Conexão Perfeita
AN
no d
o decidirmos reatar, percebi uma transformação surpreendente. Enquanto eu trabalhava há pouco mais de um ano em um escritório, decidi embarcar em um curso rápido de idiomas com duração d
sões físicas, suas palavras violentas causavam uma tristeza profunda. O relacionamento dos sonhos revelava-se bom demais
e saída, pois ele estava à minha espera. Já sabia que uma nova discussão se aproximava. A tensão no ar era palpável, e a sensação de estar aprisionada em meu próprio relacionamento tornava-se cada vez mai
uer palavra poderia piorar a situação. - Estava toda arreganhada sorrindo com aqueles filhos da puta que trabalham com você, não é? Mas hoje isso vai mudar, Alana! - Ele
confiada, tentando manter a calma mesmo dian
, visivelmente enfurecido, o que aum
orta do carro, mas a movimentação de carretas e caminhões tornava impossível qualquer tentativa de fuga. Senti fortes pan
e engasgando com meu próprio choro, enqua
m nessa merda! - Um sorriso maquiavélico surgiu em sua boc
Implorei chorando, buscando qualquer fio de humanidade que ainda pudesse existir nele, mas ele não respond
l sombrio. Após cerca de quinze minutos, estacionou o veículo, apertou firme o volante, in
minha direção. Logo, uma intensa dor tomou meu braço. Ao olhar, constatei horrorizada que o sangue escorria; ele havia me cortado com a lâmina, deixando um rastro de terro
meu desespero. Ele agarrou a pá que repousava no banco traseiro, forçando-me a ajoelhar diante dele. Em questão de segundos, deu a volta, permanecendo imóvel
parado à minha frente. Com brutalidade, ergueu meu rosto, forçando-me a encarar seus olhos
u os olhos e, novamente, desferiu um soco em meu rosto, a dor física se misturando com a dor emocional, en
. Comecei a clamar em pensamento, pedindo a Deus que me libertasse desse pesadelo, que me desse forças para resistir até o fim. Olhando ao redor, percebi que ni
dele tocou, desviando sua atenção por um breve instante. Era a oportunidade pela qual eu suplicava a Deus, um sinal de luz em meio às trevas que me cercavam. Le
, sem olhar para trás, sem enxergar nada diante de mim na escuridão sufocante. A perseguição persistiu por um tempo agonizante, mas logo percebi que ele tinha desistido, talvez ca
u enfrentava pela minha vida. À distância, avistei luzes em uma área ampla à minha frente, um vislumbre de esperança em meio ao desespero. Forçando meus olhos in
e precisava desesperadamente de ajuda. Aproximei-me da imensa portaria, minhas pernas trêmulas mal sustentando meu peso, e com muita dificuldade, sinalizei para um vigilante na guarita, minhas mãos manchadas de san
fraca, implorando por socorro enquanto ele me pegava no colo e me conduzia para dentro da
xpressão refletindo o choque e a preocupação ge
olícia! - Minhas palavras saíram quase em sussurros,
nha amiga leal que sempre esteve ao meu lado nos momentos difíceis. Fui levada às pressas para o hospital mais próximo, o barulho das sirenes ainda ecoando em meus ouvidos, enquanto os médicos e enfermeiros agiam
*
a voz familiar, cheia de lágrimas, soou ao meu lado: era a voz do meu pai. Esforcei-me para visualizá-lo, mas só conseguia discernir pequenos vul
Por que não nos disse nada? - Meu pai perguntou em prantos, sua voz car
e! - Falei com dificuldade, lutando para articular as palavras devid
se você voltar com ele! - Meu pai implorou, sua voz embargada pelo choro. Nunca o tinha visto tão
pai me abraçando forte, seu gesto de proteção e amor trazendo um
a. - Claro que ele iria fugir, ele é um grande covarde. Fez isso com uma mulher, queria vê-lo fazer com um home
u apartamento, a polícia nos acompanhará no caso daquele infeliz aparecer por lá de repente! -
safios que ainda estavam por vir. Minha recuperação foi incrivelmente lenta. Em certo momento, a curiosidade sobre o estado do m
minha mente, uma torrente de perguntas surgia incessantemente. Eu buscava desesperadamente uma explicação para como algu
nha de mostrar as marcas em meu rosto. As escoriações levaram cerca de nove meses para finalmente desaparecer, mas o peso emocional persistia, marcando uma ferida invisí
olência que sofri. Reconstruir minha autoestima foi um desafio árduo, mas gradual