No Alto do Morro
sistentemente e sem parar. Tudo isso para tentar me fazer me a
nos pés da cama olhando as redes sociais, sempre tinha alguma no
arcação de seus amigos, primeiro com isto temi que algo tivesse acontecido, mas se tivesse, eu sa
feria que ele tivesse sofrido um acidente, que estivesse
da. Já não havia mesmo fotos nossas na rede social dele, diferente das minhas que ainda continuavam
e a porta do meu quarto,
io, M
olhar d
O
ase uma hora e você aí
com tanta pressa - digo vol
esqueceu do que o Jorge fa
, olhando
eci. E não gostei nem u
ara o final
has dos outros, vá em frente, mas eu que não quero mais essa vida pra mim - diz no mesmo instante, entre de
uê ela temia com todas suas forças, era ter que voltar a trabalhar, leva
e montar uma loja de roupas para mim e o dinheiro que eu ganhava, dava e sobrava para m
ndo em algum carro velho ou moto, ele preferiu montar uma oficina. O quê no começo foi b
algo que claramente não queria. Não quis lidar com drogas, mesmo nosso estilo de vida vindo d
era que eu colocasse minha vida em risco. Em troco de quê
e antes que minha mãe voltasse e me jogasse dali de c
ua, fazendo de próposito com os olhos castanhos-e
ar sua mão pra isso? - pergun
a última buz
lá em cima pra quê? - El
- Contorno o carro,
radinho? - Ele pergunta, se
que não é d
erer saber onde fo
lgumas vezes e ele não tinha nenhuma informação útil para me dar, só queria tirar com a minha cara e s
quero
a, me dando uma
m ce
pressionand
com isso, tá? Tenh
hos na rua - Ficar dentro do seu quarto
a, cala a boca - digo
ê sabe,
enrique. Não seu - digo erguendo
vez em tom sério, entrando em uma rua
ndo alguns segundos para
eixa e
spon
ção ainda mais em evidência não só por ele, mas também por Jorg
Henrique resolve me obedecer e me deixa em paz. O
o por completo e a verdade é que não fazia nenhuma questão de fazer eles entenderem
mencionei agora, eram deslizes e erros to
ro Henrique, todos tinham que ser p
Pedro Henrique desce do carro e conversa com os responsáveis, não preste
as duas. Em determinado ponto, o calor já estava me matando e a sede começava a persistir, t
ria só beber água, também tomaria
motor no mesmo instante, pelos próximos minutos dirige con
ua
as, sem ter ideia do
o q
r como estã
ro, temendo que ele tenha esquecido o quê
para os quatro homens na calçada sem
iria até aqueles caras, que fazia questão de igM
i? - pergunta sério, sem aquel
me am
mbros, olhand
amente, mordendo
quê eu
eu estav
a fazendo. Ele só descia do carro, conversava com ele
esço do carro atraindo os olhares masculinos em cima da calçada para
observando-os me cumprimentar c
deles, sem prec
r, sem saber o q
venden
flu
, os movendo de um
o para o quarto, tentando
ue me observa
as vendas? - perg
quê eu f
estamos aqui? - Ele res
am que as ven
ai saber se não
Não fazia nenhum sentido. Eles n
Ou
Henrique, parecia qu
Não demorou para um deles voltar com um caderno e ele começar a folheá-lo e os ench
ique se saía muito melhor que eu naq
, ele não me diz nada inicialmente, apena
que eu vá? -
sem pensar
a outra. Até que reconheço o caminho q
seu pai que dá conta sozinho - Sugiro, pedindo
dizer na
uma sob
dou pr
e su
se nisso
sse como dizer
ele obrig
o Henrique, não vej
meu pai - diz
mbém tem
tem me
maioria! Pois sabiam que ele conseguia ser justo e severo ao mesmo
abe de nada
pela janela, me imaginando
de casa ecoando em minha mente. E se ele soubesse mesmo alguma coisa sobre Rogério? Naquele momento tudo
me, atraindo a atenção dele no momento
a eu que ficava daquele jeito com ele e não ele comigo, geralmente ele fingia
io? - pergunto baixo, en
queixo, pare
uer sabe
sse, não estar
rro, mas sou rápida e seguro seu braço, pela primeira
Pedro Henrique
er mesmo?
ro os
e dizer
s palavras dele. Rogério não... claro, ele poderia estar sofrendo. Sim, poderia, mas não... - Tem certas coisas que a
a vivenciado isso, sim, diversas vezes, mas sempre era como se fosse a primeira, sentia a m
r isso, com o churrasco que a minha mãe e Jorge estava planejan
seu quarto, deitada no meio da cama mexendo
o entrar de re
quê, M
- Ela me olha por um momento,
pender d
mo falar
or
com ele e tenta fazer amanhã de noite - Já
ou
ala com ele a
r para meu padrasto - Jorge - diz ainda irritada - Diz aí, vai fazer o churr
a que latia demais. Gesticulo para ela voltar para o assunto do churrasco e a contra gosto ele volta, ouvindo atentamente o quê meu padr
Agora pode sair do meu q
ue feliz por meu pla
ro o rosto dela entre as mãos e beijo sua tes
para o celular. E só assim
udo ao meu redor se tornou mais do que colorido. Estava sempre disposta em fazer de tudo para salvar meu relacionamento, até ajudar meu padrasto
era o Rogério, se fosse, poderia até me importar, mas já que não era, e podia muito b