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DO CONVENTO AO MORRO

Capítulo 3 2

Palavras: 2623    |    Lançado em: 12/02/2023

a Cava

om um abraço. É pecado tocar em outra pessoa, segundo minha tia e todas as leis do Convento? Era. Mas e

ciso ir embora, eu me perdi aqui, vim ficar com um carinha e ele me

numa revista que peguei escondido da Irmã Luzia, é bem legal de perto, mas não sei mexer. – Eu não sei mexer nisso. – Empurro o aparelho pro se

er num celular? Não sabe o que é ficar e afins? Você f

car, nem mexer em celular. Morei 12 anos no Convento e nunca pisei o

e ensino algumas coisas. – Ela

a, se minha tia descobre, eu tô perdida. – Digo fazendo bico,

antes mesmo da sua tia acordar. – Diz ela com expectativa. Acho q

hegando! – Ela abre um sorrisão

iosidade. – Eliza, porque seu irmão se chama Bradock? – Pergunto pensat

, seu apelido pros próximos é Lua, é a mesma coisa com Bradock. – Na hora que eu ia responder, uma carro bem

fazer eu te buscar das tuas farras? Toma juízo, garota! – O tom de voz do tal Polegar é rouco e

nunca fala nada e quando fala é pra atazanar minha mente? Vai comer

falo o tempo todo. – Ele diz com o rosto fervendo. – Agora me conta, quem é essa m

tá me chamando assim? – Olho f

no convento e saiu de lá tem poucos dias, não sabe nada da vida. – Eliza

r. Já beijou na boca, menina? – Fico pensativa, nunca beijei como meus pais beijavam, mas eu tinha

eu tive um amigo que me deu um beijinho na boca. – Meu rosto esquenta. – Acho que só, nunca mais tive contato com nen

e apaixonar. Faz parte da vida, somos um só, temos que aproveitar o máximo possível. Tira essas

ais. Quando fui pro Convento, sempre soube que tinha algo errado

morar comigo, se sua tia maluca souber de nós, ela vai te trancar e não va

liza. – Sorrio. E assim sei q

*

homens rodando com a arma atravessada nas costas, mulheres com roupas curtíssimas, crianças jogando bola na rua... Sorri observ

de baixo tinha um caminho com pedrinhas e um jardim bem fofo, tinha pilastra de mármore que sustentava o segunda andar e pequenos degraus com uma calçada estreita para porta central que era grande e feita por uma madeira clara, com uma maçaneta prateada. Na lateral da c

os pés à cabeça e eu fiquei vermelha, com o rosto queimando, depois olhou bem no fundo dos meus olhos e sua expressão era vazia. Ele tinha a b

tro da casa dela falando, mas eu não prestei atenção em nada, o irmão dela

você querer uma vida fora da Igreja. Você pode ter uma vida normal e ir as missas aos domingos, por

abeça pra mim, fico vermelha e encaro meus pés. Não sei porque tenho essa sensaç

as, é verão, todas as pessoas fazem isso! Você tem 18 anos, precisa curtir sua liberdade, sua juventude, precisa trocar de roupas e ser feliz. – Ela

costar, abraçar. Não quero voltar para casa da Helga, Eliza me mostrou tantas coisas legais na internet, que agora eu sei

casa dela. – Abraço-a e encos

r. Tô feliz em poder te ajudar, em ser sua amiga

r um incômodo.

so! Aquela bruxa quer te manter presa

ha tia deixa eu sair de casa. – Olho e dou um sorriso triste. Ela traz um sanduíche com coca cola, eu nuc

*

om os olhos arregalados, corro pro quarto pra fazer minhas

to minhas mãos em forma de oração olhando pro céu. Ouço um baralho e desvio minha atenção pra

de alcinha, acena a cabeça e vira as costas. Esse homem só sabe acenar a cabeça? Ele não

você pode me levar para casa. Minha tia vai me bate

igações, não da pra ser seu motorista particular. – Ele fala e eu dou de ombros. Que homem bruto. Ele sai e volta co

ruto, né? Gros

ndo que a Liza te ensinou bastante cois

hos e permaneço quieta. Não falamos mais nada em todo o c

chada, engulo seco e absorvo toda coragem do mundo pra bater na porta da frente. Quan

ca? – Grito sent

á gritando comigo? Ficou maluca? – Puxa mais meus cabelos e eu nego. – Ficarei

ro banheiro tomar banho, minha cara está inchada de tanto chorar e meu rosto tá vermelho, fico cerca de 15 minutos sentindo a água morna pelo meu corpo, saio do banho e visto uma saia jeans até a canela, um casaco fechado ve

pega sua pequena bolsa e aponta para o pra

? – Pergunto colocando um pou

em problemas, penso. Ao acabar com minha comida, subo para o meu quarto e me assust

o que está

dolescente que saem escondido

inha mãe e meu

oa juntos, quando você descobrir, vai saber quem é essa pessoa especial. Agora vamos pro Morro

única amiga, não quero te perder como aconteceu com papai e mamãe. – Com os olhos marejados, permaneço encarando o

Ela parece pensativa e ri. – Esqueci que você é novata nessas coisas. Aqui já estão baixados algumas coisas, WhatsApp e Facebook. Pesquisa sobre eles que você vai descobrir. Quando eu te mandar mensagem, você clica, desbloque

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