Rainha da Luxúria
tilagem muito dormente pela falta de circulação do sangue que sequer o assobio f
medo determinada concussão com o provável acidente -, e procurei enxergar o lado de fora. Ainda se encontrava o
e infinitas preocupações. Tinha ainda aquela principal: Como e por qu
. Um rosto parcialmente arredondado de cor pálida, lábios cheios e olho
escendo como um telespectador atípico para enxergar adiante - incitando-me instantes de pânico abrupto, em que eu me dirigia somente para en
inda a minha cabeça. Meus dedos embrenharam-se em meus cabelos, tocando, reconhecendo, e um vinco se formou em minha testa assim que ob
soou em meus ouvidos, mais alto do que eu aguardava que soaria mínimas doses de gotícu
a minha pele, mas isso não chegava perto da coisa mais inquietante para mim. Quem exatamente eu sou?
algum documento ou certificado, e praticamente gritei de alívio
baixei e levantei o meu olhar para ter convicção, e eu tinha. Meu nome, pelo o que dizia o documento,
ar para o retrovisor, buscando enxergar o lado de fora. Fingindo não ver a estranha friez
inal, mas totalmente sã e salva de um acidente que jogou o
água, ensopando inteiramente o material do Jeans que a princípio não se encontrava
das por correr suavemente ao meu entorno, imaginei se não teria si
o, pois ali fora, com o assopro da calada madrugada gelada e com roup
nteiramente. Cerrei os dentes, percebendo um leve desconforto no maxilar, e dobrei os braços ao meu entorno, c
esperadora, mas eu me mantive respirando lentamente, controlando cada impulso que me implorava para correr e grit
soa com um pouco de álcool em seu sangue teria perdido o senso em uma ponte se
ra de sofrer um acidente. Eu ainda procurei encontrar um meio para escalar
vê em filmes, então girei em meus calcanhares e me aventurei pela trilha de terra, cujo chão de p
não é algo muito inteligente de ser feito. Acrescente ainda a treva muito referente à no
ra de espantar não importava qual animal à espreita. E aparentou ser funcional
va dos galhos mais altos, onde espinhos aguardavam para beijar o meu rosto em uma passagem dolor
sua importância. Venha para mim, parecera dizer. Pisquei várias vezes, querendo decifrar o som, ainda após não
plantas rasteiras com os meus tênis carregados pela água. A floresta nunca aparentava ter u
se aproximava. Cada vez mais perto, ameaçador, horrível. Uma imagem desagradável correu em minha cabeça.
ra, venha
que deveriam, e me embrenhei em cada passagem de rochas bloqueando o caminho. Galhos estouravam a
iam-se ainda mais à medida em que eu passava, como se a criatura em meu encalço houvesse desperta
Minha testa arranhou-se através a casca do tronco, e arrepios percorreram a minha pele com o som, ainda
ar. Não ousei esperar que a criatura aparecesse para me guiar um caminho, parti adiante, suspirando uma aleluia assim que o caminho se abrira para
ento pela corrida. Cabelos e pedaços da minha roupa se moveram pela lufada de ar que me acer
rio que se expandia ao horizonte, banhando o sol poente em um tom profund
ochas abaixo do intenso tapete em tom de verde-claro das vegetações em sua encosta.
uem quer que ousasse pular daquele penhasco, provocando em uma queda livre para as pedras impiedosas abaixo
s, onde a paisagem verde e brilhante contorcia-se ao entorno de uma pata enorme - maior do que as minhas d
velocidade. O chão estremeceu outra vez e eu cheguei ao final do penhasco, onde me
alada, senti que meu corpo entrava em um colapso que jamais senti em toda a minha vida e
gramado pinicar os meus dedos das mãos. O animal se aproximava; eu sentia. N
do que quer que tenha me feito sobreviver a um acidente de carro sem qualquer sequela, do que quer que tenha despertado a floresta ao
me. Sal
rrefeceu assim que a primeira daquelas garras alcançou minhas costas num corte cert
você. Prec
so, resfolegado pela visão da imensa criatura diante de mim. E eu compreendi o motivo de t
va em garras e patas. Tinha três cabeças sobre o pescoço esc
ssos e sangue, me arrastando com ele para longe do penhasco, mesmo que eu gritasse e arranhasse a grama do chão em uma falha te
ipe dos sete inf
esviscerada não importava qual direito de defesa. E implorei. Implorei para o ar, para a água abaixo do penhasco
re. Fogo puro. E vermelho crepitou em minha visão deturpada pela criatura diante de mim, e por um insta
eu tive convicção de que aquele vermelho que esquentava com labar
nada a finalizar logo com aquilo, mas o chão entre nós se partiu em um pequeno tremor de terra, anteriormente que, um segundo depois, um homem apare
que o mundo aparentou escurecer ao entorno. E, muito fácil quanto aparentou ser, e
contrava-se pegando fogo, com o que quer que houvesse naquela espada. Enco
a viva com um corte profundo em minha barriga, com sangue escorrendo e ossos do
ossem mais visíveis conforme o assopro a levou dali, e mesmo que não tivesse se passado mai
Cabelos castanhos na altura dos ombros voaram para o seu rosto assim que um assopro sombrio nos a
de um castanho muito obscuro que poderia ser preto me observaram, e eu notei como com a barba
massa muscular e da força escondida ali dentro,
vermelho obscuro e profundo serpenteando inteiramente aquele aço negro na parte frontal, em um formato
os por aquela força letal se colocando sobre um dos joelhos, conforme sua cabeça se abaixava em uma r
a de volta