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Perdida em seu toque

Capítulo 5 Quarto capítulo

Palavras: 3915    |    Lançado em: 15/02/2021

de em minha face. Penso em como seria o meu pequeno. Volto-me para o quarto, pronta para me restabelecer fora daqui. Passei três

rer nas mãos daquele animal, mas chegou o momento de partir. C

em um relacionamento abominável, onde era consumida em silêncio por um abismo profundo, mas agora sinto a tran

machuque mais. Coloco minha mão sobre a barriga e meu peito se aperta por um instante, mas

stinadas à nossa vida. Transformações como essa nos faz sentir desconfortáv

iso prévio e me observa. — Sei que será difícil s

olícia está lá fo

pediu. — Ele apanha

am dos meus ferimentos, sem eles não conseguiria me manter em pé. Cruzo a recepção e observo

prestar queixa. — Um homem alto e moreno com os dentes branqu

orque não o deixei entrar no momento das visitas, mas depois do que soube não poderia ficar mais perto dele. Ter um filho nunca esteve em meus

frágil crescendo aqui dentro. Observo meu reflexo nos vidros da porta da viatura e noto o meu rosto pálido

eocupação é visível. Lembro-me da nossa conversa anterior quando ele me questionou se realmente estava disposta a p

icial nos avisa e balanço a cabeç

u lado e você conseguirá reco

coração saltando pela boca. Esse é o momento de mostrar a todos quem é o verdadeiro marido doce e gentil que tenho. Lembro-me de todos aprova

amigo pergunta, ainda

nta! — Respondo-o e

uentado e as outras estavam sentadas nos telefones, provavelmente acalmando outra vítima. Paro em frente a uma mulher alta e negra com os tr

favor. — Ela sorri apontando para uma cadeira, sento-me em silêncio e ela me a

ssa situação. Ela me observa como se estivesse lendo m

de ajuda e quero que você saiba que não está sozi

lanço a cabeça em negativa. — Como o

s, mas cabe a nós mudarmos nosso caminh

— Questiono-a pensan

ordem de restrição valerá, caso ele quebre esse limite ele

a. Nesse momento sinto por um segundo que tudo está começando a se encaix

orri e me entrega seu cartão. — E isso é um presente par

m um abraço repentino da mulher. Por um momento parece que ela já sentiu a mesma dor que eu e agora acredito

s agressões verbais, físicas, patrimoniais e sexuais, mas tudo mudou quando acordei naquela cama de hospital com o rosto machucado. Depois da notí

elada do divórcio? — Vic

prego novo agora e ele não tem onde morar. Não posso ser a c

xpressão de revolta. — Você não deve nada a ele, pare de tentar ser a

ainda, afinal temos uma história. — Exponho minha opiniã

quero que esse fim chegue de uma for

ma... — Fecho a cara, irritada

gado na sua casa, essas horas você est

você venceu... — S

le faz uma careta. — Pelo menos fique n

fugitiva da minh

le suspira engatando o carro. — Enfim, onde posso deixar a

falei? Estou curiosa para descob

is algum? — In

visões do passado, porque cada vez que os tenho, sinto mais familiariz

direção e começamos a rir. — Bom, vale investigar tudo is

ão? Mas se isso for verdade, por qu

iga... precisamos consultar todas

o medo de descobrir algo terr

ar isso juntos, não

tra tem significado nesse momento. Um sorriso invade minha face ao lembrar a tradução da m

inside my head/ I'm fired up and tired o

meu amigo me encara co

— Ele brinca comigo e dou

r sarro. — Faç

ndo sincero, Sá! Me

izemos aula junto

queno trecho. — Ele pede com jeito, e com

stou pensando/ Estou irritado e cansado d

mãos sobre o volante. — Lembra na época d

ndo fiz curso técnico de auxiliar

e tivesse investido em sua voz, hoje ser

as uma passa

rvar a entrada do Museu Nacional de São Paulo. — Ele imita a

to mesmo, hein! —

! — Ele beija a minha bochech

is, além disso tem uma sessão d

om uma criança e acabamos caindo na gargalhada. — Tudo bem, mocinha, vou te deixar aqui, mas não

amigo. — Abraço-o me despedindo. Fecho a por

eu coração se agitarem e percebo que devo estar no caminho certo. Cruzo os corredores evitando o agl

Safira, se

a de escape. Observo ao meu redor toda a exposição e, aparentemente, nada aqui se remete aos meus sonhos. F

íveis aqui. Nunca pensei que o Brasil tivesse passado por tantas batalhas em busca da independência. Tend

l convocação. Meus olhos criam um brilho único e sinto como uma criança que acaba de ganhar um presente. Vislumb

m minhas visões do passado, mas de repente sinto uma pressão invadir a minha cabeça. De

e do museu. Observo o grande salão à minha frente e

mas a melhor parte de reviver esse passado é poder me encontrar com o Ramon. Esse homem me faz perder o fôlego

ndo-a sobre a luva. Sinto um arrepio cruzar a minha espinha e s

l vocês ainda não estão casados. — O senhor parrudo se pronuncia e sinto um certo a

apaz jovial da minha visão anterior aparece de rep

— Edgar diz mostrando-me uma caixinha de madeira e ao abri-la me surpreend

sem perceber o meu futuro marido já

meu amor por você,

s se vocês nos derem licença... — O rapaz que se

que, aproveitem a festa. — O senhor

fesso a ele, porque sinto que pos

nosso pai que cuidaria de você me

sclarecer esse acordo? — Pergunto confusa e

relacionado aos seus encontros escondidos com o Ramon? —

? — Arregalo os

lhares. Peço somente que tome cuidado, essa família sal

me manifestar tudo a minha volta torn

buraco. Como em Alice no país das Maravilhas, mas nada tão mágico como encontrar

espécie de quarto, refaço meus passos para descobrir como vim parar

ça loira se aproxima e forço a me levantar,

acordou? — Perg

s sessões no museu e desmaiou.

eado algo que me fez voltar par

Analiso aquele remédio um pouco receosa. Nunca bebo nada que não conheço as propriedades quí

ntrou? — Quest

mo instante para enfermaria, na verdade esse homem está ali

lamos desde quando sai do hospital. Balanço a cabeça em negativa tentando dissipar meus medos. Em silêncio aponto para a porta e a enfermeira entend

into zonza e sei que o mais prudente é esperar essa tontura passar. De repente

colados loiro escuros, olhos cor de avelã, traços, altura, são familiares, como já ti

em, analisando cada detalhe da sua face e perco a cor no mesmo segundo. Me esforço para assimilar toda essa situação e

iado em saber que agora a senhorita está bem. — Sua voz

o demonstra surpresa e um sorr

le diz com um tom gentil, e me impre

oincidência! — Exclamo, impress

tece por algum motivo. — Seus olhos são atenc

teceria. Agora já está virando um padrão! — Experimento fa

— Volto-me para a mulher que est

isa ir ao médico realizar e

da cama. — Foi um prazer revê-lo, Ol

meu nome e cesso meus passos. Olho em sua direção, o obse

poderia ter me

to penso o quanto minha vida daria uma bela novela das nove. Observo o rapaz par

te ofendido. — Seus olhos transparecem

o que no nosso último encontro você estava fazendo uma pesquisa de história e não quero atrapalhar você....

caída no chão e não pude deixar de ajudá-la. Bom, não irei mais ocupar seu tem

me conter não consigo. Caminho a passos largos para p

ou fazendo? Mal c

levada pelas minhas emoções duvidosas. E não cesso meus passos, qua

foco, tirar os pensamentos tristes e colocar experiências novas, criando outras amizades. Preciso

ele e no mesmo instante o v

á tud

cachorro quente do Brasil? — Indago curiosa e

ade não,

me ajudou duas vezes... poderi

za, senhori

fira! E sim, tenho certeza, podemos nos e

, senhorita... Mend... Safira. —

o dele e volto minha atenção p

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