Recasamento: Amor Não É Cego
Autor:O. ROBINSON
GêneroRomance
Recasamento: Amor Não É Cego
Quando os três saíram, Martin finalmente se levantou lentamente, usando a bengala para achar seu caminho até Rebecca. "Vamos embora agora? Acho que devemos fazer uma visita ao Yosef."
Rebecca olhou para ele e soltou um suspiro longo e resignado antes de se levantar. Naquele momento ela se sentia totalmente perdida, sem saber o que fazer. Ela não tinha nenhum controle sobre a situação e as coisas não dependiam mais dela.
Rebecca cerrou os dentes com força e se pôs a caminho da porta, sem perceber que a bengala de Martin estava em seu caminho, aparentemente por mera coincidência. Então, sem conseguir evitar o tropeção, seu corpo foi lançado para frente. Ela caiu aos pés de Martin, agarrando as calças dele e se pressionando contra a virilha do homem, era uma situação um tanto constrangedora.
"Nossa! Você está certamente bastante entusiasmada!", comentou ele, rindo. "Será que você está pensando que poderíamos ter um momento apaixonado? Não pense demais, já que tenho certeza de que você ficará mais do que satisfeita!" Martin parecia estar insinuando para ela. "Meus olhos podem não funcionar, mas estou totalmente funcional lá embaixo."
Ao ouvir o comentário insinuante, Rebecca ficou vermelha como um pimentão e, entrando em pânico, ela se levantou o mais rápido que podia e saiu correndo da sala, sem dizer uma palavra e nem mesmo olhar para trás. Assim que se viu do lado de fora, ela levou a mão ao rosto para tentar acalmar a vermelhidão. Repousando a mão levemente sobre a bochecha, ela podia sentir o ardor em sua palma, como se estivesse com febre.
No entanto, parecia que ela era a única a achar que a situação bastante embaraçosa. Martin agia como se nada de mais tivesse acontecido, como se tudo fosse normal e só voltou a falar depois que os dois estavam sentados dentro do carro. "Meu pessoal descobriu o paradeiro de Yosef. Ele se encontra no Kaiser Century, número 107, na Myron Road. Você sabe onde fica?"
Rebecca assentiu instintivamente com a cabeça, mas logo se lembrou que ele não podia ver o seu gesto e falou rapidamente: "Sei, sim."
Aquele era o endereço do apartamento que ela compartilhou com Yosef. Eles tinham se mudado para lá logo após o casamento e visitavam a casa de Swain apenas ocasionalmente.
"Ótimo! Então, vamos para lá."
O apartamento era grande e espaçoso, com acesso individual do elevador. Rebecca colocou o dedo sobre o local de leitura biométrica, felizmente, sua digital ainda não tinha sido deletada. Ela entrou no elevador, seguida por Martin e os guarda-costas e rapidamente se puseram a caminho do apartamento no trigésimo sexto andar.
Ao saírem do elevador, Rebecca e Martin se encaminharam para a entrada e ouviram uma voz de mulher vindo do interior do apartamento. "Ai! Você é tão grande... Mas é delicioso mesmo assim... Vamos, mais rápido! Quero mais!"
Ao ouvir os murmúrios da mulher, o corpo de Rebecca se tensionou por instinto. Através do lindo biombo vazado, ela podia ver a silhueta de um homem e uma mulher, completamente nus, entrelaçados no sofá da sala de estar.
Ela logo reconheceu sua melhor amiga, Paige Potter, montada em cima de Yosef. Seus movimentos para cima e para baixo tiravam gemidos dos lábios vermelhos e delicados da garota toda vez que ele metia com mais força. As mãos de Paige se apoiavam sobre o peito musculoso do homem, o rosto dela completamente enrubescido de prazer enquanto seu corpo se contorcia com luxúria.
"Ai, baby, você é deliciosamente apertada!"
Yosef a segurava com força pela cintura, conduzindo o ritmo da sincronia entre os dois. Junto com os gritos e gemidos dos dois, podia-se ouvir distintamente o som molhado dos corpos batendo ao ritmo de cada penetrada, o que parecia deixá-los ainda mais loucos de prazer, aumentando a excitação dos dois.
"Você é realmente uma putinha!"
"Ai, Yosef!", gritou Paige sem conseguir conter o prazer que sentia. "Mais devagar! Você está me deixando louca! Você sempre soube que eu sou uma puta. Não é isso que você gosta? Ou você prefere que eu seja recatada e inocente como Rebecca? Ah... Continue assim. Vamos, mais rápido, Yosef!"
"De jeito nenhum, transar com Rebecca deve ser como foder um corpo morto ainda quente. Não acho que ela consegue me excitar do jeito que você, baby. Você é tão gostosa!"
Ouvindo os sons que os dois produziam e a conversa que travavam, Rebecca ficou tão desconcertada que seu couro cabeludo começou a formigar. No entanto, ela trincou os dentes corajosamente enquanto era tomada por uma série de emoções conflitantes, que sacudiam o seu corpo inteiro.
Bem, ótimo!
Naquele momento, um tom baixo de repente soou nos ouvidos dela, assustando-a. "Bem, eu acho que ele não poderia estar mais errado."
Pega completamente de surpresa, Rebecca quase deu um grito de susto, mas conseguiu cobrir a boca com a mão a tempo de abafar o som. A cena à sua frente a tinha chocado tanto que ela tinha se esquecido que Martin estava ali a seu lado.
"Se ele não consegue fazer com que a mulher com quem está transando responda ao toque dele, certamente ele é o problema."
Enquanto Martin expressava sua opinião no ouvido de Rebecca, o sons que os dois no sofá da sala emitiam se tornavam cada vez mais altos e excitados.
"Ah! Não consigo mais segurar, vou gozar!"
"Ah! Venha! Goze gostoso!"
O corpo de Yosef se contraiu por alguns segundos enquanto seu rosto se contorcia de prazer. Em seguida, ele e Paige pararam abruptamente de se mexer e emitir sons.
Exausto, Yosef saiu lentamente de dentro de Paige, podendo ver parte de seus fluidos escorrem de dentro dela. Com um sorriso malicioso, ele se inclinou para frente e pegou a caixa de lenços de papel que estava sobre a mesa de centro. Pegando vários lenços displicentemente, ele se secou e jogou os lenços usados na cesta de papel com um gesto despreocupado.