Amores de Primavera
a as cores antes desgastadas por um rigoroso inve
lheria pela qual passavam e sorriu com discrição, aprovando sua imagem refletida. O vestido elegante fazia jus à sua
e tinha outras qualidades, mas sabia que à prime
ndo em
frente, esquadrinhando as vitrines das lojas procurando por algo, fosse um belo vestido ou um cha
os preparativos um grande exagero. Não se importava tanto, porém, para a Sra. Armand, o
para o tão esperado jantar
a mãe dizer, parecendo pensar alto. ― Imagino que o cl
concordou Marie,
para Marie. ― Será um evento e tanto! E, se conseguirmos impressiona
me causa calafrio
por gerações que viveram momentos
unidade. ― E os bailes organizados por ela são, sem dúvida, os melhores para você ser vista e admirada. ― A Sra. Arma
s foram escolhidas, m
er uma delas esteja preparada como você. A temporada
u pai, na época um conhecido bon vivant, dar um rumo à sua vida e pedi-la em casamento. Com o arranjo,
olvidas em um evento como aquele se tornar amigas, como na época de sua mãe. Preferia ela mesma escolher quem se
erfeita em todas as ocasiões. Não haveria só bailes, claro. Ela recebe
o sobre ela e portar-se bem lhe
as sem um tostão furado, mas que ainda tinham algum prestígio, gostavam de chamar. Era quase uma
manas sob a pressão de sua mãe e da sociedade,
avam mais sozinhas. Corou ao perceber tar
o queixo bem aparente e os olhos azul-claros harmoni
o. Até mais do q
ue levava sua mão direita aos lábios em um beijo respeitoso. Ela ob
m voz aguda. ― Vejo que o senh
esta manhã me faz pensar que as flores des
er. ― Marie sentiu seu coração acel
seu irmão ont
m naqueles anos na Inglaterra e França, entretanto, sabia que não era hora nem local para tal coisa. S
tara nada a respeito daquele encontro. ― Ora, seja bem-vindo de
ou ele, tentando lembrar se havia
― Marie apresso
speito dos bailes, debutantes e mães casamentei
a. ― Marie terá a honra de receber as organizadoras dos principais eventos
l. E, no entanto, Marie o observava tanto nos últimos a
olhares das mulheres por onde passava. Sua mãe a puxou discretamente pelo braço, enqu
o foi um pouco pre
ite, no entanto. ― E não foi precipitado! O Sr. Carter, além de ser, sem sombra de dúvidas, o melhor partido da
on e o conheço há muito te
squentar ao som da ris
empo a ajudará a conquistar a ate
não co
ra. Armand as analisava, provavelmente se perguntando se alguma delas era uma das escolh
sando uma mão enluvada na da
Marie notou como o olhar de sua mãe acompanhava a desconhecida seguindo seu caminho com uma mulher
za pálida que dava receio em sua m
nsando ― sussurrou Marie, vendo a
s motivações da Sra. Armand para oferecer um jantar às Damas da Rosa Amarela, sabendo que Marie seria a única a
lo menos até que estivessem todas reunidas e pudesse ver de p
e. ― Vamos para casa.