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Três muralhas
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Capítulo

Ela é um se ver obrigada a um casamento arranjando Ele cheio de ranço por um passado que não consegue esquecer. Do ódio é possível nascer amor???

Capítulo 1 O começo de tudo

Capítulo 1.

Inglaterra meados de algum tempo atrás.

Pai iria nós matar!

Não era uma idéia não das mais animadoras. No entanto, eu não conseguia parar rir. Ao mesmo tempo, que tentava firmar meus os passos no solo liso enquanto seguia o rastro do pequeno Gustavi, — Supredetemente rápido para suas perninhas curtas. - Ao longe eu via, seu cabelo desgrenhado com folhas e matos em diversos lugares. A roupa clarinha que usava, estava suja e ensopada devido a chuva anterior. Delineando ao seu corpo infantil igual uma segunda pele.

Ele estava horrível. E eu não precisa de um espelho para saber, que também não estava nada melhor.

Vivíamos bem próximos da campina em uma fazenda enorme, junto ao nosso pai e mais dois irmãos. Dentre eles, eu: Á única garota e o furgão do Gustavi, o nosso piralho de oito anos. Nossos dois irmãos mais velhos, Edgar e Tobias saíam toda manhã para trabalhar com papai. Então só sobrava a mim e Gustavi, para distraimos um ao outro. Hoje em especial, havia feito uma tarde muito vaga e triste. Sugeri um passeio pelos campos de trigo da fazenda, o que durou até que as primeira gostas de chuva anunciacem que era hora de ir embora. Ele fez uma carinha tão triste, que tive a idéia de apostamos corrida no caminho de volta.

Houve alguns pequenos desvios. Ocasionais tropeços aqui, outras bolas de lama acolá. Mas agora só corriamos. Gustavi bastante alegre, com a sua grande margem de vantagem sobre mim. Eu só torcia para que chegássemos em casa, antes de papai e conseguíssemos nos limpar. Certamente, ele ficara furioso se nos ver nesse atual estado lamacento.

Suspirei, já não achando mais muita graça da travessura. Estávamos entre os limites, das nossas terras e as dos lake quando um barulho me fez parar.

Barulho não, relincho.

Exatamente surgido do nada, á poucos centímetros de mim; erguia-se uma bela espécime de cavalo negro lustroso. Digno do seu cavaleiro e provável dono. A voz forte-imperiosa, e incrivelmente doce ao fazer seus pedidos ao bicho. Ele tentava acalmar o animal, parecendo a cada segundo mais indomável.

Instintivamente me protegi com braços e mãos, imóvel no mesmo lugar. O que pareceu uma eternidade. Quando sentir o desconhecido tocar o meu ombro chamando minha atenção:

— Srta, você estar bem?

Aturdida, olhei para o estranho. Ele tinha descido do cavalo, que agora pastava algum metros de distância. Sua presença, era forte e intimidante. Mas não parecia com os peãos de nem uma fazendas próximas. Mesmo com o corpo definido revelado pela transparência do tecido molhado, ele não parecia um deses brutamontes. Com certeza não era um qualquer. O tipo de cavalo e o corte refinado das suas roupas apontava algum tipo de poder financeiro.

— Tão bem, quanto alguém que quase foi pisoteada por esse seu cavalo estúpido! - resmunguei, ao finalmente reencontrar minha voz. Que tipo de pergunta idiota era essa se eu estava bem ?

Um misto de incredulidade e raiva, brilharam nos seus olhos frios azuis quando me encarou. Não liguei, ao invés disso olhei para os lados. E nem sinal de Gustavi. De fato, ele devia estar tão animado em chegar primeiro lugar que só haverá de sentir minha falta quando quisesse exibir sua Vitória e não ver ninguém atrás sí.

Era um alívio, o garoto não precisaria presenciar nemhuma discursão.

— Estar me repreendendo ? - Perguntou ele, interrompendo meus pensamentos. Sua voz cadência com um sotaque carregado. O tom em que havia feito a pergunta soava como uma grande piada. — A srta que apareceu corredo do nada, e ainda vestida assim. - Apontou para o meu vestido.

Nesse momento tive certeza que estava Corada, meu rosto apimentado entre vergonha e raiva. Eu sabia que assim como as roupas de Gustavi e o estranho, meu vestido também deveria ter transparência mostrando, e marcando mais que a decência permitia. Comecei a mexer nos babados do busto, nervosamente.

— Estou. - Confirmei, irritada. — Se você é um idiota que não sabe domar o cavalo que montar, é melhor não fazê-lo. Quanto a correr, posso o fazer quando bem entender. Uma vez, que essas são minhas terras. O que não é o seu caso.

Dessa vez, o semblante do estranho fechou totalmente. Parecia até, que as nuvens nubladas do céu desceram para cobrirndo-lhe o rosto. Quando seus olhos encontraram os meus, tive a impressão de que estavam mais azuis.

— A Srta tem uma língua muito impertinente. - Ele disse friamente, e como se concordado com o dono o cavalo relinchou de um canto. Talvez, eu o tivesse chateado, ao chama-lo de estúpido. — É melhor tomar cuidado, você nem sempre pode encontrar uma pessoa paciente como eu. E acabar levando uma resposta nada delicada.

Involuntáriamente, soltei um riso de desdém. Sei que não deveria, mas eu não conseguir me calar e abaixar a cabeça, correndo para casa omissa e dizer " sim, senhor", " Não senhor". Sabia que na nossa província devíamos obediência a figura masculina, mas isso era um ensinamento que nunca nem minha mente, ou coração fixariam. Cautela, séria o melhor para o momento, além que era um desconhecido, poderia ter qualquer tipo de índole. Mas eu simplesmente, olhei-o em desafio.

— Você não séria capa...

Capaz, eu teria dito se as minhas palavras não tivessem sido cortadas pelo movimento brusco do estranho. Ele tomou e prendeu meu dois pulsos ao seu peito, e os segurou fortemente sem delicadeza alguma. Doia, mas recusei-me a gemer ou me intimidar.

— Isso, é o modo não paciente. Agora, cadê as suas palavras malcriadas? - Perguntou com seus olhos, iguais gotas de gelo. Encarando-me, atentos a qualquer mínima reação do meu rosto. — Seus olhos estão arregalados, respiração curta, boca entreaberta. - O homem enumerou. — Aposto que nunca levou nem um tapa na vida?

Algo no seu tom irônico, foi o estopim para acordar a minha raiva. Movida por impulso eu o chutei e nada, impedia o estranho de virar um tapa de volta. Ao invés disso, ele só me soltou com um ar surpreso.

Não perdi tempo em correr direto para cerca de arrame farpado, que dividia no propriedade e as dos Lake. Na pressa, só ouvir o som de tercido rasgar. Quando olhei, um bom pedaço da saia do vestido havia ficado para trás. Numa última olhada para o estranho, suas palavras me voltam a mente "Aposto que nunca levou nem um tapa na vida." dissera. Não um, mais vários, pensei.

¿₩₩₩₩₩₩₩¿

Ao chegar na casa grande, eu ofegava miseravelmente. Havia corrido todo o caminho sem nem olhar para trás ou muito menos parar.

Enfrente aos degraus da entrada, Nita os varia tranquilamente de costas para mim. Sua figura franzina para idade que tinha. Os cabelos castanhos, sempre amarrados firmemente na nuca, olhos astutos e gentis. Ela era nossa governanta e tutora, morava com conosco desdes que mamãe morreu a cinco anos atrás. Quando ela se vira e seus olhar encontrar o meu, eu vi pena e medo neles. Entendi tudo. Papai havia chegado cedo, e já esperava para acerta suas contas comigo.

Nita lagou a vassoura e correu até mim. Não fazendo cerimônias, em puxa-me as orelhas dolorosamente enquanto mumurrava consigo mesma o meu estado lastimável. Fiz careta.

— Diga que o papai não chegou. - Pedir, apesar de saber que uma esperança inútil. Também não afastei suas mãos de mim. Nita poderia ser uma figura mínima, mas sabia ser assustadora.

Como esperado, ela balançou a cabeça negando. Eu queria dar meia volta e correr para cerca, mas sabia que de nada adiantaria. O lado bom foi, que pelo menos Nita esqueceu as minhas orelhas.

— Você sabe que sim. - Ela tirou algumas Folhas do meu cabelo, quando terminou continuou: — Garota, você estava se rolando na lama ? Ou o que? Mas que bagunça! Seu pai vai ficar, mas furioso quando te vi assim. Ele chegou de péssimo humor.

Fechei os olhos. Ultimamente, papai só tinha dias de péssimo humor. Ele extravasa toda essa energia em mim, e consequentemente e Gustavi que viva na barra das minhas saias.

— A não faça essa carinha Catharina. - Nita pediu. — Você sabe que apronta. E o seu pai não é lá paciente, já viu. Só sobra pra você.

—Tudo bem, ele precisa de alguém para descontar. - Disse como se não me importar-se. O que era verdade, a constante insatisfação de papai para comigo não entristecia mais. — Mas antes disso, quero saber como estar Gustavi?

— Seu pai o trancou no quarto. Ele chegou justamente, junto com a carruagem dele. O pequeno exibia essa mesma aparência lastimável. O arrastei para o banho, antes que ele tivesse castigo pior.

Não consigo me impedir de me sentir culpada, todas a inciativas tinham sido minhas. Só eu deveria ser castigada. Gustavi, era um menino sensível com algumas restrições. O que para papai eram tolices infantis.

— Agora eu vou falar com papai, também tenho um assuntos para falar com ele. Mas eu peço que fiquei com Gustavi, até eu chegar ? - Nita assentiu, embora eu visse nos seu olhos que foi formente instruída para não fazê-lo.

Sem mais palavras, lhe dei as costas e subir os degraus de dois em dois.

Dentro de casa, passei pela criadas e recusei as ofertas de quererem me tirar os sapatos e banhos quentes. Mesmo que fosse uma idéia tentadora, tive de descansar a todos e segui para o escritório de papai. Onde sabia que ele já devia me aguardar, remoendo-se de raiva a cada minuto que passava eu não chegava.

Bati uma, três vez na porta fechada do escritório mais ninguém respondeu. Quando tentei a maçaneta, estava destrancada.

Devagar, abri a porta e entrei.

E lá estava papai sentado na sua surrada poltrona, sempre com um livro em mãos. Alto, robusto, com seus cabelos brancos brilhantes, sobre a luz de um candeeiro. Na mesa atrás dele, também via uma tarça vazia de vinho e papeis espalhados por toda sua extensão. Ao olhar para mim, seu olhar era indecifrável. Ele não disse nada, só fez um leve sinal para que eu me aproxima-se. Silêncioso, o que evidência que estava furioso.

Mas lentamente que conseguir, caminhei até ele. O que só pareceu irrita-lo ainda mais, papai fechou o livro num baque surdo. Assustei-me, mas procurei não demostrar nem um indício disso.

— Catharina o que eu faço com você ? - Seu tom de voz era monótono, cada palavra dita continha tanto desgosto que em outros tempos séria o suficiente para me por aos prantos.

Mas não hoje. Onde só me ocupei em me manter calada, e olhar para meus próprios pés e crosta de lama seca que circulava as minhas botas. Eu devo ficar calada, e o deixar falar quando e o que quiser, recitei a mim mesma como um mantra.

— Olhe só para você! Parece que saiu de um chiqueiro, ou pior, que foi violada no meio do mato. - Papai olhou com repulsa para minha roupa, que tive vontade de me cobrir com as mãos. — Você acha que isso é comportamento de uma jovem moça ? Correr por ai sem limites. Como se tivesse a idade de Gustavi, que ao contrário dele; você não é um moleque. Embora aja como um. - Cada palavra sua dita, eram recebidas como tapas sem mão por mim. Contudo, me recusei a chorar até mesmo piscar. — Estou cansado desse seu modo inconsequente de agir. E estar levando Gustavi pelo mesmo caminho, o garoto estar crescendo revolto e cheio de frescuras. Sua culpa que pensa que é mãe dele, enchendo-o de mimos.

Timidamente, olhei para o rosto de papai. De repente, ele parecia extremamente exaurido como se tivesse envelhecido cem anos. Senti-me horrível pela primeira vez desde que entrei, era como se eu fosse um peso do qual ele não podia se livrar. Mas não, me proibir de pensar assim. Tudo era exclusivamente culpa dele. Foi ele, que nós abadonou de corpo presente. Preferiu, ficar amargurado e preso no seu luto eterno, ao invés de tentar viver com a perda como eu e os garotos.

Como ele pode ser tão indiferente a mim e Gustavi, seus próprios filhos? a idéia fez o meu sangue ferver. Dessa vez, quando o encarei foi diretamente.

— Não são tolices. Gustavi, sofre pela como de mamãe, tanto quanto qualquer um de nós. Embora o senhor aja, como se fosse o único a sofrer. Ignorar tudo que não seja sua dor egoísta. - Meneiei a cabeça. — Se tornou uma pessoa horrível, seca e rude. Eu nem te reconheço mais. - Cuspi as palavras, nem me importando com as suas consequências.

E foi exatamente o que aconteceu, assim que fechei a boca; papai fez menção de se levantar com o rosto contorcido de raiva. Mas então pareceu pensar melhor, e voltou a se acomodar na poltrona. Passou a mão pelo rosto, nervoso. Sentir que estava se controlado para não me bater. Realmente, apreciei seu esforço.

Peterson James, não era um homem conhecido por sua tolerância.

— Cale a boca Catharina! - Rugiu e eu recuei alguns passos, sem disfarçar meu próprio medo — Só cale a boca antes que eu te der uma surra, para você nunca esquecer. Insolente, como responder ao próprio papai? Aprenda a controlar e essas sua língua, ou levará uma surra todo dia do marido.

— Marido? Que marido? - Eu chiei entre confusão e supresa. Pensei, se não havia escutado errado.

— O que eu vou arrumar você, para ver se toma jeito. - Disse decidido. Levantando-se, ele me segurou pelo ombros, quando voltou a dizer: — Eu já te deixei fazer o que quis por tempo de mais, até o cabelo você cortou. - Papai murmurou, pegando os fios loiros curtos dos meu cabelo entre os dedos.

— Mas...O senhor não pode! - Meu tom foi suplicante. Não podia suportar a idéia de casar, com um estranho. Já poderia até imaginar o esposo meio-demônio que me seria escolhido. Na verdade, nunca tive pretensões em me casar um dia. Planejava esperar mas um ano, e quem sabe conseguir um emprego de tutora em alguma casa. Então fugiria com Gustavi... Mas agora, tudo parecia um sonho bobo e infantil.

— Claro que eu posso, garota tola. - Com um gesto irritado papai afastou-se, e começou a andar em círculos imaginários pelo lugar. — Meu erro não foi ter dado ouvido as propostas mais cedo, achava que era nova de mais. Mas agora que já é uma mulher; vou fazer o mais rápido possível. Senão, é capaz de qualquer dia desses você começar a usar calças e querer mandar na fazendo no meu lugar. - Fez um gesto tranquilizador. — No entanto, não se preocupe. Encontrarei-te um partido digno.

— Mas papa... - Tentei, mas me calei diante seu olhar de advertência. Meu coração anfundou no peito. Me perguntei, o que será que fiz de tão mau a papai além de ser eu mesma?

— Não. Isso estar decidido. - Disse impassível. Não demorou nada, para lágrimas intrusas começarem a nublar a minha visão. O que rapidamente evoluiu, em um choro compusivo. — Agora suma, não quero ver-lá até o jantar. E arrume-se, você terá uma surpresa.

Atendendo sua ordem, sair batendo a porta. Corri o mais rápido que conseguir, enquanto todos os empregados, olhavam sem entender a situação. Em algum momento escutei a voz preocupada de Nita, mas estava ocupada trancando a porta do quarto, abraçando a um Gustavi confuso.

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