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Ouço barulho de passos, tão baixo que mal escuto. Viro para o outro lado da cama puxando a coberta. Que frio é esse? O barulho de passos aumentará. O que está acontecendo? Eu só preciso de algumas horas de sono. É pedir muito? Ouvia vozes e mais passos e por vezes passavam em frente à minha porta. Pelo visto não vou mais dormir.
Seja lá o que tenha acontecido é melhor eu ir ver logo. Que sabe não é coisa boba e eu volto a dormir. Que seja algo bobo, por favor. Pelo menos não se ouvia barulhos de tiro, me levantei da cama, como eu estou só de calcinha e uma regata, fui no meu closet e peguei um short.
Eu me atrapalho um pouco para me vestir. Além de estar com sono, eu também estou curiosa para saber o que tem de errado. Tento ser mais rápido do que posso, mas mal terminei de colocar meu short e a porta foi aberta. Devin apareceu com uma cara nada boa. Fico até com medo de saber o que aconteceu.
- Luna, estamos com um problema. - Devin diz sério, quando está sério não é coisa boa. - Ou melhor, um grande problema.
- O quão grande é?
No fundo eu não gostaria de saber a resposta, porque está na cara que as coisas não estão boas e eu não vou poder voltar a dormir. Ele respirou fundo.
- Roubaram mais da metade do nosso carregamento. - Mais que merda… - E roubaram todo o dinheiro da boate central.
Não! Isso não.
- Quanto tinha na boate?
- 1 bilhão!
Meu Deus. Estávamos com essa grande quantia, porque tivemos problemas para poder transportar, mas com a segurança que tem lá. Devin só pode estar brincando comigo.
- Fora que com esse dinheiro – Chris continuou falando – A gente ia usar para pagar uma parte dos vermes que nos ajudaria com o carregamento da semana que vem, pagar a outra metade dos vermes da fronteira e os deputados que iriam expandir os nossos negócios.
Estou ferrada! Totalmente ferrada! Ferrada é pouco. Muito dinheiro perdido e muita gente para pagar. Eu me sento na cama respirando fundo. Sem chances de voltar a dormir.
- Sabem quem foi?
Devin deu um sorriso, mas sem emoção.
- Leon Morse
Não pode ser. Dessa vez olho para Devin suplicando com o olhar para que ele me dissesse que está brincando, mas não. Devin negou com a cabeça. Droga! Leon era ou é um dos caras que mais nos dá trabalho. Temos dores de cabeça com os deputados, eles enchem o saco tentando conseguir mais dinheiro para gente. Leon é diferente, ele é um competidor de altura. Um inimigo do mesmo nível. Todo cuidado é pouco.
Há anos ele não dava a cara. Por que agora?
Ficar aqui parada não vai ajudar. Talvez eu mesma faça essa pergunta cara a cara com ele. Quem sabe? Está na hora de eu agir, não posso e nem vou deixar esse império cair por causa dele. Não mesmo!
Me levantei e encarei o Devin.
- Devin, quero que você entre em contato com o Zac e avise que quero falar com ele urgentemente. - Começo a dar as ordens. - Quero o Cory, na boate central com muitos seguranças. Quero que aquele lugar volte a funcionar o quanto antes...
- Não deveríamos fazer isso, Luna.
Olho para ele erguendo uma sobrancelha. Não posso deixar a boate parada. Preciso recuperar esse dinheiro.
- Tempo é dinheiro e eu odeio perder dinheiro – Eu falo firme.
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