FAZENDEIRO SOMBRIO " O DONO DO QUARTEL"
U
FICAD
dade, enquanto meus pulmões lutavam para captar o máximo de ar. Tremores tomaram conta de
atrapalhavam minha visão. Mesmo através dos arbustos, dava para ver todo o cenário que se formou a alguns metros de distância e por mais
r, nem que para isso tivéssemos que desistir da nossa própria vida. No entanto, meu coração estava dilacerado e qua
e além de irmã e amiga, sempre foi o meu porto seguro e embora sendo cinco anos mais n
to e meu olhar varreu ao meu redor em busca de algo que pudesse usar para atingir aqueles demônios. E quando enfim avistei um pedaço de madeira, com ele em mãos, no momento que ia sair do meu
frente, não consegui. Sem desviar o olhar, fiquei observando cada movimento seu, já não escutava mais os ruíd
anto Emma não parava de se debater e gritar. Não sei se era por medo ou dor, pois a minha irmã estava muito machucada. Os caninos saíram correndo em direção as videiras e esse era o momento cer
ceram, assim como os cachorros. Todavia, as minhas esperanças foram renovadas, pois se o homem que sempre consid
importa o que eu tenha que fazer, eu irei ajudar minha irmã a sair do lugar que tem o nome de Se
ias de
M
reciso correr, se afastem de mim. Não
nhados de suor, as gotas ultrapassavam as minhas sobrancelhas espessas e turvam
ez acordei nesse lugar. Ainda me lembro de cada golpe daqueles cães raivosos contra a minha carne, do pânico que tomou conta de mim ao estar frente a frente com o meu pio
ção ao peito daquele homem, demonstrando satisfação ao infringir tamanho sofrimento, só fizeram um medo descomunal me envolver por inteira e ao contrário de anos atrás, o
fraca e com dores terríveis. Desde a minha barriga até as minhas pernas. Uma senhora surgiu em minha frente e começou a limpar
a mulher, que descobri se chamar Simone, teve para comigo, no entanto, o medo cru e agudo apoderou-se de todo o meu ser assim que aquele homem alto que estava vestido semel
trouxe no dia anterior. Dei alguns passos em direção ao banheiro. Assim que entrei no cômodo, tiro minhas roupas e fito meu reflexo pálido no espelho. Meu corpo ainda estava c
o aqueles que eu tanto amo. Por mais que esteja presa nesse lugar, eu soube pela dona Simone, que estavam comentando como uma ladra
saber que Luana estava em segurança. E, agora que já estou mel
preciso ser forte já que farei de tudo para fugir. De banho tomado, deixei o ambiente e instantes depois já vestida, caminhei em direção à mesa próximo a cama, acabei tomando um co
depo
para que eu saísse do mundo das trevas. Não sei se era um sonho ou realmente havia sussurros e
ente e logo em seguida as palavras que preencheram o a
dela infeliz n