Querido Imperador
o tivemos oportunidades de conversar longe das folhas, por meu pai manter sua palavra. Mas a persistênc
dente, o que havia sido raro nos últimos anos. Tirando os pretendentes que chegavam à ilha para me conhecer, claro. No entanto, percebi que aquela forma de comunicação, havia nos aproximado demais e aquilo me fez decidir deixar de re
nto ao lixo para longe do castelo. Voltei a me espreitar pelos corredores, me atrasa
co, mas o imperador notou a demora na r
da No
oei? Se fiz, peço perdão. Mas não
ki A
da No
agora você consiga um tempo para conversarmos? Apenas isso, pr
ki A
rontamente lhe disse que sabia onde eu estaria, pois estava o esperando para uma conversa e assim conseguiu o bilhete. Chesco me encontrou no escritório de meu pai como em todas as tardes, le
o havia um bom tempo. Talvez por notar minhas mudanças de rotina enquanto nossos visita
ção em vossa alteza. Pensei que fosse apenas curiosidade, afinal a princesa fujona é bem conhecida e de uma beleza Incrível. - Ele agitou o pequeno bilhete
os am
as sobrancelhas para sua frase e o homem sorriu de maneira cansada. - Se e
outras duas opções viáveis, não me
te maior do que Gogh e você bem sabe do seu poder. Se Tadaki for
cho dife
a pronunciar de maneira calma e amigável. Como se me aconselhasse a abrir
nunca havia gostado de alguém. Balancei os cabelos com minha gr
e lembra? - Falei por fim e
r para que ele se apegue a uma de su
afazeres. Chesco tinha razão, o imperador não poderia se apegar a mim. Seu po
ssim tudo acabaria. Tinha que afastá-lo para que começasse a reparar mel
rapidamente antes de
da No
lhetes contando com e
ercebi que foge do meu olhar. Então,
ido, infelizmente parece ter lhe
ki A
✒️
egado para o jantar antes de todos e tomado meu lugar, não percebi quando cada um
rma de educação das crianças daquele reino e se todos eram como o
ido conhecimento para passar aos filhos. Ferreiros ensinavam seus herdeiros, o ofício. Assim como sapateiros, padeiros, conselheiros, cavaleiros, reis e muitos outros. As
por ter a idade próxima de Perrie e gostar de brincar com ele na infân
e Perrie em certas aulas e tinha mais facilidade em aprender, ele começou a me explicar para que eu pudesse ensinar o futuro rei. Perrie aprendeu da melhor manei
ntaram mudar a cabeça de todos, mas aquilo não caiu bem aos moradores de Gogh. Eles diziam que elas eram
vras em meus ouvidos, me causando arrepios na nuca que fizeram meu corpo pular co
me assustar assim
e intensos. O rosto, estava corado com a respiração ofegante indicando que havia agitado o corpo, talvez correndo at
ugar é d
ntraída dos lábios finos de Tadaki. - Ele aceitou que trocássemos
om as mãos enquanto falava feliz. A garota demonstrav
disse o imperador. O rapaz pegou a taça de vinho que havia sido coloca
fez
en
uro de suas íris, pareciam me insti
ersar melhor d
De maneira discreta, como se
costumeira postura de rainha impecável, porém não conseguia esconder a felicidade estampada em seu rosto por me ver ao lado de Tadaki. Ela já deveria estar tecendo meu vestido de noiva em sua mente - mesmo que uma não dirigisse uma palavra direta para a outra nos últimos anos, eu ainda conseguia ler sua ambição com clareza -. Brienne e Cármen brigavam o tempo todo, pois uma atravessava a fala da outra e se irritavam com isso,
e por mais que eu estivesse confiante, a esperança nos olhos de todos ali me fez estremecer. Suspirei tentando tirar o peso de
tapete vermelho combinando com as cortinas para decorar o lugar. Era um ambiente simples, porém agradável para mim. O Imperador admirou aquela saleta por um instante, depois a
chegante - inici
ninguém me incomoda. - Revelei. O
? - tornou a falar ele, depois de um tempo
pera
homem se tornou um pouco dura, mas ainda
jovem, já tinha tanta experiência em se portar quanto o próprio pa
vo para ser corteja
sso não é d
r ordenada por um homem, não preciso de um para me tornar alguém e não quero virar um
rigaria a subir no altar. Então continuei jogando minhas desculpas, uma em cima da outra "sou mesquinha, arrogante, temperamento curto, irritante
por você desde
ante. Acreditei que havia guardado aquilo por tanto tempo que quando disse, se assustou consigo mesmo, porém em seguida relaxou por completo tirando um p
ti algo, você havia falado para o conde de Carus que jamais se casaria com um velho tarad
cordei do evento, mas não conseguia ver Tadaki naquele momento. O rapaz de
tentou chamar sua atenção n
ados. - Terminei sua frase, pois
te de convidados. Então toda vez que a confrontava era perto de alguém. No baile havia sido meu mo
ando daquilo e me falando sobre seus sentimentos,
isso é porque ir
eram lágrimas com meu pavor, mas Tadaki não esboçou nenhuma reação ale
abou de
ê, nelas. Pois quando eu a vi confrontar aquele homem, eu te achei incrível e queria ver algo assim sempre... - Ele molhou os lábi
, você simplesmente revirou seus olhos para nossa presença e em vez de ficar revoltado, eu senti mais admiração. Por que você não se importo
- tentei transformar aquilo em algo tolo, porém os olhos dele já
que o nervosismo lhe dominava, porém ele tinha um controle incrível de si mesmo sob pressão - Mas entendi que se eu a tomasse para mim, voc
s, então? - Uma gota de alívio deslizou por meu inter
ição dele se tornou decepcionada. - No entanto, você não quer ser conq
tá me contan
de Chogo. Você sabe tanto e até ajuda seu pai em diversos assuntos que eu adoraria tê-la como minha auxiliadora... - O rapaz massageou as mãos enquanto engolia em seco para se manter focado em qualquer direção que eu não estivesse. - Qua
he disse uma das frases que sempre o
to, quando se lembrou que estava falando com um imperador, se portou corret
o contra alguém que tinha um exército quatro vezes maior do que qualquer outro. Ainda assim
podem fazer isso com você. - F
assim meu coração escolheu você. Mas co
ador e homem. Por
contar uma história? - ele perguntou. Suas unhas raspavam pe
Tadaki parecia querer fugir dali, mas seu controle emocional lutava con
ou enquanto dizia aquilo e tentei não questionar nenhuma vírgula de sua história. Preferiria esperar até que ele sentisse confiança em mim. - Mariko sempre me disse que nossa mãe vivia triste e eu acreditava que o pes
ter vergonha do que seria revelado dali
gotas de lágrimas fujonas. Um pigarrear escapou antes que ele continuasse. - Ela dizia que o imperador a cortejava sempre e que nunca deu liberdades para qualquer uma de suas tenta
ltimo ano, mas todos diziam que ela era doente e que havia enlouquecido com o tempo. Naquele moment
realmente doloroso ouvi-lo colocar tudo para fora. Claramente, eram coisas que ele guardava a sete chaves dentro de si e que o feriam todos os dias. Ainda assim, ele parecia precisar desabafar, pois não conseguia parar. - Ao chegar no local comb
veria ser duas vezes pior contar. Eu não sabia o que aquilo poderia ter de igual à nossa situação, ou se ele só precisava re
stava satisfeito de vê-la quase desfalecida é que parava. - Tadaki engoliu em seco, pigarreou duas vezes e tentou se conter para não desmoronar antes do fim - Ele só não a tocava duran
olhos. Tadaki havia me feito ver cenas terríveis em minha cabeça e aqu
e enviar as cartas e ela me disse que se nem as cartas chegavam nas mãos do homem que amava, ela também não chegaria. Naquele
forte a cutícula já avermelhada e acreditei ser sua forma de aliviar o estr
o. - Suas unhas cravaram nas palmas das mãos, que se fecharam em punho - Então decidi que jamais tocarei em uma mulher dessa forma, Norman. Eu jamais serei monstruoso a esse ponto. P
am ali e ele me apertou contra si para afogar o rosto em meu pescoço. Claro que não conseguiria me olhar nos olhos, por pensar que chorar na frente de uma mulher era fraqueza como todos os homens diz
uxe seu rosto até mim. Senti seus dedos brincarem com uma mecha de minhas madeixas, enrolando os cachos até minhas bochechas. O olhar brilhante e intenso se prende
foi in
, apenas correspondi ao seu toque apertando meus dedos contra o tecido macio de sua vestimenta. Um calor me