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Layla, A Filha do CEO.

Layla, A Filha do CEO.

Marcia Goncalves

5.0
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105
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1
Capítulo

"Layla, uma jovem doce e alegre, foi criada em um colégio na Suíça, afastada do seu pai, Marcus, desde a morte misteriosa de sua mãe. Marcus, temendo deixar Layla sozinha no mundo, conta com a lealdade de seu melhor amigo, Gabriel, que se tornou como um irmão para ele. Gabriel, por sua vez, é conhecido por sua vida noturna agitada e por se envolver com várias mulheres. No entanto, o destino reserva segredos e mistérios para esses personagens. À medida que Layla se aproxima da verdade sobre a morte de sua mãe, ela descobre que há muito mais do que aparenta. Enquanto isso, Marcus e Gabriel são envolvidos em uma teia de intrigas e segredos sombrios, que ameaçam não apenas suas vidas, mas também o relacionamento que construíram ao longo dos anos. Em meio a encontros ocultos, revelações chocantes e perigos iminentes, Layla, Marcus e Gabriel são obrigados a enfrentar seus medos mais profundos e a confiar uns nos outros como nunca antes. Conforme a trama se desenrola, eles descobrem que nem tudo é o que parece, e que a verdade pode ser mais obscura do que jamais imaginaram. Prepare-se para uma jornada repleta de suspense, mistério e reviravoltas inesperadas. O que o destino reserva para Layla, Marcus e Gabriel? Descubra os segredos ocultos que os cercam neste emocionante romance cheio de mistério e intriga."

Capítulo 1 Layla Muller

Layla Muller

Vi estranhos, pessoas que antes eram apenas rostos sem nome na multidão, se transformarem em minha família. Eles se tornaram meu porto seguro, meu refúgio em meio ao caos. Cada sorriso compartilhado, cada palavra de conforto, cada gesto de carinho, tudo isso se entrelaçou para formar um laço inquebrável de amor e confiança.

Por outro lado, vi minha família, aquelas pessoas que deveriam ser minha âncora, se tornarem estranhos. Aqueles que uma vez me embalaram em seus braços, que me ensinaram a andar, a falar, a amar, agora pareciam distantes, como estrelas perdidas no vasto universo. A familiaridade de seus rostos se desvaneceu, substituída por uma frieza que me deixou com um vazio no peito.

Mas, apesar de tudo, continuei. Porque, no final das contas, é isso que fazemos, não é? Continuamos, apesar da dor, apesar da tristeza, apesar da perda. E, de alguma forma, encontramos a força para seguir em frente, para encontrar a luz mesmo nos momentos mais escuros. Porque, no final das contas, somos feitos de resiliência e esperança. E é isso que me mantém de pé, todos os dias.

Meu nome é Layla Muller, a única filha do renomado CEO Marcus Muller, um empresário de renome internacional e proprietário da Majestic Motors, uma das empresas de carros de luxo mais prestigiadas do mundo. Com apenas 17 anos, minha existência é um segredo bem guardado, escondido do mundo como uma joia rara. Meu pai, em sua sabedoria ou paranoia, me colocou em um colégio interno na Suíça, um santuário isolado, alguns anos após a morte misteriosa e devastadora da minha mãe, Caroline, em um acidente de carro.

A família que conheço é composta por minhas amigas e professores do colégio, um lugar exclusivo para meninas, onde cada rosto é familiar e cada risada é uma melodia que conheço de cor. Minha melhor amiga, Zoe, é a luz que ilumina meus dias. Ela é um pouco instável, como uma chama dançante, mas é a minha melhor amiga. Com ela, compartilho meus sonhos mais selvagens, meus projetos mais ambiciosos e meus segredos mais profundos. Zoe é a coragem que falta em mim, a audácia que eu admiro. Ela sempre encontra uma maneira de escapar do colégio, para flertar com algum rapaz, algo que é quase um tabu em nosso mundo isolado.

Imagine viver 17 anos cercada por meninas, sem nunca ter experimentado o doce sabor de um beijo. Essa é a vida que meu pai escolheu para mim, uma vida de isolamento que só terminará quando eu completar 18 anos, ou se algo inimaginável acontecer com meu pai, deixando-me sozinha no mundo.

Meu pai me visita de vez em quando, como um fantasma que aparece e desaparece. Aproveitamos esses momentos para sair, para saborear a companhia um do outro. Apesar de tudo, ele é um homem bom e amoroso, cujo único defeito é ter se afastado demais após a morte da minha mãe. Cada visita é um lembrete do amor que compartilhamos, mas também da distância que nos separa.

Zoe se aproxima de mim com uma expressão curiosa estampada no rosto.

Zoe: Aiii, que cara é essa?

Layla: Saudades do meu pai, já tem quase um mês que ele não vem! - Repondo com um suspiro triste. Minha voz carrega a tristeza da ausência, a falta que sinto daquele que deveria ser meu porto seguro.

Zoe levanta uma sobrancelha, seu olhar penetrante buscando desvendar os segredos ocultos por trás das minhas palavras.

Zoe: Hum... Meio estranho isso, depois que ele começou a namorar, acho que isso é ciúmes! - Ela sugere, provocando uma pontada de desconforto em meu coração.

Layla: Eu... Eu não tenho ciúmes, eu quero que meu pai seja feliz... Só tenho medo que ele me esqueça! - A tristeza em minha voz é palpável, revelando a insegurança que me consome.

Zoe me abraça com força, tentando me confortar.

Zoe: Não fica assim! Seu pai te ama! - As palavras são um bálsamo para minha alma ferida, mas a dúvida persiste em minha mente.

Com um nó na garganta, questiono.

Layla: Ama? Então por que me colocou aqui? - A dor transparece em minhas palavras, a sensação de abandono que se intensifica a cada dia.

Zoe tenta encontrar as palavras certas para me consolar.

Zoe: Talvez, ele só quisesse te proteger das maldades do mundo... - Sua voz é suave, carregada de compreensão e empatia.

Eu solto um suspiro resignado.

Layla: Talvez! Mas ele não pode me manter em uma bolha! Eu quero viver, sonhar, ser feliz, conhecer alguém! - Minhas palavras são um grito de liberdade, uma manifestação dos desejos que ardem em meu coração.

Zoe suspira, compartilhando minha frustração.

Zoe: Falta só alguns meses... - Ela tenta encontrar consolo em suas próprias palavras, mas a espera parece uma eternidade.

Corrijo, com um toque de ironia em minha voz.

Layla: 11 meses! Já você... - A frustração transborda em minha voz, a sensação de estar aprisionada se torna quase insuportável.

Zoe resmunga, frustrada consigo mesma.

Zoe: 9! - Seu tom de voz reflete a impaciência que também a consome.

As duas se abraçam, compartilhando a frustração e a tristeza que as cercam. Em seu abraço, encontram um conforto momentâneo, uma força para continuar enfrentando as adversidades que a vida lhes impõe.

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