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Minha vizinha

Minha vizinha

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Capítulo 1 piloto

Palavras: 5163    |    Lançado em: 11/01/2023

ice

lidade! Até mesmo aqueles distantes, que

do em história e economia. Conseguiu um ótimo emprego aqui como professor de história, vai lecionar a história do nosso país. E meninas, tirem os olhos dele, ele é gay. Vamos dividir o mesmo apartamento em Toronto. Mal posso esperar para chegar lá. Foi meio difícil de nos despedirmos da nossa família e da Camilly. Camilly era nossa melhor amiga desde os 13 anos, sempre fomo

onfesso que estava com medo de chegar aqui e estar nevando ou muito frio.Pegamos um táxi, e vamos para o apartamento, que ficava no centro da cidade.. Ele era

las no sofá. Sim, compramos o apartamento já mobiliado. Talvez eu mudaria algumas coisas mais p

, e já começou a negociar um carro para nós, porque depender de táxi aqui, iríamos a

liz - digo abraça

uindo - Era o nosso sonho n

digo sorrindo, deixando algumas

coisas até chegar aqui. Sonhamos com esse momento desde os 14 anos, é uma

eio fungando, ab

r que já está com saudade

o ainda mãe -

gou bem? -

uns negócios lá no meu futuro trabalho - digo indo até a s

ocês chegaram bem. Ela não pa

u te amo -

ela diz, e eu finalizo a ligação,

Luiz pergunta vindo até a sacada t

me jogando no sofá - preciso dor

pra descansar bastante, e ter uma ótima "confirmação

razão - di

e à noite? - ele diz

o desinteressada olhando para e

show do Shawn Peter hoje à noite - ele diz

ando sério?

você de boas vindas ao

um presente em grande estil

sabia ser um amor. Vou pro meu quarto, e uau, ele era lindo também, uma cama de casal, um guarda roupa pequeno, um espelho na parede, e por incrível

nos de 15 minutos eu já estava pronta. Peguei um táxi pra vir aqui para a empresa.não era muito longe de onde estamos morando, ou o trânsito estava muito calmo, pois

s suavam. Eu estou muito nervosa, esse emprego vai definir o meu futuro aqui. Preciso desse emprego mais do que nunca, Deus me livre voltar pro

a. De repente uma mulher me chama, dizendo para mim entrar na sala da minha

o abrindo a po

a em frente à sua mesa. Fecho a porta e caminho até a cadeira na qual ela me indicou me sentando - bom, eu dei uma boa olh

então por que me chamou aqui

á oficialmente contratada - ela d

vai se arrepender - digo animada. Realme

cabeça positivamente. Assino os papéis, e volto pra casa com um enorme sorriso no r

nalista internacional? - digo

- ele diz me ol

o de cima dele fica

o - agora vai se arrumar. Já são 17h, e o show é as 20h - ele di

Mais um sonho meu se realizaria hoje: um show d

:3

quiagem, e cabelo. Sorrio satisfeita: eu estava linda, usando uma calça de couro preta, uma

pacientemente, ele sabe que demoro mesmo pra me arrumar, e se

ar depois dessa, eu desisto - e

o pelo braço, e descemos do apartamento, entr

lhor lugar de todos em um show: as cadeiras em frente ao palco, LITERALMENTE. E de novo aquela onda de ansiedade passa por mim. Eu sou fã dele desde os meus 13 anos, ele

lco. Meu coração acelera, e o show começa. Me

as eu não pulei nem nada, Luiz não deixou, discreto como sempre. Ele

awn

cantava a musica muito alto. O Show acaba depois de uma hora e meia, e eu não vejo mais a garota ao lado do palco. Peço para um pessoal da minha equipe procurar por ela no estádio e do lado de fora, mas depois de um tempo de procura, eles voltam me dizendo que não a acharam. Provavelmente já devia ter ido embora. Então volto a atender o pessoal que adquiriu o meet

ice

iagem totalmente perdida, junto com a minha dignidade, mas o

z me pergunta enquanto

to obrigada por iss

ho e tirar esse resto de maquiag

ão cansa de ser tão mandão? –

você me obedeça – ele faz uma

um beijo em sua bochech

- ele m

me virando

eu te amo - ele

utro, e se alguma coisa acontecesse com um de nós, será em paz, sabendo que disse pela última vez que amava o outro. Entro no banho, tirando toda aquela nhaca do show.Sinto meus músculos relaxarem ao entrarem em contato com a água que

o a porta do meu quarto sem delicadeza

mais um pouco - digo virando

nar os papéis, e pegar o nosso carro - ele diz, e

eus pais? - pergunto pra ele, tira

almoçar - ele diz saindo do quarto, deixando a porta aberta.Me levanto bufando. Eu havia dormido apenas com u

o para Luiz, que estava pegando algun

onde almoçamos - el

to piscando os olhos rápido, sempre f

até ele e o abraço forte, dei

i. O furacão Alice havia passado pelo quarto e deixou devastação por cada canto do cômodo. Ligo minha playlist da Taylor Swift, Shawn Peter, Ed Sheeran e John M

awn

va. Ela estava escutando lost in Japan. Como eu sabia? Simples: eram oito horas da manhã, a rua estava um completo silêncio, e ela colocou a musica muito alta. Suspeito que ela ganhe uma multa do prédio depois. Fico observando ela, que sorri abertamente para o nada. El

ra de falar quando olha para a mesma direção que a minha - vi

e indo em direção ao estúdio que montei em meu apartamento. Iríamos começar a escrever as musicas para o nov

- Geoff diz me entregando algum

digo pegando as folhas, e sentando na m

ice

e ter colocado todas as decorações no quarto. Coloquei alguns porta retratos com fotos da minha família, pendurei umas fotos com

e Luiz entra

- ele me pergunta fechando a

inhos pra tomar um banho e trocar de r

eu corro pro banho. Coloco uma blusa básica branca, e

ancada da cozinha, conferindo se carte

ncando a porta pegamos o elevador chegando até o térr

amei - digo indo a

rrendo de fome - ele diz destravando o carro. Entro no

ressado Luiz - digo a

a da minha ansiedade né? - ele d

emas de ansiedade desde o ensino médio. Íamos a psicólogos, e ainda tomamos algun

coca zero no lugar de suco. Comemos, o gosto era um pouco diferente do lanche servido no Mc donalds do nosso país. Por fim, acabamos optando por

o palminhas enquanto caminhávamos pelo centro da cidade imag

- Luiz diz empolgado,

, que olhava sem piscar para a

ele diz ainda ol

erminar a frase, pois ele me puxa p

ueta toda de couro preto. Ela era linda

vo olhar o preço na etiqueta - o pre

bisbaixo. Vou até o caixa e peço pra gerente guardar a jaqueta, pois eu pegaria da semana

do - digo indo até

do lá no balcão? - ele

eles tinham alguma filial no

inho inteiro Luiz estava quieto, sei que era por conta da jaqueta, afinal ela era linda

- digo suspirando

- ele diz debochando e deixando

Já são seis horas da tarde - dig

diz com os olhos a

programas brasileiros - digo vendo a u

mas você gosta de basquete

mbrando das clássicas novelas brasileiras, e volto a assistir um jogo

algum jogo de hóquei qualquer dia

que é o esporte do

ha era meio tedioso, quem assistia geralment comigo era o Lucas, irmão de Luiz, ele também era um dos meus melhores amigos, e foi um dos mais difíceis de se deixar pra trás no Brasil. Sim, Luiz era meu melhor amigo, mas eu e Lucas temos uma conexão muito maior, desde c

sas, algumas apagadas, mas a da cobertura me intrigou. Parecia estar rolando uma festa l

imentação de lá. Tinha muita gente, pelo menos umas cinquenta pessoas. Alguém de lá assovia, me fazendo olhar rapidamente. O cara fazia uns movimentos est

um salto alto preto, faço uma maquiagem básica, com um batom bem vermelh

á? – digo a Luiz que digit

a me liga – ele diz sem n

ando a rua rapidamente, e log

i para a festa na cobertura – dig

Seu

e abre, e o mesmo homem que m

ente acabara de conhece-lo. Entramos no elevador e ele tira a mão da minha cintura assim que a porta se fechou – desculpa por isso, é porque

– digo o cu

ao hall da cobertura. Entramos no apartamento, e se já parecia ter muita gente do lado de for

garrafinha de cerveja fechada no freezer. Todas as pessoas estavam bem arrumada se conversavam. Um sofá enorme e branco ficava no centro da sala, o dono da casa era louco ou absurdamente rico pra dar uma festa onde com certeza pe

to, que estava sem ninguém. Sabe aquele papo de que você conhece uma pessoa

t em uma parte do quarto. No canto do quarto tinha um violão apoiado na parede, e na lateral uma porta, que provavelmente era um banheiro. Geoff era músico? Resolvo sair do quarto antes que

banheiro, eu estava muito apertada, mais um pouco eu faria xixi na calça, ou melhor, na calcinha. Caminho para o corredor do lado esquerdo

músicas. Ali tinham muito mais instrumentos: violões, guitarras penduradas n

a péssima ideia, levando em conta o estado que eu estava. O homem me segura pelos cotovelos, e eu o o

heiro – digo me soltando dele envergonhada.

minha cintura. Sinto um arrepio percorrer todo o meu corpo. Ele me acompanha até uma o

heiro, dou de

há um tempão – ele diz sorridente aliviado -

indo embora, não tô me sentindo muito bem – di

do? Meu querido, já s

desculpa. Mas a gente marca algo a

eva até a porta de entrada do apartamento, e se despede –

em alguns minutos, cumprimento o porteiro e atravesso a rua rapidamente. A música do aparam

e por incrível que pareça, encontro um pacote de bolachas no armário. Provavelmente Luiz havia comprado mais cedo. Levo o copo de água e o pacote de bolachas para o meu quarto. Me sento na cama, e devoro calmamente aquela deliciosa maravilha doce. A música da cobertura que ficava no prédio em frente a

um pouco menos o quarto, mas a do sol no amanhecer do outro dia, uau, iluminava o q

dormir renovada no país n

aqui comigo dividindo esse sonho, talvez se torne mais fácil tudo isso: adaptação. Nossa vida inteira temos que nos adptar a algo, seja uma escola nova, casa nova, um padra

r mais feliz por essa nova etapa, e a ansiedade pelo trabalho

e algo me diz que minha vida

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