesma hora para Chris

ntar, vou adorar mostrar a

mite um "Uuuuuh!" seguido de risadinhas maliciosas, afinal, já

perceber que Megan pode estar constrangendo o novato na frente da sala in

perto da Lia, assim ninguém precisa se incomodar. Lia, por

ainda nada fala, apenas caminha na minha direção, me olha, me reconhece, mas se mostra indiferente. Apenas se senta ao meu lado, ereto com as costas grudad

Me chamo Abigail e serei a professora de lit

fala com tanta precisão e confiança que parec

as pode me chamar de Jack. – ele fala e masca o chiclet

irigindo ao que está ao meu lado, ao que ele responde apenas o nece

ylo

tam-se acolhidos. Se nos permitir

A professora põe-se a falar e falar, mas estou tão desesperada que tudo o que vejo é sua boca balançar, porém, sem voz alguma. Estou perdida dema

numa tentativa fracassada de buscar autoss

uando finalmente encontramos uma música que procurávamos por anos, e a música sou, e nem precisou de tanto t

manda um sarcástico tchauzinho acompanhado de um sorriso

s, apenas dá um quase imperceptível riso pelas narinas,

me encolho para mais perto da parede, me mantenho

e, pelo visto, eles também não me esqueceram desde quando

m avulso, me pergunto

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