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SOMOS AQUELES QUE NÃO EXISTEM

Capítulo 3 O FAZENDEIRO ORGULHOSO - PARTE 3

Palavras: 2706    |    Lançado em: 04/08/2023

estava alto demais e que seu batimento cardíaco estava irregular. Sugeriu uma série de coisas que ela poderia

úde. Preciso de um homem que não se

lhe feito fez o clima do lugar alguns graus mais frio. Ou era sua presença, que parecia causar aquele efeito. Finalmente, ele encarou o homenzinho mais uma vez. O fazendeiro começava a perder o interes

- o comerciante se adiantou a frente do homem de

gasmo imaginando o quanto poderia faturar. Não permitiu que o

migo? – o maior deles encarou o pequeno ins

se contorceu, como inseto frente

tro animais rápidos e domados, e

arregalou os olhos pela primeira vez ao ouvir o fazendeiro se i

gente arrogante – o homem dentro das botas de lagarto o encar

? – O velho fazendeiro puxou ar para os pulmões d

amentais do que parecem. Mas posso lhe oferecer bons animais na fazenda amanhã de manhã – o homem da capa abriu

omens e se aproximou dos animais presos a frente. Levantou a mão devagar para que os lagartos pudessem vê-lo claramente. Os animais o encararam por alguns instantes para então baixarem a c

stes bichos desgraçados aceit

nito não fosse pela sensação de ameaça que parecia cercá-lo por onde quer que estivesse, se mostraram claramente mais uma vez. Isso não

deles – o fazendeiro meneou a cabeç

rriso característico. Os olhos do homem ficaram mais finos e continuavam completamente negros. Não cinza ou verdes ou violeta como a maioria das pessoas costumava ter. Eram negros, perfeit

er um pouco inexplicavelmente. Não sabiam dizer por q

- o comerciante inseto mais uma vez tomou a frente

cê em algumas horas – os olhos negros pularam

dentes de todas as pessoas que existiam no planeta desde a muitos séculos, par

eles - vou estar na hospedaria hoje durante o resto do dia e noite – ele jog

. Então parou a frente do ajudante. Nada disse por um mo

itos surgiram mais uma vez. O rapaz, que tinha quase a mesma altura do homem, e mesmo sendo basta

radeço,

em – o rapaz pareceu ficar sem jeito. Os olhos negros se desligaram dos

azer, já que não vai me vender seus lagartos. Não acha? – aquele sorriso causava uma estranha

a boa ideia um homem comprometido ficar de conversa fiada em um bar, seja com quem for -os olh

sas na cidade... – ainda pareci

ar encarando um homem de cada vez para então tomar seu rumo pela rua vermelha empoei

nho lagartos para providenciar para um cliente importante. Se não

Não é verdade? – o inseto encarou o fazendeiro que deu de

que já vi o bastante por hoje

eu no ombro do mais jovem

mos mais o que fazer – o comerc

– o fazendeiro o encarou, agora

bocado cur

s coisas ainda existissem, os humanos seriam como cupins infestando uma estrutura com a metade da massa da Lua, flutuando no espaço entre o planeta Terra e seu satélite natural, exatamente como as pessoas a viam com um certo rancor, quando tinham de desviar seu caminho para que ela c

, tomou o seu lugar na fila que caminhava do lado interno da calçada e seguiu a direção do grupo apressado que andava praticamente na mesma velocidade. Seus cabelos vermelhos brilhavam sob aquele sol sobre suas cabeças. Segundo o controle ambiental ainda teriam mais duas semanas daquele calor infernal de trinta graus que muitas pessoas gostavam tanto. Não podia entender como podiam gostar daquilo. Usar roupas leves, transpirar nas axilas. Era o mais perto do inferno que alguém poderia querer chegar. O murmuro de vozes e resmungos a fez despertar. Levantou os olhos e viu que alguma coisa acontecera na fila que seguia em direção contrataria a que seguia. Olhou para frente e deparou-se com olhos um pouco esbugalhados, nada elegantes, lhe encarando a três ou quatro passos. Estacou e deu um passo para o centro das filas que seguiam evitando aumentar aquele tumulto que se formara. O par de olhos pertencia a um h

passivo-agressivos que usava quando queria s

u da fila e entrou quando as portas se abriram. O ambiente interno era mais fresco e o chão revestido com uma, provável, imitação de mármore negra. O que deixava o lugar em total contraste com o ambiente externo. Muito claro e barulhento com gente andando e falando o tempo todo. Um balcão de recepção ficava a fr

a outra – tenho uma entrevista mar

sse a sorridente

uza

funcionária cons

ostaria de esperar? – Suzana pensou

Cl

u para uma porta que se abriu devagar – vo

ras de espera ali não eram assim tão longas. Talvez porque chegara a conclusão de que aquela era sua última tentativa e parecia começar a se conformar com seu destino. Não lhe restaria muito mais tempo, ou créditos, antes de receber a visita de um controlador de habitação. Se não saísse daquele lugar empregada. As chances eram de que estava tudo acabado. Ficou lá, sentada, pelo que pareceu uma ou duas décadas, apesar da música e do ambiente tão calmante.

uilo poderia ser inoportuno para a r

oblema – a atendente de

na próxima segunda as dez da manhã. G

om outra pessoa? – a recepc

reunião com ele – ela falou como se

plices – acho que deveria marcar a reunião.

– claro. Vou deixar marc

que seus créditos estavam abaixo do padrão para o nível em que morava a dois dias. Teria mais quinze dias para registrar uma entrada de créditos em sua conta pessoal, ou projeção bastante con

sua bunda contra o piso brilhante criou uma pontada de dor lancinant

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