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Querido Imperador

Capítulo 7 Sete

Palavras: 4245    |    Lançado em: 05/12/2022

o tivemos oportunidades de conversar longe das folhas, por meu pai manter sua palavra. Mas a persistênc

dente, o que havia sido raro nos últimos anos. Tirando os pretendentes que chegavam à ilha para me conhecer, claro. No entanto, percebi que aquela forma de comunicação, havia nos aproximado demais e aquilo me fez decidir deixar de re

nto ao lixo para longe do castelo. Voltei a me espreitar pelos corredores, me atrasa

co, mas o imperador notou a demora na r

da No

oei? Se fiz, peço perdão. Mas não

ki A

da No

agora você consiga um tempo para conversarmos? Apenas isso, pr

ki A

rontamente lhe disse que sabia onde eu estaria, pois estava o esperando para uma conversa e assim conseguiu o bilhete. Chesco me encontrou no escritório de meu pai como em todas as tardes, le

o havia um bom tempo. Talvez por notar minhas mudanças de rotina enquanto nossos visita

ção em vossa alteza. Pensei que fosse apenas curiosidade, afinal a princesa fujona é bem conhecida e de uma beleza Incrível. - Ele agitou o pequeno bilhete

os am

as sobrancelhas para sua frase e o homem sorriu de maneira cansada. - Se e

outras duas opções viáveis, não me

te maior do que Gogh e você bem sabe do seu poder. Se Tadaki for

cho dife

a pronunciar de maneira calma e amigável. Como se me aconselhasse a abrir

nunca havia gostado de alguém. Balancei os cabelos com minha gr

e lembra? - Falei por fim e

r para que ele se apegue a uma de su

afazeres. Chesco tinha razão, o imperador não poderia se apegar a mim. Seu po

ssim tudo acabaria. Tinha que afastá-lo para que começasse a reparar mel

rapidamente antes de

da No

lhetes contando com e

ercebi que foge do meu olhar. Então,

ido, infelizmente parece ter lhe

ki A

✒️

egado para o jantar antes de todos e tomado meu lugar, não percebi quando cada um

rma de educação das crianças daquele reino e se todos eram como o

ido conhecimento para passar aos filhos. Ferreiros ensinavam seus herdeiros, o ofício. Assim como sapateiros, padeiros, conselheiros, cavaleiros, reis e muitos outros. As

por ter a idade próxima de Perrie e gostar de brincar com ele na infân

e Perrie em certas aulas e tinha mais facilidade em aprender, ele começou a me explicar para que eu pudesse ensinar o futuro rei. Perrie aprendeu da melhor manei

ntaram mudar a cabeça de todos, mas aquilo não caiu bem aos moradores de Gogh. Eles diziam que elas eram

vras em meus ouvidos, me causando arrepios na nuca que fizeram meu corpo pular co

me assustar assim

e intensos. O rosto, estava corado com a respiração ofegante indicando que havia agitado o corpo, talvez correndo at

ugar é d

ntraída dos lábios finos de Tadaki. - Ele aceitou que trocássemos

om as mãos enquanto falava feliz. A garota demonstrav

disse o imperador. O rapaz pegou a taça de vinho que havia sido coloca

fez

en

uro de suas íris, pareciam me insti

ersar melhor d

De maneira discreta, como se

costumeira postura de rainha impecável, porém não conseguia esconder a felicidade estampada em seu rosto por me ver ao lado de Tadaki. Ela já deveria estar tecendo meu vestido de noiva em sua mente - mesmo que uma não dirigisse uma palavra direta para a outra nos últimos anos, eu ainda conseguia ler sua ambição com clareza -. Brienne e Cármen brigavam o tempo todo, pois uma atravessava a fala da outra e se irritavam com isso,

e por mais que eu estivesse confiante, a esperança nos olhos de todos ali me fez estremecer. Suspirei tentando tirar o peso de

tapete vermelho combinando com as cortinas para decorar o lugar. Era um ambiente simples, porém agradável para mim. O Imperador admirou aquela saleta por um instante, depois a

chegante - inici

ninguém me incomoda. - Revelei. O

? - tornou a falar ele, depois de um tempo

pera

homem se tornou um pouco dura, mas ainda

jovem, já tinha tanta experiência em se portar quanto o próprio pa

vo para ser corteja

sso não é d

r ordenada por um homem, não preciso de um para me tornar alguém e não quero virar um

rigaria a subir no altar. Então continuei jogando minhas desculpas, uma em cima da outra "sou mesquinha, arrogante, temperamento curto, irritante

por você desde

ante. Acreditei que havia guardado aquilo por tanto tempo que quando disse, se assustou consigo mesmo, porém em seguida relaxou por completo tirando um p

ti algo, você havia falado para o conde de Carus que jamais se casaria com um velho tarad

cordei do evento, mas não conseguia ver Tadaki naquele momento. O rapaz de

tentou chamar sua atenção n

ados. - Terminei sua frase, pois

te de convidados. Então toda vez que a confrontava era perto de alguém. No baile havia sido meu mo

ando daquilo e me falando sobre seus sentimentos,

isso é porque ir

eram lágrimas com meu pavor, mas Tadaki não esboçou nenhuma reação ale

abou de

ê, nelas. Pois quando eu a vi confrontar aquele homem, eu te achei incrível e queria ver algo assim sempre... - Ele molhou os lábi

, você simplesmente revirou seus olhos para nossa presença e em vez de ficar revoltado, eu senti mais admiração. Por que você não se importo

- tentei transformar aquilo em algo tolo, porém os olhos dele já

que o nervosismo lhe dominava, porém ele tinha um controle incrível de si mesmo sob pressão - Mas entendi que se eu a tomasse para mim, voc

s, então? - Uma gota de alívio deslizou por meu inter

ição dele se tornou decepcionada. - No entanto, você não quer ser conq

tá me contan

de Chogo. Você sabe tanto e até ajuda seu pai em diversos assuntos que eu adoraria tê-la como minha auxiliadora... - O rapaz massageou as mãos enquanto engolia em seco para se manter focado em qualquer direção que eu não estivesse. - Qua

he disse uma das frases que sempre o

to, quando se lembrou que estava falando com um imperador, se portou corret

o contra alguém que tinha um exército quatro vezes maior do que qualquer outro. Ainda assim

podem fazer isso com você. - F

assim meu coração escolheu você. Mas co

ador e homem. Por

contar uma história? - ele perguntou. Suas unhas raspavam pe

Tadaki parecia querer fugir dali, mas seu controle emocional lutava con

ou enquanto dizia aquilo e tentei não questionar nenhuma vírgula de sua história. Preferiria esperar até que ele sentisse confiança em mim. - Mariko sempre me disse que nossa mãe vivia triste e eu acreditava que o pes

ter vergonha do que seria revelado dali

gotas de lágrimas fujonas. Um pigarrear escapou antes que ele continuasse. - Ela dizia que o imperador a cortejava sempre e que nunca deu liberdades para qualquer uma de suas tenta

ltimo ano, mas todos diziam que ela era doente e que havia enlouquecido com o tempo. Naquele moment

realmente doloroso ouvi-lo colocar tudo para fora. Claramente, eram coisas que ele guardava a sete chaves dentro de si e que o feriam todos os dias. Ainda assim, ele parecia precisar desabafar, pois não conseguia parar. - Ao chegar no local comb

veria ser duas vezes pior contar. Eu não sabia o que aquilo poderia ter de igual à nossa situação, ou se ele só precisava re

stava satisfeito de vê-la quase desfalecida é que parava. - Tadaki engoliu em seco, pigarreou duas vezes e tentou se conter para não desmoronar antes do fim - Ele só não a tocava duran

olhos. Tadaki havia me feito ver cenas terríveis em minha cabeça e aqu

e enviar as cartas e ela me disse que se nem as cartas chegavam nas mãos do homem que amava, ela também não chegaria. Naquele

forte a cutícula já avermelhada e acreditei ser sua forma de aliviar o estr

o. - Suas unhas cravaram nas palmas das mãos, que se fecharam em punho - Então decidi que jamais tocarei em uma mulher dessa forma, Norman. Eu jamais serei monstruoso a esse ponto. P

am ali e ele me apertou contra si para afogar o rosto em meu pescoço. Claro que não conseguiria me olhar nos olhos, por pensar que chorar na frente de uma mulher era fraqueza como todos os homens diz

uxe seu rosto até mim. Senti seus dedos brincarem com uma mecha de minhas madeixas, enrolando os cachos até minhas bochechas. O olhar brilhante e intenso se prende

foi in

, apenas correspondi ao seu toque apertando meus dedos contra o tecido macio de sua vestimenta. Um calor me

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