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Negociando o Amor com o Mafioso Bilionário

Negociando o Amor com o Mafioso Bilionário

Taty Costa

5.0
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117
Capítulo

O que você faria para manter a sua família? Marcela faria qualquer coisa! Desde sair de seu país para viver em uma terra estranha, até se casar com um bilionário com negócios obscuros. Ela conhecera Carlos Hiss um bilionário solitário que quer apenas uma coisa, seus herdeiros, mas ele se verá rendido a beleza e simplicidade da mulher que os cria, ele tentará resistir, mas Marcela usará de tudo que tem para estar ao lado de seus filhos. Ela se mostrará uma mulher forte, capaz de negociar o amor com o mafioso bilionário e assim ser feliz.

Capítulo 1 A família

Na máfia, a coisa mais importante que existe é a família, honrar, proteger e perpetuar.

Um homem sem uma família não é nada, e Carlos sabe disso, por isso encarregou sei executor e amigo da missão mais difícil de sua vida, trazer a sua família para perto.

Missão era que poderia ser difícil ou até impossível, mas se essa pessoa tem influência e dinheiro, esses são só detalhes. E Carlos tinha os dois!

— Fala Argos! Já está com eles?

— Senhor Carlos, o menino está saindo da escola, vamos interceptá-lo no caminho, parece que faz todo trajeto a pé.

— E minha filha? — Carlos estava apreensivo, pensara que deveria ter ido junto, que sua presença era fundamental, mas Argos refutou a ideia, disse que alguém nervoso colocaria tudo a perder.

— Está com a moça na casa, ela não tem uma rotina e não desgruda da menina, será mais difícil fazer isso de forma branda.

— Deixa de conversa! Faça o que tem que fazer e traga meus filhos, seu tempo está acabando...

Argos era o homem de confiança de Carlos, jamais pediria a outro algo tão importante, cresceram praticamente juntos a lealdade e amizade era nítida entre os dois.

Argos vigiou aquela pequena família por dias, mas chegou o dia de agir. Argos seguia com dois homens em um carro preto o menino Danilo de apenas 11 anos.

Danilo percebeu no primeiro dia que estava sendo seguido e nos últimos dois dias dava uma volta no quarteirão antes de entrar na rua de casa. Com a aproximação do carro Danilo percebeu que estava em perigo e resolveu parar na padaria que ficava uma quadra antes de casa. Ele se sentou no balcão e pediu um suco, esperava que o carro fosse embora como das últimas vezes, mas dessa vez isso não aconteceu.

— Mas que merda esse moleque está fazendo? — Argos disse do carro.

Argos viu a demora do garoto e resolveu entrar na padaria, para vigiá-lo de perto. Ele entrou e não tinha como não chamar atenção, era um homem grande e forte, estava de calça jeans azul escuro e uma camisa polo preta, usava óculos escuros, estava bem vestido demais para um homem que frequenta uma padaria de bairro, seus cabelos castanhos e pele clara evidenciava que nem brasileiro poderia ser.

— Um café, por favor.

— Olá, qual o seu nome?

— Me chamo Argos e você?

— Já deve saber, afinal faz dias que me segue, mas acho que hoje eu não tenho mais como escapar.

— Como é menino? — Argos quase engasgou com a resposta de Danilo.

— Vamos ao que interessa. O que quer? Já aviso que não temos dinheiro, minha mãe é viúva, seu marido não lhe deixou muita coisa, ela é professora. E em um país como o Brasil não se ganha tão bem. Então se pensa em um resgate, deve procurar outra vítima.

— Caralho moleque! Você deduziu isso tudo sozinho? — Argos não conseguia traçar um plano, não podia simplesmente arrastá-lo dali, e o menino parecia ler seus pensamentos. Ele era inteligente demais para uma criança.

— Bom, acho que não vou conseguir te enganar com doces, então serei direto, vou levá-lo e não, não estou atrás de um resgate. E não pense em correr, sei onde mora, e que Danilo é seu nome.

— Correto, minha família ficará bem? Pretende machuca-las?

— Sua irmã vem comigo também, a moça que cuida de vocês...

— Mãe, ela é minha mãe! — Danilo falou com um tom de quem não gostou da referência sem grau de parentesco. Ele amava a mãe e jamais se referiria a ela de outra forma.

— Ok! Espero que ela não ofereça resistência em entregar a menina, realmente não quero machucá-la.

— Vou com você, e penso no que fazer com a minha mãe, estaremos em perigo? Fará mal a nós? — Argos o olhou e viu a preocupação do menino, os olhos inocentes de quem estava disposto a tudo pelo bem de sua família.

— Não realmente, vou levá-lo para a casa de seu pai em Londres.

— Você é meu pai?

— Você faz perguntas demais, moleque! E não sou seu pai, apenas trabalho para ele.

Danilo se levantou e começou a caminhar até o carro, Argos foi atrás, parecia até o segurança do menino.

O soldado no banco da frente não questionou, apenas dirigiu até a casa.

— Menino vou entrar e pegar sua irmã, se comporte, realmente não quero ferir a mo... quero dizer, sua mãe.

Argos entrou com o outro soldado e Danilo ficou no carro, Argos deu a volta na propriedade e entrou pelos fundos o outro homem pela frente, assim que localizou Marcela, vacilou o olhar em sua beleza, ela estava de costas colocando a bebê no berço, se virou e soltou um pequeno grito, pegou novamente a criança no berço e se agarrou a ela.

A mulher de cabelos cacheados era bela e Argos não pôde deixar de sorrir com a visão.

— Calma, não quero e não vou machucar você, apenas me entregue a menina! — Sua voz era suave, falava de forma delicada, parecia realmente não querer assustá-la.

— É minha filha, não vou soltá-la... — Marcela respondeu amedrontada.

— Sabemos que não é verdade, o garoto já está comigo, vou levar os dois para o pai.

— Por que está se explicando pra ela? — Disse o outro soldado, ele parecia impaciente. — Solta logo a menina é melhor pra você!

O homem pegou uma espécie de faca que trazia na cintura, e começou a caminhar em direção a Marcela.

— Calma Ben, vamos fazer isso na calma. — Disse Argos.

Quando ouviu a voz dele, Marcela desviou o olhar da lâmina e sentiu algo queimar em seu braço. O homem tinha rapidamente a cortado.

— Que merda Ben! Se machucar a menina estará morto antes mesmo de voltarmos.

Argos pareceu bravo e puxou uma arma, não fez isso para ela, mas para o parceiro que não sabia como agir.

Marcela se agachou no canto da parede e a menina virou um pouco a cabeça, olhou para a arma e começou a chorar. Marcela se espantou, fazia meses que não escutava o choro fino de Megan.

No carro Danilo pensava em como manter sua família unida, ele demorou para encontrar alguém que o aceitasse e quando finalmente achou Marcela, ela estava preste a ser tirada dele. Assim que Argos sumiu de suas vistas, Danilo se dirigiu ao soldado que ficou como motorista.

— Preciso ir ao banheiro!

— Aguenta aí moleque! — O homem respondeu ríspido.

— Estou na frente de casa, vou ao banheiro e volto, ou quer que eu faça no carro.

— Que droga moleque, vou com você e sem gracinhas...

Assim que desceram do carro Danilo abriu a porta de casa e correu para o quarto da irmã. Marcela estava agarrada a menina que chorava em seu colo, notou o corte no braço da mãe e o que parecia uma faca na mão do soldado. Argos estava próximo a janela com uma arma na mão.

A cena era caótica e desesperadora, Danilo tinha que pensar rápido e assim achar uma forma de se proteger e proteger a sua família...

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