A RUÍNA
o na zona rural onde eu morei na primeira infância. Queria ser eu mesma por algum tempo, porque depois teria que s
te bem familiar à beira do rio do Buril, onde eu costumava pescar com o meu pai. Lembrei-me também dos deliciosos pratos caseiros que eram servidos lá. Dona Isaura, esp
smo que preservasse as características rústicas que eu tanto apreciava. O telhado de palha foi substituído por telhas de cerâmica vermelha, as paredes de taipa estavam cobertas por tijolos marrons e havia um novo andar, provavelmente uma cas
vaivém. Sorri ao constatar que a porta não havia mudado. O bar estava cheio, o cheiro de comida caseira pair
ue vai voltar dirigindo para casa
ondi as mãos
apertou os olhos de forma debochada. - Pode be
Não me fiz de rogada. - Amanhã a
, que só pensa em sua desforra, já está planejando se d
Estava calor, e eu não bebia há tempos. Sabia que deveria ter moderação, mas viveria milimetri
ervas. - Tércia me conhecia como ninguém e sabia que eu estava entrand
, pedindo a terceira rodada. - Vamos dizer que é n
mudar de assunto, e eu senti q
ou-me e ficou encarando. Ela percebeu que eu não h
e eu apenas dei de ombros, pois sabia tanto quanto ela. A mulher apoiou a cerveja
m cara bem gato me atendendo - falei logo depois d
co mais velha do que eu e, por mais que
te atendeu - falava enquanto derramava o líquido âmbar em meu copo. - Nossa, s
o reconhecer a simpática mulher, mas, assim que entorne
rinha que sempre brincava comigo quando eu ainda er
lmente era na casa do seu Nô, pois este tinha um bar e não podia se ausentar por trabalhar de domingo a domingo. Lembrei-me de quando tinha quatro anos e houve um descarrilamento do trem na cidade. Por conta do
quase dois anos depois, não era mais a mesma menina feliz. Seu Nô vivia repreendendo-a e nem a chamava mais de Anjinha. Segundo o que a dona Isaura contou para a minha mãe, Angélica sorria apenas na minha presença e, mesmo assim, não brincava mais como antes, pois seu Nô a colocava para trabalhar o te
gélica me olhou de cima a baixo.
r a minha melhor amiga. Vem cá, Tércia! - Sorri para Angél
ele jeito, era fraca para bebidas e, com
- A Clara falava muito em você quando éramos crianças, só não mo
Eu sofri muito quando ela foi embora. Angélica era uma espécie
tato. - Angélica pareceu triste ao lembrar do passado. - Mas, cá estamos nós, a
zer um brinde à nossa amizade. To
tinha uma voz vibrante e levemente autoritária. - Não aprov
je é a vez de ela beb
aqui - proferiu, entregando um copo a Tércia. -
sorrindo quando bebia. Tércia pegou o copo e sorveu todo o líquido de uma vez, logo depois foi para perto de mim e nós começamos a dançar ao som de Reginaldo Rossi. Tércia não gostava muito do gênero,
e diante do prato e aspirei o aroma da comida como se fosse a maior faminta d
prato como se não comêssemos há séculos. A comida tinha chei