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DO CONVENTO AO MORRO

Capítulo 4 3

Palavras: 3148    |    Lançado em: 12/02/2023

rad

mília. Meus pais? Quero bem longe de mim e da minha irmã, eles são os fantasmas do meu passado e o motivo de eu ter vindo parar aqui nesse lugar, em partes eu agradeço, conheci amigos d

s fechamentos e os únicos que eu mais confio nessa porra toda, se algum dia acontecer algo comigo, sei que tenho eles pra me fortalecer, eles somam

e na segurança, sempre ajudo os moradores com alguma coisa, dinheiro pra mim não é problema. E quanto as minas? É tudo sem comprom

quem merece. Sou sincero até demais, não gosto de muita proximidade e já deixo bem claro pra quem se aproxima co

e avisto o Pitbull entrando, faço t

ntos de fora estão no quartinho, toma cuidado com esses viciados aí, vou pra casa que tô mortão. – Ele assen

frescuras. Estaciono na garagem perto da piscina. Entro e vou direto no meu quarto que fica no 2º andar, tiro meu invicta do pulso e percebo q

alça moletom do guarda roupa, ao secar meu cabelo, escuto o celular tocando. Que inferno, não posso f

go irritado e a vejo rir

rzinho. – Vaca. Sabe que falando

té a garagem e opto por ir com minha Range Rover, entro e sinto meu celular apitar. Abro o portão c

*

cado pela placa e olho minh

folga pra vim te buscar das tuas farras? Toma juízo, menina! – Reclamo super puto ao ver ela e

fala nada e quando fala é pra atazanar minha mente? V

é essa múmia aí? Ela não fala? Não tem boca? – Olho pra menina quieta e ela me olha com uma careta, permaneço sér

a voz dela, me arrepio todo, puta que pariu! Que voz é essa? Voz pot

á tem poucos dias, não sabe nada da vida. – Liz me olha feio e eu olho espantado. Como assim ela

lguma coisa ela deve saber. Já beijou na boca, menina? – Não sei por qual

que me deu um beijinho na boca. Acho que só, nunca mais tive contato com nenhum garoto. Mas no Convento, diziam que abraçar, beijar, e faz

onar. Faz parte da vida, somos um só, temos que aproveitar o máximo possível. Tira essas coisas da sua

i pro Convento, sempre soube que tinha algo errado e que eu não nasci pra ser

sua tia souber de nós, ela vai te trancar e não vai te deixar sair, então boca fechada. Vamos tomar

*

um banho e saio com a toalha na cintura, pego uma cueca boxe branca e uma bermuda jeans escura, bagunço o cabe

ando pra cima. Coço a garganta e ela me olha assustada. – Oh... Des-desculpa. Bom dia. Ela me olha do

sa. Minha tia vai me bater muito. – Ela olha pra baixo e eu bufo. Eliza traz as a

e subo pra vestir uma camisa. Quando volto ela tá no mesmo local. – Vamos logo

ser pior que minha tia. – E

. – Digo focado na

o, obrigada.

o meu morro. Essa menina é meio engraçada, gostei de implicar com ela, el

uta merda, bonitinho, Polegar? To ficando

carro e quando subo a Eliza, Pitbull e LN

ocê levou a Lua pra casa? –

ia lá. – Jogo a chave em cima da mesa. Pitbull e LN

pra alguma mina e agora leva uma delas pra c

ente, ingênua, eu expliquei muita cois

ue trazer alguma amiga sua aqui pra casa, faça o favor de estar presente

ão, respeito com ela, ela ainda é muito inocente, se você der em cima dela, eu

? Tenho o morro inteiro pra bota

ser marrenta e ciument

xo, não quero vocês dando em cima dela porque ela não é as puta de AID

olo, Pitbull olha de cara feia e eu acho graça – Vamos s

fe. – Meu

a visão,

uga, cobrei dele e ele disse que ia dar o dinheiro mais tarde e agora ele tá

tem 3 semanas pra me dar o dinheiro, se até lá ele não pagar, e

como eu

– Guardo de vo

ra casa e agora livra a barra do drogado. Tu tá b

me tonteando, vou ficar puto e capar vocês 3 na p

e os meus pensamentos vão parar naquela mina inocente

*

a Cava

tagram que tem muitas pessoas bonitas, muitos vídeos de maquiagem, muitas roupas bonitas

apenas, clico e abre pra uma página de conversa, clico para esc

e essas pessoas podem sair, se vestir bem, enquanto eu tenho que vestir essa roupa e viver trancada dentro de casa? Bufo frustada

*

a mais aquele lugar, queria sair, queria conhecer novos lugares, n

da noite igual ontem. Acho que vou aceitar sua

inha tia está passando de todos os limite e depois que

tos e desço para a cozinha. Tia Helga não está por aqui, estranho! Ela anda saindo muito... Vou na cozinha e Lena não está aqui também, vasculho os armários e não

te esperando as 22:00, nada de atrasos, viu mocin

r que temos alg

e não vou voltar. Mas e seu irmão? Ach

m, Lua, é um ogro! Acost

pra ela vir me buscar. Vago pelo Instagram, vejo roupas

ens e mulheres, me conta sobre a violência que existe no Morro e como o irmão dela trabalha, a princípio julgo, mas depois ela me faz entender que apesar de tudo - e dela não aceitar -, é um trabalho que banca eles dois, ela diz que ele é humilde e que mesmo o trabalho sendo sujo, não tem como voltar a

desço ouvindo os berros

você acha que eu sou? – Ela grita pro celular e eu tampo a boca com espanto. Meu Deus! E eu a

squeça que eu existo! – silêncio – Não, Sam! Acabou! Não existe explicação. Adeus. – Ela desliga e eu saio correndo para o meu quarto rindo. Então quer

oc na janela de madeira do meu quarto. Abro um pouquinho e vejo Eliza l

da, menina. – Ela diz apreensiva olhan

carregador, meus documentos, olho em volta par

s, t

descalça já que não tenho chine

z com as mãos posicionadas no volante e a

. – Sorrio muito feliz enqu

*

ebendo algo. Saio do carro totalmente tímida com meus moletons tamanho GG, descalça e os cabelos todo para o alto, pego minha mo

e a mais nova integrante dessa casa, Lua

a blusa preta gola V e uma bermuda jeans, ele levanta, segura meu queixo e olha no fundo dos m

e sussurra no meu

ng

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