SOMOS AQUELES QUE NÃO EXISTEM
lhou para o homem de meia idade que os serv
hor. Servimos até a
? – ela deu uma olhada r
tendeu seu cardá
eneou a cabeça, recebeu o cardápio das mãos d
sorrindo – o que estava
r um amigo – ele lev
tipo de amigo? – riu dev
no trabalho para não ter de visi
tipo de
tipo de
m – ela
Collins fi
e emprego, seu dia... Ou simplesmente o seu enc
conseguira uma entrevista de emprego. Não tinha como sua vida ser m
z de estragar o dia
sa – levantou as sobran
ragar o dia de outras
equência do q
havia conseguido e, afinal de contas, só não era bonito naquele Anel Lunar, quem havia tido a infelicidade de nascer pobre demais ou com pai
ás notícias. E boas notícias, também. Mas, norm
bsurdamente ricos, também. Quantas pessoas tinham poder aquisitivo para recorrer a um médico, humano, naquele Anel Lu
lguma coisa que lhe rendia muito mais do que ela ganhava, a julgar por s
o pode dar boas e más n
de mim – e
nda não perguntou so
pareceu pular sob
ntei pr
contratação de pessoal para uma grande empresa co
teria elegante com um novo emprego, e um novo namorado. Bastava que fizesse as coisas certas. Dissesse as coisas certas. O problema era que, como diria sua mãe
muita gente. Deve conhecer muito so
- ele a enc
xpressão corporal ou pior
ando – Suzana riu nervosa. Será que ele seria capaz de perceb
isso fosse poss
ns riu alto – não é
tou ainda mais os braç
? – a ruiva apoiou as
pergunte – ela tomou a
me contar. Quero saber qual seu sabor favorito de sorvete, que veículo particular compraria se pudesse,
s anos – eles ficaram se admirando e
– o homem encarou o rap
o para reclamar na vida – o jovem fez uma cara de preo
mente. O ajudante titubeou por um minuto antes de pular sobre a mão do homem que o havia ajudado a dar seu primeiro passo na direção de uma vida muito melhor. Ambos chacoalharam as mãos um do out
um problema, rapaz – o ajuda
parecia complet
mar outro ajudante agora? –
evagar. O rapaz continuou rápido - eu vou continuar t
vou lhe arrendar. Vai precisar de tempo para fazer isso tu
o rapaz. Seus olhos deixavam claro que aqui
olhando, e finalmente, sorriram um para o outro por um
os para comemorar essas terras, vam
té o bar? – o homem fez um gancho com o braço. O mais velho de
seguiram pela rua onde o vento fazia a
fumaça quente e úmida parecia dançar como em um desenho animado. Ela não podia deixar
az isso? – ela fechou o rost
e não estava
onado com seu jeito. Parece uma ga
a cara quando sa
scinante para sua mãe quanto está se
e olharam e Suzana percebeu que agora
coisa de outro mundo – ela m
e. Dizem que estão desenvolvendo um novo tip
como isto. N
mais será o m
ma xícara de café, me
café. Cultivad
ra o outro. Collins falou deva
o? - Suzana levantou
fez um mux
r todos os lugares no Anel Lunar. Havia alguma coisa nele que o fazia se destacar na multidão. Como aquele pino vermelho no meio de outros exatamente iguais, pintados de azul. Ou talvez fosse assim que f
ela riu. O homem abriu novamente aquel
to deglutia a ideia de que havia se apaixonado à primeira vista. Isso era
antes de ir embora e, então... – ela sorriu, mas uma curta parte da frase dele
ra Suzana como se voltasse
– ela fez uma careta flutuand
r naquele lugar?
mir o escritório na T
tentou sorrir. Colli
nte era o despertador. Aquele tinha sido o so
do amigos a alguns anos. O tempo passou e a cada volta a cidade para vender suas colheitas tinha menos tempo para amigos, bebidas e farras. A cada ano mais tinha pressa de voltar para casa. O mais velho apontou para uma mesa
ninos? – o mais velho
última vez que algu
a mão pelos cabelos meio compridos do homem que soltou uma ris
o apertando os seios fartos dentro do decote enq
veneno hoje! – ela se apro
o estou no cardápio até o final do meu turno –
que seja o segundo melhor veneno d
da segunda maior fazenda daquele lado do deserto olhava para algum lugar as
om aquele sujeito hoje, vamos?
ão vamos, não.
Foi isso que eu pensei o primeiro dia que vim vender aqui neste lugar anos antes, é a mesma coisa que você vai pensar ho
ter com um sujeito daqueles – os olhos do mais jovem pulavam do q
homem mais velho franziu
cendo. Não, senhor – o mais jov
e lagartos. Nem hoje, nem em nenhum outro dia que venha para essa cidade – o ra
venho te pegar pelo pescoço e vou lhe chutando a bunda daqui até sua casa com os dois pés – ele bateu
colocou na frente do mais velho. Depois surgiu com um copo longo onde havia uma bebida que mudava de cor
a bebida a frente do freguês e levan
ber quem estava sentado a mesa oposta a que eles estavam. Quando se voltou muito devagar, viu mais dois sujeitos, com caras tão enigmáticas quanto a dele ao redor. O maior deles l
dessa porcaria – ele enca
mesmo – o mais velho colocou o copo sobre a bandeja flutuante
ouxe, minha filha? – ela levantou
os – o fazendeiro mais velho leva
r? – seu rosto
ara a bebida, indignado. Depois encarou o mais jovem. Olhos de scaner subiram sobre o balcão rapidamente. O homem olhou para a dona do lu
essas porcarias que não são comidas e bebidas de verdade? –
– o mais velho olhou para o empre
s mãos fortes seguraram seus ombros rapidamente. O Fazendeiro caiu se
olhou para cima para ver aqueles
argamente. Orbitou ao redor deles como u
– mostrou o lugar com as mãos - somos todos amigos aqui. Tenho
s e firmes continuou inerte. O forasteiro, que ao que parecia era estranho apen
deles se desse conta. Garotas como ela aprendiam muito rápido a aparecer quando lhes era c
oposto aos olhos negros e sem vida que pareciam absorver toda a luz ao redor.
muito menos respeito pelos bons costumes e o que é certo - parou de falar e observou a cadeira onde o outro estav
ancos deu uma longa gargalhada. O maior parou e pregou seus olhos de tubarão no rosto do m
tudo começou. Estou certo? –
metade dessa cidade. Mas, não está porcaria de ferro anelar que este prefeito resolveu colocar no lugar do
s velho - Vejam, meus amigos
s pessoas olharam para o velho, outras simplesmente não podiam tirar os
apontando para o fazendeiro que tentava
a, a primeira prefeitura que fizeram na cidade – ele olhou ao redor. Um idiota no fundo começou a fazer o mesmo até entender que nã
falando. Não sabem? - Sorriu e encarou um home
o sabe? - os homens se olharam. O fazendei
ando o mais velho – ele não sab
dalhão se aproximou do confuso homem envolvi
- o grandalhão juntou as mão
e lembra do velho prédio da prefeitura? – o homem con
gora, não é? – o grandalh
alar do nosso herói aqui sentado? - o estranho deu d
entes perfeitos curvou-se sobre
riu devagar depois olhou ao redor devagar e voltou a encarar o h
bios. Os olhos de tubarão pareciam prontos a devorá-lo por inteiro, se havia alguma emoção neles, era um ódio escuro e qu
cil está feita, se apropriam do que não lhes pertence e fazem o que não lhes é de direito com o que assumem sem esfor
mais uma vez. O mais velho ficou furioso. O homem grande deu um curto tapa na ponta da mesa. Olhou de um para o outro, mas pe