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Paixão em Paris

Paixão em Paris

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Capítulo 1 1

Palavras: 3309    |    Lançado em: 29/03/2021

ornamentadas, cada uma, com um delicado vaso de flores. Debaixo da iluminação indireta, estrategicamente disposta ao longo do teto, podia-se ver um casal conversando quase em

expressos nos olhos grandes que acompanhavam a movimentação dos garçons e clientes, no maneirismo de cruzar e descruzar as mãos sobre a

e e solícito, pediu a conta. Havia levado um bolo, um bolo de um homem que jamais vira na vida. Sentia-se entre aliviada e feliz, por mais incrível que isso parecesse. Desde que fora obrigada por Dor

seu próprio chefe. Assim, nada melhor que um encontro às escuras co

hado havia poucos meses com a desculpa de sempre (que, no caso de Dorian e Amanda eram verdadeiras): excesso de trabalho e falta de tempo para viver. Mas o plano da amiga esv

o horário combinado, ela aproveitou a deixa do destino e avançou

frondosa. Não sabia como era o contador. O máximo que Dorian havia-lhe dito era que passava dos quarenta anos, moren

nos manobristas porque não se encontravam “Mercedes em qualquer esquina” e “que não caíam de árvores”. Amanda

rua a fim de conseguir um táxi. E encontrar um táxi em Paris às oito horas

nara ao ponto de entregar-se sem medidas. Dava um passo em frente ao outro, tomando cuidado para não se trair. O que importavam na sua vida, realmente, era o trabalho como assistente pessoal de Jules Brienne, presidente-executivo da Societé Brienne d’Ordinateurs — uma das maiores empresas de fabr

e cabelo, era mais difícil ainda. Agressivo nos negócios; sério e introspectivo como pessoa, ele alimentava a imaginação de concorrent

com a esposa havia cinco anos e que a tornara praticamente um vegetal, definhando ano após ano, num quarto preparado para mantê-la em sua casa. Havia uma equipe de médicos, enfermeiros e f

ra o alto, entregar a presidência ao vice e viver ao lado da jovem esposa incons

e suas vidas morria em vida, o que contavam eram os rótulos e a produtividade. E o rótulo de Jules Brienne era o de insensível, o homem de gelo. Tal apelido e

encobriam o céu e o vento gemia por e

ao meio-fio da calçada. Nada a faria perder o táxi que se aproximava. Esticou o braço co

, estava bem perto de sê-lo. Aceitou tocar na palma daquela mão macia, de dedos longos e tépidos. E, já de pé, observou que ele era alto, pouco mais de 1.80, um corpo esguio protegido pelo casaco azul marinho que combinava

rando a charada ao dize

egou à informação um meio sorriso de cong

pato era a coisa mais fascinante do universo. Nesse ponto, olhando para o salto quebrado, ela percebeu que o seu cé

a de s

redor dos lábios. Havia algum defeito nesse es

em não perder o táxi... é tão difícil...

iros? — indagou com

quer dizer, dro

era aberto e franco, transmitia calor, aconcheg

ques

uela mão, e ela aprovei

Posso pagar um c

eressava, ela insinuava uma brincadeira tola, fazia charminho ou dava a deixa para ELE arriscar uma aproximação. Jamais dava a cara à tapa. Naquele momento, diante de um desc

ou, inclinando ligeiramente o corpo para frent

tivas. — disse sorrindo enquant

de lhe dar suporte enquanto ela tenta

a somente sentia uma par

precisava dizer a ela que era uma missão impossível. Vo

que deixar o café e as h

ços a levantando do chão. Soltou uma

simples sapato arr

um conto de fadas e eu certamen

do? Ele ficou com o sapato na mão enquanto eu,

o de bolhas com cheiro de morango. Ele era

que percebeu que estava encantada por ele, numa calçada pública, sem metade de um sa

ida” ainda lhe era apenas um sonho. Um sorriso cativante que formava sulcos ao redor dos lábios, dentes perfeitos, olhos azuis claríssimos na tez ligeiramente dourada. Cabelos l

ento de solteira-sozinha-sem-muitos-romances. Palavras como: frio, silêncio e chá morno

celha em desafio e, sorr

sar a noite

ria. A sua liberdade e independência

Apertou-se no casaco longo, mas não sentia frio. Apesar da neve intens

interno do casaco, um sorriso frágil, os olhos baixos numa atitude de quem está pensando sobre os próximos passos. E ela também olhou, não para o chão nem para a camada de neve que se avolumava na calçada e alcançava o meio-fio, olhou para o volume entre as pernas do francês. Sentiu uma fisgada na barriga e as mãos tr

o e sedutor. Irradiava uma simpatia que transmitia confiança e acolhimento. Sua última relação fora há dois anos, quando conhecera um rapaz de vinte anos durante uma

o de pálpebras rel

O cheiro típico da alvenaria antiga, úmida e morna

cientes demais um do outro. Eles sabiam que logo estariam nus na cama. Não ha

ura. Não conseguia. Cônscia dos braços fortes apertando-a ao redor da cintur

u o passeio até alcançar o lóbulo da orelha e mordiscá-lo ferindo-o levemente, provocando dor para atrair o prazer. Ela gemeu quando as mãos de Jacques, acompanhadas pela boca entreaberta e voraz no seu pescoço, avançaram por debaixo do casac

o-o todo possessivamente – e em seguida, flexionou os joelhos ao mesmo tempo em que lhe erguia a saia e enfiava entre suas coxas o pau grande e duro. A quentura do membro entre suas pernas excitou-a de tal forma que teve sua calcinha umedecida. Aproveitando a

o dela numa voz abafada pelo rouco de sua respiração irregular

am meio abraçados, meio tropeçando. Com um chute poderoso e agarrado à

. Mas o homem não lhe dava chance alguma, a boca colada a sua, a língua sugando a sua com desejo, com urgê

corpo firme e musculoso, aspirando o odor cítrico misturado à delicada camada de suor que fazia sua pele brilhar, detendo-se pelo caminho, encontrando um atalho aqui e

gemeu, abocanhando o membro

algum compartimento secreto do organismo. Francês, nesse momento, não era uma nacionalidade, e sim um homem com as pernas abertas send

r, Amanda — afirmou,

tirou a embalagem com o preservativo. Cortou uma ponta com os de

uma britadeira no asfalto quente. A cada arremetida, ela lançava gritinhos, as unhas arranhando as costas masculinas, as pernas cruzadas ao redor do quadril dele. Debaixo das suas pernas,

punhado de cabelo dela, fazendo com que el

i — g

onstrita de dor. — É uma garota sensível. — ironizou, lambendo a ponta do nariz de

ndo. Tarde demais, percebeu q

dor da mulher ao sentir a queimação, como se estivesse sendo penetrada por uma lança de fogo. Tentou escapar, porém

? — sussurrou numa v

ngoliu e

mudança brusca de seu comportamento; antes acolhedor e, em

abeça e a encarou, so

z, você vai gostar e depois vai i

iou das pal

lo. — ameaçou, alçando uma so

ntudo, tinha muita lenha ainda para consumir naquele fogo. Numa fração de se

oscópio de emoções e sensações; segundo, era um homem para uma aventura

erar. — murmurou e

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