Sr Carter, Eu quero Você
das árvores balançam violentamente, indicando que certame
sequer, pois me desdobrava entre colocar champagne nas luxuosas taças de cristal e arrumar os quitutes sofisticados na band
a mais impecável possível, levando em conta que aquela era mais uma das tantas exímias festas da brilhante e popular família Ca
nflitos na vida conjugal e isso resulta em uma ação judicial – e já recebeu diversos prêmios, sendo, também, sócia de um renomado escritório. Henrico é advogado criminalista e dono de um dos mais p
arreira em Direito, tendo se formado há pouco mais de três
nsada, enquanto terminava de cortar alguns tomates. Fui até ela e gentilmente
um pouco. - Falei, já começando a c
ê estar fazendo isso. E tome cuidado, a faca está afiada. - Ela a
não conseguir cortar alguns tomates?- Ela me olho
a boqu
a dela, já sabendo que eu não desistiria. Observei-a sentando-se em um dos bancos espalhad
sa dos Carter, possuo diversas lembranças de vê-la cozinh
minha mãe me levava e, de lá, seguia para o trabalho; Já na volta, uma amiga dela me buscava e ia junto comigo até a mansã
ha diversas atividades para fazer, e comumente ouvia-se a dona Kyara o apressan
ixação que gente rica tem de enfi
la época foi horrível, eu ainda era criança, não entendia ao certo o que havia de errado, contudo, via a minha mãe constantemente desesperada e sofrendo para conseguir quitar as dívidas. Isso não
dinheiro que ia para o aluguel e outras despesas foi investido na minha educação junto a uma quantia que ficava em uma poupança da qual meu p
s. A grande maioria – senão todos – os alunos do colégio usufruíram de uma excelente vida financeira e viviam confortavelmente, e quando me questionavam a respeito da ocupação dos meus pais, eu ficava insegura em dizer-lhes que eu era
ar a mãe sozinha. John passou em Direito em uma ótima faculdade – uma das melhores do país e que se localizava na cidade –, sendo, coincidentemente, a faculdade da qual eu sempre quis fazer parte. Tendo isso em mente, estudei muito, atormentei meus professores, fiquei dia e noite focada nos livros – mui
ontro ao meu dedo indicador, formando um corte um tanto quanto feio. Soltei um murmúrio de dor, vendo
Minha mãe brotou ao meu lado, olhando
ei fazendo uma careta de dor, indo
ento! - Ela me entregou o papel e eu o enrolei no
ajudar aqui? - Uma moça pediu, apo
- Saí da cozinha e segui para o pequeno ba
d, tampouco o merthiolate. Bufei, segurando o papel mais firmemente em meu ded
tejar cada vez mais. Estava distraída mexendo nas prateleiras até que percebi uma movimen
orta, me olhando com a maior
s cotovelos; a gravata e a calça jeans eram pretas e, o sapato social, marrom e
esper
o qu
a o analisa
atitude e saí do mundo da
ncei-lhe um sorriso sem graça quando ele voltou a me encarar com a sua costumeira expressão séria. Virei-me novamente para a prateleira, agradecendo aos céus por finalmente encontrar o band-aid e o merthiolate. Pe
ilmente a ele, que desviou os olho
grave soou novamente. Parei de andar e olhei pra trás, confusa. Ele permanecia parado perto da porta, porém, agora, suas mãos estavam no bolso de sua cal
ercebendo o seu silêncio, sorri em despedida, pronta para, definitivamente, sair de lá. Ele retribuiu co
e eu falávamos um para o outro era "bom dia", "boa tarde" e "boa noite
o no escritório e eu, na faculdade. Aos sábados, eu trabalhava meio período em uma loja de discos, chegando à tarde, e dificilmente via o carro de John