Amores de Primavera
Fez uma careta e escolheu um azul muito claro, de mangas longas, enfeitadas por pequenas pérolas nos punhos, não tão volumoso. Olh
da poltrona onde estava sentada. ― Minha presença ho
décimo sétimo aniversário e Lyra achava que ser chamada somente alguns dias antes
á mais por educação. Preocupava-se se não seria uma exposição desnecessária dela em tantos bailes, jantares, passeios e chás. Por outro lado, pensava que a filha poderia ampliar o círculo de amizades. Lyra em geral era quieta
e divirta ― oriento
nos eventos da Rosa Amarela, além de admiradores e galanteios, vesti
que combinavam com seu elegante vestido, enquanto Lyra a aguardava, admirando-a, e
des do lado de fora, o que a fazia única, não somente pela beleza da construção, similar a um palacete e se
paradas ali. O burburinho de um grupo de debutantes que conversavam no
beu como se fossem co
deixando de notar o breve aceno de apro
oças. Ela sorriu e foi encontr
proximou
uma das poucas que não olhou para Lyra como se fosse injusto ela estar ali. Lyra também f
itido que ela entrasse para as Rosas, coisa
minutos, elas se
ainda não se conformou com minha recusa em ser cortejada pe
iz, não é, Jane? ― ind
e importo com isso, apesar de mamãe dizer que serei motivo de piada se tive
sas têm quase que uma obrigação de arrumar p
o! ― Marie suspirou. ― Sorte da
os até
conviver com as demais senhoras, sua
o menos tentou, porque se fez ouvir por um gr
us melhores sorrisos para alguém que chamou a atenção de todas.
direção com o queixo tensionado, ouvi
tou, desconfortável pe
rando-o. ― Ele voltou há pouco tempo da Europa. Es
xou de notar como ele novamente parecia hipnotizado por sua nova amiga.
estava
isas que sua mãe dizia. Ela confirmava sua presença no primeiro bm todas aquelas mães e Rosas
r-de-rosa, e ela o tinha emudecido. Não
rapidamente as moças pelas quais passava. Fechou a porta atrás de si, respirando com alívi
as aqui ― reclamou, tentando ignorar a imagem da debutan
ar, saberia que hoje é o primeiro chá das Rosas ― disse ela
ausente ― disse, apre
― chamou. ― Serviremos a t
ção da Sra. Carter. Não precisava se ver rodeado de senhoritas em idade casadoura quando n
em casa ag
tou os do
ue havia levado i
da mãe ao
ta lateral ou dos fundos. Alguns minutos depois, saiu do escritório percebend
qua
. Kane pensou que um artista deveria retratá-la. A luz vinda de fora a
a, que parecia ter voltado de algum devaneio na paisa
ela, ignorando a maneira ligeir
tendeu a mão e tomou a dela. ― Kane Cart
espondeu, sentindo o ros
ela exalava. O rosado em seu rosto aumentou ao sentir o calor da mão dele na sua. Ly
a senhori
osse por isso, estaria com as convidadas no ja
deveria estar com as outras, então,
notando seu passo apressado,
a a oportunidade de usar seu charme, apesar de ela obviamente ser uma
em busca de algum pretendente. Perguntou-se o motivo para ela esta
empo naquela brincadeira. Seguiu seu caminho, mas não sem antes
da propriedade pensando que os