DO CONVENTO AO MORRO
rad
mília. Meus pais? Quero bem longe de mim e da minha irmã, eles são os fantasmas do meu passado e o motivo de eu ter vindo parar aqui nesse lugar, em partes eu agradeço, conheci amigos d
s fechamentos e os únicos que eu mais confio nessa porra toda, se algum dia acontecer algo comigo, sei que tenho eles pra me fortalecer, eles somam
e na segurança, sempre ajudo os moradores com alguma coisa, dinheiro pra mim não é problema. E quanto as minas? É tudo sem comprom
quem merece. Sou sincero até demais, não gosto de muita proximidade e já deixo bem claro pra quem se aproxima co
e avisto o Pitbull entrando, faço t
ntos de fora estão no quartinho, toma cuidado com esses viciados aí, vou pra casa que tô mortão. – Ele assen
frescuras. Estaciono na garagem perto da piscina. Entro e vou direto no meu quarto que fica no 2º andar, tiro meu invicta do pulso e percebo q
alça moletom do guarda roupa, ao secar meu cabelo, escuto o celular tocando. Que inferno, não posso f
go irritado e a vejo rir
rzinho. – Vaca. Sabe que falando
té a garagem e opto por ir com minha Range Rover, entro e sinto meu celular apitar. Abro o portão c
*
cado pela placa e olho minh
folga pra vim te buscar das tuas farras? Toma juízo, menina! – Reclamo super puto ao ver ela e
fala nada e quando fala é pra atazanar minha mente? V
é essa múmia aí? Ela não fala? Não tem boca? – Olho pra menina quieta e ela me olha com uma careta, permaneço sér
a voz dela, me arrepio todo, puta que pariu! Que voz é essa? Voz pot
á tem poucos dias, não sabe nada da vida. – Liz me olha feio e eu olho espantado. Como assim ela
lguma coisa ela deve saber. Já beijou na boca, menina? – Não sei por qual
que me deu um beijinho na boca. Acho que só, nunca mais tive contato com nenhum garoto. Mas no Convento, diziam que abraçar, beijar, e faz
onar. Faz parte da vida, somos um só, temos que aproveitar o máximo possível. Tira essas coisas da sua
i pro Convento, sempre soube que tinha algo errado e que eu não nasci pra ser
sua tia souber de nós, ela vai te trancar e não vai te deixar sair, então boca fechada. Vamos tomar
*
um banho e saio com a toalha na cintura, pego uma cueca boxe branca e uma bermuda jeans escura, bagunço o cabe
ando pra cima. Coço a garganta e ela me olha assustada. – Oh... Des-desculpa. Bom dia. Ela me olha do
sa. Minha tia vai me bater muito. – Ela olha pra baixo e eu bufo. Eliza traz as a
e subo pra vestir uma camisa. Quando volto ela tá no mesmo local. – Vamos logoser pior que minha tia. – E
. – Digo focado na
o, obrigada.
o meu morro. Essa menina é meio engraçada, gostei de implicar com ela, el
uta merda, bonitinho, Polegar? To ficando
carro e quando subo a Eliza, Pitbull e LN
ocê levou a Lua pra casa? –
ia lá. – Jogo a chave em cima da mesa. Pitbull e LN
pra alguma mina e agora leva uma delas pra c
ente, ingênua, eu expliquei muita cois
ue trazer alguma amiga sua aqui pra casa, faça o favor de estar presente
ão, respeito com ela, ela ainda é muito inocente, se você der em cima dela, eu
? Tenho o morro inteiro pra bota
ser marrenta e ciument
xo, não quero vocês dando em cima dela porque ela não é as puta de AID
olo, Pitbull olha de cara feia e eu acho graça – Vamos s
fe. – Meu
a visão,
uga, cobrei dele e ele disse que ia dar o dinheiro mais tarde e agora ele tá
tem 3 semanas pra me dar o dinheiro, se até lá ele não pagar, e
como eu
– Guardo de vo
ra casa e agora livra a barra do drogado. Tu tá b
me tonteando, vou ficar puto e capar vocês 3 na p
e os meus pensamentos vão parar naquela mina inocente
*
a Cava
tagram que tem muitas pessoas bonitas, muitos vídeos de maquiagem, muitas roupas bonitas
apenas, clico e abre pra uma página de conversa, clico para esc
e essas pessoas podem sair, se vestir bem, enquanto eu tenho que vestir essa roupa e viver trancada dentro de casa? Bufo frustada
*
a mais aquele lugar, queria sair, queria conhecer novos lugares, n
da noite igual ontem. Acho que vou aceitar sua
inha tia está passando de todos os limite e depois que
tos e desço para a cozinha. Tia Helga não está por aqui, estranho! Ela anda saindo muito... Vou na cozinha e Lena não está aqui também, vasculho os armários e não
te esperando as 22:00, nada de atrasos, viu mocin
r que temos alg
e não vou voltar. Mas e seu irmão? Ach
m, Lua, é um ogro! Acost
pra ela vir me buscar. Vago pelo Instagram, vejo roupas
ens e mulheres, me conta sobre a violência que existe no Morro e como o irmão dela trabalha, a princípio julgo, mas depois ela me faz entender que apesar de tudo - e dela não aceitar -, é um trabalho que banca eles dois, ela diz que ele é humilde e que mesmo o trabalho sendo sujo, não tem como voltar a
desço ouvindo os berros
você acha que eu sou? – Ela grita pro celular e eu tampo a boca com espanto. Meu Deus! E eu a
squeça que eu existo! – silêncio – Não, Sam! Acabou! Não existe explicação. Adeus. – Ela desliga e eu saio correndo para o meu quarto rindo. Então quer
oc na janela de madeira do meu quarto. Abro um pouquinho e vejo Eliza l
da, menina. – Ela diz apreensiva olhan
carregador, meus documentos, olho em volta par
s, t
descalça já que não tenho chine
z com as mãos posicionadas no volante e a
. – Sorrio muito feliz enqu
*
ebendo algo. Saio do carro totalmente tímida com meus moletons tamanho GG, descalça e os cabelos todo para o alto, pego minha mo
e a mais nova integrante dessa casa, Lua
a blusa preta gola V e uma bermuda jeans, ele levanta, segura meu queixo e olha no fundo dos m
e sussurra no meu
ng