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Nas ondas do infinito

Nas ondas do infinito

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Capítulo 1 O terremoto

Palavras: 2844    |    Lançado em: 21/12/2022

y

te pelas calçadas com as mãos dentro do meu casaco velho e meio sujo, mas confort

que transita pelas ruelas num raio de cem metros, o que faz minha esperança de conseguir roubar algo de útil hoje ir por água à baixo. Todos estão com roupas sujas e maltrapilhas assi

lguma coisa de valor, não pelas roupas que veste (uma calça jeans suja, sapatos desgastados e um casaco velho assim como eu), mas pelo modo como ele anda por aí, nervo

ompanha-lo daqui alguns segundos e devagar o bastante para não cau

entra em um beco fino e cheio de lixo, o que me deixa incrédulo co

er ele desconfiar que estou no seu encalço). Então simplesmente continuo andando silencio

-o com força contra a parede de um dos prédios e o mantenho pressionado contra ela. De perto, ele

ele começa, mas eu c

alça. Agora.- ordeno, pressionando com tanta força seu corpo pequen

subo uma das mãos e o pego com força pelo pescoço não com força o bastante para deixa-lo sem ar, mas firme o suficiente para ele saber que estou falando

algumas manchas de sujeira. Aposto que ele está sentindo o metal frio contra a pele, e mesmo

!- exclamo, enquanto saboreio a expr

ro do bolso e estender uma coisa pequena para mim. Pego o objeto da sua mão bruscamente, an

e não tenha certeza se é ou não de ouro, vai garantir a minha

observando a sua expressão de medo no seu rosto, mas a

e o céu durante o dia, enquanto o outro é verde com

o o colar no bolso e solto o seu pescoço, então observo o ga

ionados à mercê das ondas raivosas do mar e da bosta daquele maldito governo que se acha dono do último pedaço de terra seca existente em t

continuo meu trajeto, sentindo o peso do meu canivete em um dos bolsos e a sensação reconforta

**

meus três companheiros (e de certa forma, irmãos) jogados no c

uanto eu. Ele olha para mim com seus grandes e espertos olhos verdes,

omeça à examina-lo calmamente com uma expressão de espanto e fascínio. Ele é meio que um espec

egundos depois, arrancando um expressão de pura aleg

nimadamente no canto do quarto, olham para

se aproxima de mim e senta no chão a um metro de onde estou. Ele está com toda a atenção focada na min

ndo em nossa direção e sentando

e raro, quanto mais em coisas assim, ninguém poderia comprar um colar como esse, o pouco de dinheiro que as pessoas ganham não dão nem para

todos, árvores e animais de todos os tipos. Mas agora tudo que resta são umas duas mil pes

sem casa ou família para cuidar deles. Nós quatro meio que somos uma família agora, e como sou o mais velho com meus dezoito

mais calma, consigo ver detalhadamente o pingente. É o símbolo do infinito, só que em cada

ão. Ele é apenas uns meses mais novo que eu e foi o primeiro deles que eu encontrei. Fomos uma dupla por um tempo, aí encontramos Jay e for

anhar quando eu vender essa porcaria... Ou melhor: esse pequeno tesouro. Eles não

rotos costumam deixar uma fogueira acesa no centro, já que a fumaça pode sair pelas janelas quebradas (nós quebramos par

os meus amigos, sem me importar se vai sujar ou

é quase inaudível. Sua barriga faz um s

diz, antes de apontar para a peque

r frutas ou qualquer outra coisa orgânica nessa cidade/ilha/prisão é praticamente impossível, a dieta de todos daqui é a base de enl

bre um plástico estendido. Maçãs, pêras e outras frut

brancelhas loiras franzidas, na sua mão há

as maçãs para si e dá uma grande mordida. Alex solta um grand

sim com a cabeça e começa a descascar a fruta, antes de enfi

A fruta provavelmente teria gosto se aqueles malditos não usassem tantas coisas químicas para f

murmura entre as mordidas que dá na maçã. Com uma das mãos ele tir

ês, antes de pegar uma maçã

**

abandonado nossa casa improvisada, encontramos velhos colchões jogados nos quartos, mas só haviam três, ou seja, alguém teria que ficar sem. E esse alguém sou eu. não m

no a poeira que se instalou em minhas roupas. Felizmente eu consegui roubar escovas de

o lugar onde anos atrás teria um espelho, mas agora é só

rtos de cada lado, então entro em um em especial, onde há uma geladeira velha e grande. Não há energia em quas

queno rasgo mas costas. Ela é de Elliot, mas pego mesmo assim. A única coisa que não dividimos u

o prédio em passos rápidos e largos, mas com cuidado para não fazer barulho (o que provavelment

ho pelas ruas asfaltadas em direção ao centro da cidade, onde ficam as casas das pessoas mais

sujo e fedorento onde vende todo tipo de quinquilharia e coisas sem utilidade

bolsos da calça jeans suja, sentindo o meu canivete no bolso esquerdo e o colar quase imperceptível em meio ao tecido grosso no bolso direito. Se tiver sorte, vou me livrar dele assim que

planeta inteiro onde há terra seca, e o único em que provavelmente há vida terrestre. Não há p

. Eles são usados para a pescaria e só vão à uns duzentos metros da ilha, já que o me

destinado à viver (sobreviver)

cima de mim e imploram para que eu compre algo de suas barracas. Apenas fi

o que me faz querer soltar uma risada amarga. Livros são as coisas mai

s rápidos para despistar os vendedores desesperad

da está Alice, que ao me ver

oi ky

fiquei algum tempo atrás. Nunca foi algo sério e duradouro, eu só queria diversão e sexo mesmo, mas quando eu disse que não

jetivo é manter a mim e a meus vivos por quanto tempo puder. Finjo

centro da cidade, só preciso cruzar mais algumas esquinas e pronto. Mas quando

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