Conexão Perfeita
AN
que ameaçava me derrubar a qualquer momento. Em meio a esse turbilhão, a busca por soluções se tornava mais desa
s me colocava em modo automático: qualquer alteração de voz dele me assustava, cada gesto dele era como um prenúncio de tempestade. Resolvi ligar na rodoviária
ho ferido. Depois de andar bastante debaixo de um sol extremamente quente, finalmente consegui o valor da passagem, mas não podia ir naquele dia, pois ele já estava pre
sufocava a cada respiração. Naquela noite angustiante, ele buscava contato íntimo, e eu estava envolta em sentimentos ruins, entre el
sicologicamente destruída, os olhos refletindo a dor que consumia minha alma. Assim que ele saiu para o trabalho, reuni o máximo de roupas, colocando-as em sacos de li
morava nas ruas, mas interiormente sabia que estava dando os primeiros passos em direção à minha própria libertação. O alívio me dominou ao embarcar, o fim do sofrimento se aproximava.
com minha prima e pedir que guardasse segredo.", pensei, andando de um lado para o outro. Segui até a casa da Bruna, envolta em um dilema ao avistar o imóvel. Tinha receio de que ela contasse aos meus p
la perguntou, e a única resposta que consegui dar foi o choro, as
ela dor, encontraram compaixão nos olhos da Bruna. Ela me abraçou, acolhendo minha dor sem precisar de palavr
ocê me conta tudo, está bem? - Bruna disse com uma
eu segurava e os colocou em um canto da sala. Enquanto o chá esquentava, eu expus tudo o que havia acontecido, cada detalhe do abuso e da f
inha. Estou decepcionada por não ter me falado antes! Não consigo imaginar o tamanho do seu sofrime
ha ausência. O coração parecia um tambor acelerado, ansioso por encontrar paz. Tomei um banho relaxante e finalmente d
aparência começava a mudar para melhor, mas a dependência que sentia dele era extraordinária, chegava a ser assustadora. Ainda não havia falado sobre o ocorrido com a Da
ntraram os dele, e por um breve momento, todas as lembranças dolorosas voltaram com força total. O coração disparou, o medo se misturou com a raiva e a triste
a cabeça, tentando disfarçar o desconforto que sua presença causava.
ra dar uma palavra com ela. Afinal, ela praticamente fugiu de mim, e isso não está certo! - Ele arqueou as
vam em minha mente, misturando-se com as lembranças do passado turbulento que eu tentava superar. Sentia-me com
ê! - Bruna gritou, sua voz carr
dava das queimaduras nas minhas mãos, um gesto que parecia gentil, mas eu sabia que por trás da aparen
pendurei no gancho na parede. - O que você quer? - Perguntei ao me aproximar
ionando! - Ele pediu gentilmente, e acabei concordando. Seguimos até a áre
ria para tentar me convencer mais uma vez, e eu me preparava para r
ssado dias difíceis, sinto sua falta! - Murmurou ele, as pa
ssim fui tratada daquele jeito, eu não merecia nada daquilo! - As lágrimas escorre
numa boa e, depois dessa conversa, se realmente não quiser voltar, eu juro que te deixo em pa
cê! - Suspirei, a batalha interna entre o amor que um d
rometo! Eu sei que errei, admito isso, preciso que me perdoe! - Implorou c
o! - Evitei encará-lo diretamente, sen
- Ele entrou no carro e foi embora, deixando para trás um rastro de incertezas e
? - Ela perguntou, preocupada com a po
Mas no fundo, bem lá no fundo, estava, sim, pensando em perdoá-lo. O problema era que o amava demais, e
o comigo. Corri até em casa para tomar banho e me arrumar. Pouco tempo depois, já estava no ponto de ônibus, pois tínhamos acertado de nos encontrar na frente do sh
voz amigável, mas havia algo na sua
amiga! - Murmurei, mante
a um encontro entre amigos também! - Abriu a p
-me no banco que havia no ponto, tentando afastar
fazer nada com você! - Ele insistiu, e acabei concordando
ualquer assunto agradável para tratar com ele. Uma música dos anos 80 tocava ao fundo no som do veículo, tornando o ambiente bastante aconchegante. Minha paz foi
tro lado! - Apontei com o dedo, a
strou um posto de combustível logo à fr
s intenções! - Murmurei, sentindo
z disso! - Acariciou meu rosto, e por puro instin
cinema e assistimos a um filme de comédia, deixando as risadas nos distrair por um tempo. Quando o filme terminou, ficamos dando voltas pelo shopping, enquanto eu desabafava e contava a ela tud
erta a respeito dele. Não acredito que ainda está pensando em voltar com ele, ele vai t
ado. Acho que ele merece uma chance, eu o amo, estou destruída por dentro
embre-se de tudo que ele te fez! - Ela grit
decidir isso por mim! - Falei completamente irritada, percebe
, o problema é seu, mas lembre-se de que você foi avisada. - Ela me observava com se
r, e decidimos voltar para casa. Na
dormir e precisava falar com você! -
eira tentativa de vivermos juntos. Espero que saiba aproveitar essa opo
Estou indo te buscar! - Notei que ele estav
! - Encerrei a ligação e com
oupas do guarda-roupa, a Bru
o aqui na frente? - Ela arqueou a sobr
acertar! - Falei em voz baixa, cient
i em silêncio, as dúvidas me corroendo por dentro. - Você está cega por esse homem, Alana! Eu espero, de verdade, que ele não te mate! - Ela
ces no veículo e dirigiu de volta para casa. Ao chegarmos, ele me auxiliou a guardar toda a bagunça que eu tinha levado. Os meses
nha vida. Ele e eu passamos a desfrutar de momentos felizes juntos, construindo uma nova história que estava livre das sombras do passado. Suas demonstr
ssional. Eu me sentia valorizada, desafiada e realizada, conquistando novas habilidades e ampliando meu horizonte. Era como se todas as peças estivessem se encaixando, criando um
ído com amor, esforço e determinação. E por mais que o passado ainda deixasse suas marcas