A RUÍNA
adeira. Algum tempo depois, pedi uma garrafinha de água e fui para a varanda. Tér
, colando-se às minhas costas logo em se
ssou. - Bebi todo o líquido da garrafinha. - Ele vai me pagar,
ue tremia com o impacto da pancada, era uma imagem muito linda de se ver. Tércia deu as costas e voltou para o bar, ela sabia que, nestas horas, eu gostava de ficar sozinha. Depois de alguns minutos nessa brinca
uentaria a escola. Meu pai atravessou primeiro, eu fiquei do outro lado, na companhia de minha mãe. Depois de verificar que era seguro fazer a travessia, ele retornou e deu um beijo na testa da esposa, pedin
rceber que meus braços eram puxados para cima, numa evidente tentativa de me
ços, afastando-me das mãos dele. - Isso aqui mudou
se afogar, ainda é uma jumenta quando
e me criei aqui, conheço cada pedra desse rio. - Eu não queira ser estúpida, mas estava sem jeito por ser peg
gua e cavalo. - Deu as costas para mim e, com ape
ava desaforo para casa. Nadei atrás dele e cheguei quase sem fôlego. Antes de devolver-lhe a resposta, par
disse e me desculpei. - Perdão, não sou idiota assim, ja
rta idade, então jogam a culpa da imaturidade na bebida. -
rei em desespero tentando ajudá-lo. Ele pulou de cara na água e eu fui logo atrás. Enq
ara zangada, mas aquele sorriso maroto era tudo
dele para estapeá-lo no peito, fui puxada pela c
edindo desculpas. Ele não parecia ser o tipo
Sorriu com o canto da boca.
ensei. O rapaz era alto, com s
espontanei
demasia
o se fosse desistir e trapaceei ao arrancar
mas não demorou a ouvir as batidas de braços e pernas na água. O desgraçad
Você é mais jovem, tem mais força e, com certeza,
Gargalhou livremente, e eu gostei da sono
estava passando, mas continuava mais solta do que o normal e tinha uma vontade insana de beija
querda do bar, que, mesmo distante, era visto da outra margem do rio. - Nã
ente mágico, já me a
çoou? Não
mas m
onde el
s, e não gostaria de revelá-los a ninguém, muito menos a um estranho, mas uma coisa eu não conseguia esconder, ele me
ão parecia muito animado para isso. Se
o meu fôlego - respondi co
fôlego. - Aproximou-se e meol, e não a lua, ocupasse o meio do céu. Eu não me desvencilhei e não ofereci o
sua boca na minha e penetrou a língua como se r
aquele homem. Quando seus lábios deixaram os meus, senti
o desgrudou de minha boca. - Não quero que você acorde amanh
te intensa e feliz, só para aplacar os meses tensos que enfrentaria dali em diante. Aquele hálito quente, aquela água morna, o efeito da beb
ão fizer. - Tomei-lhe os lá
dentro do rio e, ao nos levantarmos, circulei as minhas