Um lobo em minha vida
tia está parada próxima a porta, analisando uma pintura na parede. Ela se v
qui? - Pergun
direção e parando em minha frente. - Assim me magoa. - Faz seu
tou no meu melhor
r conforto. Estou tão quebrado que não consigo, aquela sensação de q
a e me olha, um sorriso aparece em seu rosto. - Vim te perguntar uma coisa. Não, vim apenas confirmar algo que te
ue já está confirmando. - Ando em direção a sal
, preferia estar enganada. - E
cia de um pouco de magia para manter sua aparência jovial. Sua pele é branca como a minha, seus cabelos escuro
tar. A mágoa é grande demais para que eu aceite a gentileza ou amor de alguém,
a encaro. - Tudo para você é culpa minha, de
ando seu descontentamento com a situação. - Sempre se mete em confusões desnece
a irmã. - Di
ã, mas não era uma sant
! - Estou começando a ficar instável. - Eu
alei sem pensar. - Tenta me acalmar. - Só estou querendo dizer que
e também sei que irei conseguir minha vingança se prosseguir nisso. Ele tirou mi
e agora vai descarregar toda essa fúria em uma menina de dezessete anos? Ela não tem culpa de nada. Se
eocupada com ela, vo
- Como sempre, ela já sabe
Já excedi meus limites hoje, vou respeitar a recusa dela. Ou seja, poderia cuidar dela? - Tento
, para defende-la do lobo mau, não é? -
um pouco, volto mais tarde. Sabe que temos limites que não podem ser ultrapassados. Não deixe ela fugi
ssim como não me meto nos dela. É uma troca. Ela é legal, não é uma mulher ruim, mas,
z? - Pergunta e olho p
obrir! - Dou de
e dois anos, mas, às vezes, ela me trata como a criança de cinco anos que chegou para ela cri
Mella
u com tanto medo daquele homem. Medo do que ele pode fazer para me
o com vermelho, e é tão linda. Deve ser a irmã dele, parece ser da minha idade. Ela sorri para mim
o instante. Ela pode ser a mulher dele, isso quer dizer que também é ruim. Por que
r medo de mim, não irei machuca-la. - Acaricia minha bochecha sua
ntou? Aquele homem é ruim a esse pon
ha voz sai tão baixa que não sei se m
s quando conviveu com ele boa parte sa vida. Aliás, meu n
amente parece muito jovem para ser bem mais velha que ele. Não
situação. - A senhora parece ser tão gentil, como pode ser parente daquele monstro? E também, a senhora é muito n
da pelo elogio, você também é muito linda. Quer saber meu segredinho para parecer trinta anos mais jovem? - Diz chegando mais perto e acabo fazendo o
oida. - É tudo faz de conta, inventado nos livros
er. - Fico confusa, pois ela não concordou comigo, apenas ampliou a existência do sobrenatural. - Agora, me mostre o
ele que vou obedecer e ficar, não sei se consigo ir contra
uxo o lençol para cobrir minha nudez. Tiro o nó que dei no pan
s ela se levantar e andar pelo quarto, vol
s, apesar da delicadeza, dói muito cada vez que toca
icar inchado e dolorido, mas logo passará. Tenho uma posta que vai fazer com que amanhã mesmo esteja melhor. Posso usar? - Assinto. Qualq
mas ele me peg
agia que faça seus machucados sumirem hoje, mas, posso fazer a dor se dissipar agora. Passei um remédio que logo fara efeito. Ele cura por comple
qui me ajudar. Não entendo quando sai do quarto, penso até que foi embora e fico triste. Mas,
um sorriso sincer
do. - Ele fez mais alguma coisa com v
- Digo e foco
o e fixa o olhar no meu, mesmo que eu queira, não consigo desviar. - Ele fez mais alguma coisa com voc
z que meu cheiro o deixa louco e que vai me destruir, como se eu fosse dele. - Digo todo o meu medo. - Não
epois volto para te visitar. Tentarei vir amanhã, ou depois só lembr
a por me ajudar. E por favor, não conte que falei sobre o que ele fez
da. Eu prometo. - Dá um beijo em minha testa e vai
e tirar daqui, mas parece que não pode fazer isso. No fin
ue o homem está voltando de algum lugar. O que acon
om medo!