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A virgem e o Mafioso

A virgem e o Mafioso

Danny veloso

5.0
Comentário(s)
82.9K
Leituras
31
Capítulo

Ele se apaixonou pela filha prometida do capo e a largou grávida por conta de uma promessa. Dominic era o mais velho dos irmãos Stone. Era ele quem coordenava e comandava os negócios. Recluso, o homem frio e calculista nunca era visto ao lado de uma mulher por mais de uma noite. Então, em uma das festas realizadas em sua casa, ele conheceu Julia, a filha de um dos seus capi. A virgem era prometida ao braço direito do pai dela, mas ela não se casaria com quem mais odiava. Em seu caminho, um homem misterioso enfeitiçou seus olhos e lhe deu esperança de uma vida livre do próprio pai, só que tudo foi por água abaixo quando, de uma hora para a outra, ele a deixou. Julia teve que fugir de casa antes que seu pai matasse sua filha, por ódio de sua traição.

Capítulo 1 PRÓLOGO

Julia

Julia estava mordida por um motivo bastante relevante: estava correndo atrás do homem que a mais machucou. Mais do que seu pai, mais do que qualquer outro. Dominic a manipulou, usou como queria e prometeu o mundo, só para a ter na cama e descartar com um filho na barriga.

Nunca amou ninguém como amou Dom, e talvez ainda o ame, apesar de desejar muito exorcizá-lo da sua existência. Após o romance que viveram nos poucos meses em que ele prometeu mudar, ela passou por mais do que uma separação. Para Dominic, ela não foi mais que um corpo quente em sua cama. Bem, era o que ela pensava.

Após ele ter a abandonado sem uma justificativa, Julia teve que se virar para permanecer em pé e longe do seu pai, pois dentro dela uma filha estava sendo gerada e ele odiava os Stone.

Eles moravam em um enorme castelo moderno, com fachadas espelhadas, protegido por pessoas de alto escalão, que tinham o dedo podre, assim como o pai de Julia.

Ao saber da "traição" de sua filha Julia, ao se unir a Dominic, ele prometeu que a mataria junto com sua filha, de quem seu pai não tinha ideia da existência.

Tinha o desejo de mudar as coisas, mas a ver em seu colo todos os dias a garantia de que, por mais difícil que fosse amar alguém que não prestava, faria tudo novamente só para a ter comigo.

Além de fugir do monstro que se dizia ser seu pai, ainda tinha que se humilhar e se rastejar aos pés de um homem frio e egocêntrico. Nas duas vezes em que tentou entrar em contato com Dom, foi impedida pelos seus seguranças, que foram reforçados.

Ela não tinha ideia do motivo e nem queria perguntar a respeito. Seu objetivo era implorar por socorro, pois, sendo Marcos tão influente, continuar viva era um milagre. Se ela resolvesse pegar um avião, ele a impediria de embarcar antes do voo decolar. Saindo de carro era uma alternativa, mas, nas últimas vezes que ela pensou em fazer isso, quase topou com uma blitz da polícia, que estava ligada ao seu pai.

A máfia percorria a cidade, escondida em becos escuros ou em baladas e boates de luxo. De um lado, seu pai, um homem que só pensava em dinheiro, e, do outro, um rico que desejava ficar ainda mais rico.

Julia, agora, estava gastando o pouco que tinha para pagar uma das garotas de programa que trabalhavam ali, só para chegar perto de Dominic e pedir para que a ajudasse a sair daquela cidade com segurança.

Se fosse apenas a sua cabeça em questão, ela preferiria morrer, mas não podia ser tão egocêntrica e arriscar a vida da sua filha.

Ela respirou fundo antes de se olhar no espelho e ver as roupas vulgares e a maquiagem pesada.

Deus! O que eu já tinha feito para manter minha filha a salvo? Julia nunca havia ido tão longe, mas trabalhar sabendo que seu pai queria mata-la era difícil. A mulher já tinha perdido as contas de quantos trabalhos teve e de quantas vezes teve que se mudar. E, ainda assim, estava a poucos metros delas.

Sem Dominic, ela não poderia sair daquela cidade. Julia não procurava paternidade ou qualquer outra coisa, além de proteção e ajuda. Tirá-la do país era o seu objetivo, e ela tentaria não o olhar nos olhos para não esquecer o que ele já tinha feito e cair no seu charme.

- Ele chegou - Ava a avisou, ela administrava o lugar onde mulheres vendiam seus corpos e o comércio de drogas rolava solto. - Ele não vem aqui para procurar mulheres, geralmente só se senta e observa - explicou, olhando-a dos pés à cabeça. - Não sei se vai querer que você se aproxime.

- Vou até aquele cretino, falar o que vim dizer e ir embora. - Ela disse furiosa, tentando abaixar a minúscula saia. Por que aceitei vestir isso? - Só me diga onde ele está, e eu resolvo o resto.

- Área VIP. - Não era novidade para Julia o olhar de desprezo. - A única forma de se aproximar dele é servindo as bebidas.

- Certo. Então, vamos logo. - A loira suspirou fundo, pegou o restante do vestido e saiu da sala onde as mulheres se arrumavam.

Aquele lugar era grande, moderno e com um ar de mistério. As cores predominantes eram vermelho e preto. No primeiro andar, havia um salão para beber e dançar. No térreo, ficavam as mesas de jogos. A área VIP era próxima de onde Dominic estava, onde aconteciam as reuniões e onde os negócios eram fechados. Ainda havia alguns quartos particulares para os quais as mulheres levavam os homens.

Ela sentiu-se exposta ao olhar para o lugar e ver alguns homens a acenando. Suas roupas eram tão minúsculas, que só dava para cobrir as partes vitais do corpo.

Julia foi até o bar e perguntou sobre os drinks para a área VIP. Segurou a bandeja, imaginando que os copos cairiam das suas mãos. Ela estava claramente apavorada; não somente por estar ali, mas também porque, em poucos minutos, estaria na sua presença.

À medida que ela andava, mais homens, de todas as idades, olhavam para ela de cima a baixo. O frio na barriga a incomodou assim que pisou no primeiro degrau. Respirou fundo mais uma vez e colocou na cabeça que ele era um idiota, que ela o odiava. Despejaria todo o meu ódio nele, e só.

A cada passo que Julia dava, parecia estar pisando em chamas. Evitou encarar as pessoas, entregou algumas bebidas e seguiu em frente.

Em um sofá escuro de couro, olhando alguns papéis, estava Dominic. Ele parecia concentrado, com raiva. Isso só me deixou ainda mais ansiosa. Dois homens estavam a poucos passos dele, fazendo a sua segurança. Ela já os conhecia. Eles a mandaram embora, praticamente enxotada, nas outras vezes que tentou se aproximar dele.

Ela esperava que o seu pequeno e exagerado disfarce a fizesse passar por esse primeiro nível.

- Pare onde está! - um deles ordenou e ela evitou encará-lo. Estava tão nervosa, que poderia perder aquela chance. - Ele não pediu bebida.

- É uma cortesia - Ela disse, tentando pôr na cabeça que gaguejar era o fim da linha para ela, novamente.

Não posso perder essa chance, nem que eu tenha que chutar esses dois.

- Então me dê, que entrego a ele. - O grandalhão se aproximou dela para pegar o copo, porém Julia deu dois passos para trás.

- Não. Esse trabalho é meu. - Finalmente fitou o homem alto, de cara fechada e com algumas cicatrizes. - É só uma bebida.

- Se afaste! - Seu olhar escureceu no rosto.

Julia sentiu um frio na espinha que se espalhou pelo seu corpo e ficou frustrada. Aquela era a sua oportunidade. E não poderia mais fugir, não tinha saída. Sua filha precisava de proteção.

- DOMINIC! - Berrei.

Nunca que ela faria algo assim, mas foi o jeito.

Ele levantou o olhar para a mulher loira que tanto procurava, com o cenho franzido, tão surpreso quanto ela.

- Preciso falar com você agora! - continuou.

Ela não estava esperando pela reação do brutamonte de a pegar pelo pulso com força, derrubando a bandeja e o copo, deixando molhar todo o chão. Sua reação foi tentar me soltar dele. O que o fez a apertar ainda mais, assim como o outro, que também a agarrou, tentando colocá-la para fora daquele lugar.

Julia não mediu a força quando pisou com o salto fino no pé do primeiro, que, com a dor, soltou-a, dando a oportunidade de passar um milímetro para que Dominic pudesse me enxergar.

- Por favor, preciso da sua ajuda!

O carinha furioso a puxou com tanta força, que ela imaginou que arrancaria os seus braços.

- SOLTEM ELA AGORA!

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