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FUGIR DO PAI DO MEU FILHO

FUGIR DO PAI DO MEU FILHO

Lorena Rodriguez

5.0
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Leituras
97
Capítulo

A vida de Clara Isabel é afetada assim que conhece o seu parceiro de dança, apaixona-se imediatamente enquanto ele lhe esconde que é um homem de negócios muito respeitado. José Luís é um homem egocêntrico e mulherengo, há vários meses que se quer aproximar dela. Ele finge amá-la, e ela sente amor por ele, acreditando que o que ele lhe mostra é verdade. Até que um dia se casam, e é aí que ela descobre as verdadeiras intenções do marido e começa a sofrer ao perceber que, para ele, ela é apenas parte de uma vingança. Uma noite foi o suficiente para o conhecer e se apaixonar por ele, uma noite foi o suficiente para ele arruinar a sua vida. O que acontece quando se dá por si sozinha, grávida e sem emprego para ajudar a sustentar o filho de um milionário? Anos mais tarde, ela regressa acompanhada por um rapazinho e, sem saber, trabalha na mesma empresa que o marido. Ao descobrir a existência do filho, ele enlouquece e tenta reentrar nas suas vidas, mas será assim tão fácil obter o perdão de uma mãe cujo filho está doente e que lutou para o criar sem a ajuda do pai?

Capítulo 1 1

Dois amigos chegam à festa prontos para desfrutar do ambiente, mas não esperavam encontrar ali o amor das suas vidas até serem convidados a dançar no momento em que os viram entrar na sala.

Antes de os rapazes desistirem e optarem por sair, ouviram a melhor resposta da noite.

Claro que podem juntar-se a nós, meus senhores", disse uma das raparigas. -disse uma das raparigas, enquanto a outra jovem a olhava com um olhar assassino, mas a amiga não lhe deu atenção e pegou logo na mão de Alberto e puxou-o para a pista de dança, enquanto José Luís se colocava à frente da rapariga tímida.

- Vamos dançar?", perguntou ele, com algum receio de que ela dissesse que não e o deixasse num embaraço total.

- Claro, porque não, se vim aqui para me divertir. -disse ela com um sorriso.

- Meu Deus, esta mulher tem um sorriso tão bonito que até eu me sinto contagiado por ele. -pensou ele na sua mente. -Pegou nela pela mão e foram para a pista de dança mexer os esqueletos durante algum tempo.

- Como é que te chamas? -O homem bonito quis saber, aproximando-se do ouvido dela quando já dançavam há algum tempo ao som de uma música cativante.

- O meu nome é Clara Isabel.

- Uau, que nome bonito, assim como quem o carrega. -Ela corou e ficou nervosa quando ele lhe disse.

Ela está tão linda assim, é uma pena que o meu objetivo não seja deixar-me conquistar por ela, porque com aquele sorriso de anjo, qualquer um se apaixonaria. Mas isso não vai acontecer comigo, a beleza dela não vai ter qualquer efeito em mim. -Comenta para si próprio.

- Obrigado pelo elogio, e como é que te chamas? -perguntou-lhe ela.

O homem queria mudar de nome para que ela não soubesse qual era o seu verdadeiro nome, mas optou pela verdade total, ela não faz a mínima ideia de quem possa ser este homem.

- É um prazer conhecê-la, Clara Isabel, o meu nome é José Luís. Apresentou-se também.

A música continuava a tocar e a conversa era muito agradável, mas a sua parceira de dança já não podia continuar a dançar porque dizia que um dos seus sapatos a incomodava, e ele, como homem conhecedor da matéria, virou-se para olhar para os seus pés.

- Bem, não admira que não aguente, rapariga, tem saltos muito altos e à primeira vista vê-se como são desconfortáveis.

- Sempre me perguntei como é que as mulheres aguentam andar ou estar de pé durante longos períodos de tempo quando usam sapatos tão altos? - comentou ele quando finalmente decidiram sentar-se. Ela sorriu ao ver a ternura dele para com ela.

- Ser mulher implica um grande sacrifício, já estou habituada a usar este tipo de sapatos, mas esta é a primeira vez que os uso e parece que me fizeram uma bolha no dedo mindinho do pé. -respondeu a rapariga enquanto tirava o sapato e esfregava o dedo mindinho, que já estava vermelho.

- És muito bonita, Clara Isabel. Imagino que muitas pessoas, incluindo pessoas do teu próprio sexo, te tenham dito isso. -disse ela.

- Ufa, as coisas que tenho de dizer só para ganhar a confiança deles. -Pensou ele na sua mente.

- Obrigado, tu também não és nada mau.

- Ótimo, estou a chegar lá. - Achas que podemos manter-nos em contacto, quer dizer, como amigos, para podermos ir a festas juntos? perguntou-lhe ele quando ela estava prestes a sair com a amiga e outro tipo.

- Claro, escreve o meu número de telefone. -O rapaz tirou imediatamente o telemóvel do bolso das calças e escreveu-o quando ela lho ditou.

- Oh rapariga, nem imaginas a quem deste o teu número de telefone, sei que um dia te vais arrepender de o ter feito! - exclamou ela em segredo.

...

Clara Isabel considera-se uma pessoa muito simpática, romântica e sobretudo divertida. Vive sozinha num apartamento que comprou com o dinheiro que o pai tinha poupado e que ela assumiu após a sua morte.

Trabalha a tempo parcial numa ourivesaria, porque ainda está a estudar e a situação a isso a obriga. Está muito contente com o rapaz que conheceu ontem à noite na festa, pois acha-o muito atraente e chamou logo a sua atenção. Felizmente, convidou-a para dançar e, no final da festa, o rapaz pediu-lhe o número de telefone para continuarem a comunicar e ela deu-lho de bom grado, na esperança de que ele não lhe tenha mentido e que lhe ligue mesmo, pois está muito interessada nele.

Hoje é domingo, por isso Clara Isabel tem o dia de folga e tem de fazer a limpeza geral do apartamento. Passa todos os domingos a fazer isto, porque não lhe sobra tempo durante a semana, uma vez que vai à universidade de manhã e passa a tarde no seu local de trabalho.

Clara Isabel está atualmente a estudar engenharia informática numa universidade pública da zona. O seu pai era professor nesta área e talvez por isso ela também seja apaixonada por esta área e a tenha escolhido.

Como vive sozinha no seu apartamento e ninguém a visita, para além da sua amiga Yeni, aproveita o seu dia de folga para passear em roupa de dormir, para se sentir mais confortável.

O seu telemóvel recebe uma mensagem de texto e ela corre a lê-la para ver de quem se trata, pois está à espera que o desconhecido lhe escreva.

- Como está a rapariga dos saltos altos desconfortáveis? -Ela sorri e dá saltos de excitação porque sabe que é a mensagem de que estava à espera.

- Olá, estou bem, graças a Deus. - E tu? - Responde à pergunta, mas espera que passem alguns minutos para que ele não se aperceba de que ela estava à espera ansiosamente que ele lhe escrevesse ou telefonasse.

- Bem, estou ansiosa por o voltar a ver para conversarmos e para me contar tudo sobre si.

- Para mim, será uma honra conversar consigo.

- E se eu a convidasse para jantar esta noite?

- Bem, a verdade é que tenho de estudar porque amanhã tenho um exame na universidade, mas não faz mal, eu aceito o convite.

- Bem, se me deres a tua morada, eu vou buscar-te.

- Não, é melhor ir de táxi para evitar que te dês ao trabalho de vires até aqui por minha causa.

- Mas o que estás a dizer, minha querida, não me custa nada fazê-lo. Mas se queres que seja assim, não te vou obrigar. Fica com o meu número de telefone para me poderes ligar se chegares antes de mim.

...

A rapariga estava muito feliz porque o rapaz bonito a tinha convidado para sair. Apressou-se a terminar as tarefas domésticas, quando terminou, pegou nos seus livros e sentou-se no sofá para estudar um pouco, depois tomou um banho e vestiu um vestido verde menta e combinou-o com sandálias pretas, apanhou um táxi e deu ao motorista o nome do restaurante a que ia e que minutos antes o rapaz lhe tinha enviado por mensagem de texto.

Nessa noite, falaram muito pouco, porque Clara Isabel teve de regressar cedo ao seu apartamento para continuar a rever os conteúdos para o exame do dia seguinte. Mas ambos gostaram da noite, embora tenha sido a rapariga quem mais gostou, porque o rapaz só tinha em mente o seu plano de vingança.

O rapaz ofereceu-se para a levar a casa dele e ela aceitou que ele o fizesse, porque àquela hora tinha medo de viajar sozinha num táxi. José Luís chegou à sua enorme casa, depois de ter deixado a jovem no seu apartamento, serviu-se de um shot de vodka e brindou à sua solidão.

- Muito bem, José Luis, estás a ir muito bem, estás a conseguir o que pretendias com essa rapariga. -dizia o jovem mentalmente, já que ninguém mais sabe o que ele planeia fazer com a rapariga e, por isso, não pode contar a ninguém como correu o seu primeiro encontro com a nova conhecida.

Passou uma semana e todos os dias ele enviava-lhe mensagens de texto ou fazia videochamadas, mas só à noite, porque durante o dia ela não pode falar porque está no trabalho ou na universidade.

Até agora, ele não lhe quis dizer onde trabalha e qual é a sua verdadeira situação económica, pois sabe que ela desconfiará da sua família se descobrir que ele é o proprietário das empresas "Exportadora del Atlántico".

Quando a rapariga lhe perguntou o que fazia na vida, ele disse-lhe que era assistente pessoal de um homem super milionário e que, como ganhava muito dinheiro e era solteiro, se dava a todos os luxos que quisesse, e a rapariga, tão ingénua, acreditou.

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