Passado ou futuro
r apesar de não nos falarmos a alguns anos, me lembrava apenas de algumas partes da discussão que acabou nos afastado por tanto tempo. No dia recordo de Gabriela entrando
acalma o que e
te perdoar A
com os olhos cheios de lagr
la não se contendo se jogou na cama e colocou o travesseiro em sua cabeça para
a lhe chamado para o baile e que havia recusado pois disse que não queria nada com
as meninas mais metidas da escola ,na época as considerava como rivais) então aceitei. Gabriela se levantou da cama e olhei para ela e sorri tentando acalma-la, porém
uma sobra clara para realçar a cor dos meus olhos cor de mel, e coloquei uma sandália preta com pedras. Em seguida chamei um taxi. O taxi chegou por volta das seis e quarenta então daria tempo de chegar no casamento que começaria as sete. Na es
de longe avistei o motivo da briga que havia ocorrido a anos, Gustavo, ele ainda continuava lindo estava bem arrumado com uma blusa social azul clara com um botão desabotoado um blazer preto por cima, uma calça jeans escura um pouco justa e sapato social, sua barba estava um pouco grande, mas estava bonito, seus cabelo estava curto com
as nele (Gabriela adorava flores), ela estava parecendo uma princesa, naquela hora não me segurei e comecei a chorar, como pude ficar tanto tempo longe da minha melhor amiga? Como pude ter aceitado ir ao baile com o Gustavo e ter perdido toda esta experiência com ela? Quando olhei para o lado havia duas senhoras me olhando com cara de espanto, foi ai que percebi que era a única a chorar, me recompus e assisti o resto da cerimônia em silencio.
enquanto procurava a minha mesa, mas parecia que estava impossível acha-la quando percebi todos já estavam sentados e a única mesa que estava com lugar era justamente a que eu queria evitar. Fui andando em direção a ela e quando percebi la estava ele, me encarando com aqueles lindos olhos verdes. Sentei-me lentamente na cadeira e cumprimentei todos que estavam ali. Havia duas moças bem bonitas e simpáticas e dois rapazes, acho que eram namorados e finalmente Gustavo. Depois de alguns d
vitar – naquele momento parecia que eu ia ter um ataque cardíaco,
tando apenas observando a festa – terminei a frase com um leve sorris
isas Ana? – Pergun
- Rapidamente o respondi meio que que
recentemente estou expandindo a empresa para o exterior. - Terminou a frase com um sorri
mente já segurando minha mão e chamando para dançar, fui pegar tão de surpresa que nem tive tempo de recusar, não parava de pensar como a
a pista de dança, e por um momento me senti com quinze anos quando dançamos pela primeira vez. Olhei para o rosto dele, estava com o lindo sorriso est
que ele estava me falando aquilo, parecia mentira, então soltei uma risada um p
parei a dança e balancei a c
ue estavam lá, de longe avistei Gabriela, ela estava conversando com alguns convidados, fui andando até ela. Quando me viu, pude perceber a reação de felicidade em seus rosto, ela correu em minha direção e me deu uma abraço, como eu estava com saudade daquele abraço parecia que nunca havía
gada por ter vindo nesse dia tão especial, nos
ga de infância – Renato deu dois largo
Ana, Gabi sempre me falou de v
Gabriela está feliz, confesso que no fundo estava com um pouc
to me peguei pensando novamente o porquê ela teria chamado Gustavo, pelo que eu me lembrava eles também pararam de se falar naquela ép
do. Não queria nem olhar para trás com medo de quem seria. Senti uma mão forte e grande em minha cintura, me fazendo arrepiar dos pés à cabeça, então fingi que nada estava acontecendo e me virei e dei de
ria te apresentar, amiga de infância de Gabi – e
o olhou para ele sem entender, e antes que ele perg
para mim – já estudamos juntos na esco
o me dei conta que era a mesma Ana. – Renato deu um ris
do olhei para Gabriela ela estava com uma expressão que eu não consegui decifrar, acho que
não tô entendendo nada, hoje era para ser só mais um dia de casamento tranquilo, ou mais ou menos, sem ter quer ficar preocupada com esse tipo de coisa, que no caso era encontrar um ex amor do passado. Come
o se tivesse acontecendo algo a mais, se é que me entende, em seguida já fiz um olhar de reprovação para entender que não era nada daquilo, Gabriela
le novamente me pegou de surpresa, Gabriela a
ela aceita,
ça, olhando para trás pude perceber que Gabriela e Renato estavam sorrindo e abraçados, uma cena linda, pareciam tão apaixonados por um momento quis aquilo pra mim. Me tirando do meu devaneio Gustavo me puxou para mais perto de
a longa conversa que durou a noite toda, ele me disse sobre a faculdade, sobre sua irmã ter mudado de país e o qual difícil aquilo estava sendo para os pais dele, sobre sua empresa, e como era estar a frente de uma empresa. Isso parecia bem interessante porque ele me contou tudo isso muito empolgado, e que estava morando em NY. Contei para ele o que havia acontecido comigo também, terminei a faculdade de moda fiz um intensivo em
dir e fui dizer adeus a Gustavo também. Aproximando-me senti meu coração aperta e não sei o motivo, ele m
foi muito bom encontrar você hoje. – dei um sor
que este momento se repita. E
companhar a
par com isso, pode deix
segundo ao seu lado – sorri tímida, mas que mostrav
ercorrendo meu corpo. Senti suas mãos em minha cintura, daquela vez parecia que algo estava diferente elas estavam mais firmes, e me segurava com certa força. O taxi que eu havia chamado a poucos min
uco mais ofegante, e como a atração de um imã levemente fomos nós ajustando um ao outro o nosso corpo estava um pouco mais quente, seus lábios deslizaram da bochecha lentamente até se encontram aos meus, quando finalmente se encontraram foi intenso, nossa aquela sensação, parecia que nossos lábios foram feitos um para o outro, ele deu leves mordidas nos meus lábios fazendo eles ficarem vermelhos, naquele momento passou um filme em minha mente, nosso primeiro b
o, e por que ele fez aquilo, será que ele sentia algo por mim depois de tanto tempo? No meio de todos aqueles questi
ma TV e muitos livros. Minha sala era um dos lugares preferidos da casa. Deitada ali fiquei pensando naquela noite, como tinha sido mágica, um sorriso bobo insistia ficar em meu rosto em quanto pensava no beijo, ai como foi bom, fazia tempo que não sentia aquele friozinho na barriga, mas tentando ser relutante voltei a pensar em Gabi, ai como é bom chamar ela outra vez assim, bom agora acho que posso voltar a chamar ela assim. Sophi começou a dar leves mordidas em meu dedo como se quisesse atenção olhei para ela e fiz um pouco de carinho em suas costas, e de baixo do pescoço, coisa que ela adorava, olhei para hora e já eram uma da manhã. Pequei-a no colo novamente e segui para o meu quarto, já na entrada deixei m