Um lobo em minha vida
a. Não olho para trás, apenas continuo correndo, entran
edão à frente, muitas folhas, mas só pode ser a saída. Fecho os olhos e corro em direção, espero o
sse lugar, pois é imperceptível. Uma montanha enorme, com folhas
tas árvores à frente. Não sei para onde vou, só sei que chegarei em a
la dentro da minha cabeça. A correria está me deixando doida. Não é possível. O mesmo arrepio que senti antes daquele
mas raspam em minha pele descoberta. Consigo ver o que pa
, sinto seu cheiro marav
e agacho, ficando escondida no meio do mato. De algum jeito que não consigo explicar, ele está falando em minha mente
egue falar em minha mente. Não percebo sua chegada abrupta, só sinto quando segura
esconder de mim? - Diz, enq
o parece que correu nada, é como se tivesse aparecido atrás de mim. Estou
mas não consigo pela força em meu braço. Então, olho somente em seus olhos. - Não me machuque, e
vai me beijar, mas não há lógica nisso. Instintivamente dou um tapa em seu rosto, com minha
a, você vai desejar nunca ter nascido.
ncontram os meus, mas não vejo arrependimento, apenas o ódio que sente por mim e o prazer
onde fugi, ignorando totalmente meus protestos. Ele vai me matar agora, sem dó e nem piedade. Sempre tentei ser a mel
le não me leva para o lugar de antes, e
s e tomada pela dor eu começo a pe
do para dentro. Me fazendo bater com tudo no chão e machucar meus joelhos. Sento no ch
Você poderia ser só minha, aqui e agora. - Diz e avança em mim, fazendo seus lábios se encostarem no me
har mortal encontra o meu, fico mais nervosa quando um sorriso pinta seu rosto. É assustador, sádico,
para trás, ficando o mais longe possível dele. Já estou sentada, e bato com as costas na parede. A
quer tipo de dor, no momento, só sinto medo do desconhecido. Grito quando sua mão me segura novam
cho os olhos, esperando o pior, mas tenho que a
us olhos se abrem, voltando ao tom azul cristalino de sempre. - A partir de hoje você vai aprender a não fugir novament
eria atacada. - Tento explicar. - Eu sinto muito! - Ele está fumegando de raiva. S
o até o canto da jaula e prendendo o meu pé em uma corrente. Puxa meu braço e prende ele na corrente presa a p
Resmungo chorosa. Por que tudo
tar, mas, dessa vez não tenho chances. Fico tent
o fugir de novo? - Tomo um susto q
ego terminar, pois olho para trá
e, acho que vai ser meu caso. Sempre ouvimos também de maridos que puniram suas esposas
om isso? – Começo a gaguejar
e dele, depois de concluir tudo que planejei. - Levanta o chicote. - Mas, po
. - Começo a gritar quand
into minha roupa se rasgar nas costas,
a. - Seu rosto está ao lado do meu, consigo
rito, demonstrando todo o meu ódio por ele.
aiva assim. Ele parece sentir o mesmo que eu, pois em meio a meu surto, não vejo quando o chicot
com o rosto banhado em lágrimas. Dói
uanto fecho os punhos com força. Eu poderia aguentar, mas,
ugir de você. Prometo ficar. – Sou fraca demais para sofrer, não